Economia

HENRIQUE MEIRELLES:

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Contenção monetária começou há um ano

Contenção monetária começou há um ano

Redação

18/04/2011 - 16h49
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O ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles disse hoje (18) que as medidas de contenção monetárias promovidas pelo governo, na tentativa de conter a alta da inflação, começaram há cerca de um ano, ainda durante seu mandato na instituição. “O aperto monetário na realidade começou em abril [de 2010]. Subiram a taxa de juros e o compulsório bancário [dinheiro dos bancos retido no Banco Central]”, disse ele.

Meirelles participa da conferência Brazil Summit 2011, em Nova York. Foi a primeira palestra pública de Meirelles desde que deixou a presidência do BC, ocupada por Alexandre Tombini, que assumiu o cargo em janeiro.

Desde abril do ano passado, a taxa básica de juros (Selic) subiu três pontos percentuais para o atual patamar de 11,75% ao ano, numa tentativa de conter a pressão inflacionária. Projeções indicam que o aumento dos preços deve superar, neste ano, o centro da meta de inflação, de 4,5%.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a Selic, ocorrerá ainda nesta semana, e analistas preveem um novo aumento da taxa básica para frear a inflação.

“É normal que apontem momentos em que o BC subiu juros excessivamente ou não cortou os juros suficientemente. É um debate normal. Mas o que interessa é o resultado. E o resultado é que, em oito anos [de permanência de Meirelles] no BC, a inflação sempre esteve em torno da meta. Portanto, o BC cumpriu a sua missão”.

O ex-presidente do BC negou informações de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou alta dos juros no final de seu governo, em dezembro de 2010. Segundo ele, nunca houve orientações neste sentido. “Aquilo não procede e a autonomia do Banco Central é fato público e notório durante todo aquele período”.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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