JOHANNESBURGO
Devido ao regime fechado estabelecido pelo ditador coreano Kim Jong-Il, a seleção da Coreia do Norte – primeira adversária do Brasil no Grupo G da Copa do Mundo da África do Sul – teve muitas dificuldades para encontrar fornecedor de material esportivo para o Mundial.
Com problemas de fornecimento da antiga patrocinadora, a chinesa Erke, a equipe procurava nova empresa. Cogitou-se que a espanhola Astore – que estampou sua marca no uniforme norte-coreano no amistoso diante da Grécia, na última terça-feira, seria a nova responsável pelo material esportivo da Coreia do Norte, mas não foi confirmado.
No entanto, o diretor de vendas da empresa espanhola, Michel Gogniat, negou o acordo com a equipe e disse que os uniformes usados no amistoso não foram comprados diretamente com os espanhóis e sim por meio de um intermediário chinês, que repassou o material aos norte-coreanos.
Mas segundo a imprensa coreana, a Coreia do Norte já tinha fechado contrato com a Legea – empresa de material esportivo da Itália, que patrocina times como a seleção da Bósnia e a equipe italiana do Catania.
Porém, o gerente de mar-keting da empresa, Lorenzo Grimaldi, ainda não sabe se a nova camisa da equipe estará pronta para a estreia na Copa, diante do Brasil, no dia 15 de junho.