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Conversão de veículos para GNV volta a ser vantajosa na Capital

Conversão de veículos para GNV volta a ser vantajosa na Capital

Laís Camargo

07/04/2011 - 00h02
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O consumidor foge por todos os lados do aumento de preço dos combustíveis: muda para carro flex, coloca aditivo, e até deixa o carro descer a rampa “na banguela”. Mas no último mês não teve jeito. O etanol está quase alcançando o preço da gasolina – que também está alto – e a saída vem sendo a conversão para Gás Natural Veicular, GNV.

De fevereiro de 2006 para fevereiro deste ano, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS), a frota de veículos com GNV aumentou 16% em Mato Grosso do Sul e alguns carros já vêm com o equipamento instalado de fábrica. Atualmente, apenas quatro oficinas fazem o serviço de conversão em Campo Grande, mas colocar GNV no veículo envolve outros trâmites.

Primeiro é preciso uma Autorização para alteração de características em veículos, que deve ser feita no no Detran e custa R$ 36,25. Então o motorista faz a conversão, que custa em torno de R$ 2 mil. Em até 30 dias o motorista deve voltar ao Detran e pagar a taxa de emissão de CRV/CRLV com valor de R$ 112,03. Depois, o veículo deve passar por inspeção no Inmetro e no Detran, que custa entre R$ 350 e 400. Somente então o veículo está legalizado para circular.

Anualmente o gasto passa a ser de R$ 80 com a inspeção do Inmetro. Os preços da conversão não conquistam o consumidor de imediato, mas a economia de combustível é gritante. Um carro com GNV anda quase o dobro do que andaria com o mesmo valor em reais de etanol, por exemplo.

Para comparar os valores, em um posto de gasolina na Avenida Fernando Correa o litro da gasolina custa R$ 2,89, do etanol R$ 2,44 e o metro cúbico do GNV está R$ 1,74. “As conversões aumentaram 20% com relação a janeiro. Quando começaram as conversões, no final de 2005, o preço era mais alto, só existiam kits novos. Hoje o pessoal prefere os de segunda mão”, aponta Celésio Arcanjo Mordignon, dono de um estabelecimento que faz conversões na Capital.
 

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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