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Conta de luz ficará 17,49% mais cara em MS

Conta de luz ficará 17,49% mais cara em MS

Clodoaldo Silva/Edivaldo Bitencourt

06/04/2011 - 09h30
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A conta de energia elétrica de 815 mil consumidores sul-mato-grossenses, de 73 municípios, vai sofrer reajuste médio de 17,49% a partir desta sexta-feira. O tarifaço será maior, de 18,57%, para os 653,6 mil residências, conforme o aumento autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) ontem. O reajuste será superior ao pleito de 17,56% solicitado pela Empresa Energética de mato Grosso do Sul (Enersul). Os consumidores de alta tensão vão pagar 14,82% a mais.
Os consumidores vão arcar com as consequências da devolução de R$ 151,2 milhões, que foram cobrados indevidamente pela concessionária após erro no cáculo da revisão tarifária de 2003 a 2008. Conforme o relator do processo e diretor da Aneel, Romeu Rufino, a devolução elevou o percentual do reajuste em 5,16 pontos percentuais, de 12,33% para 17,49%. “Ele (o ressarcimento) deixa de existir, por isso faz o componente financeiro ser tão importante”, justificou-se Rufino.

Inflação
Nos últimos nove anos, a conta de energia elétrica teve aumento de 186% no Brasil, enquanto a inflação acumulada foi de 86%. Nunca o órgão regulador considerou o fator inflacionário para beneficiar o consumidor. No entanto, neste ano, o relator recorreu ao IGPM para conceder reajuste maior à Enersul. Ele argumentou que, entre 2007 e 2011, a energia em Mato Grosso do Sul subiu menos que a inflação. O IGPM ficou em 31,14% no período, enquanto o reajuste foi de 16%.
O aumento deste ano é 11,48 pontos percentuais superior à inflação oficial (6,01%), medida pelo IPCA, e quatro vezes superior a meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central. “Achamos o percentual muito alto, mas somos os guardiões da lei e do contrato. Fizemos ações tentando reduzir, mas não fomos bem sucedidos”, explicou-se o relator do processo.
O percentual autorizado à Enersul é 10,25 pontos percentuais acima dos 7,24% concedidos à Cemig, concessionária responsável pelo fornecimento de energia a 7 milhões de consumidores em Minas Gerais. Até o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, tentou justificar o tarifaço da Enersul. “No processo de reajuste temos pouca margem de manobra, nossa função é respeitar os contratos, a função voluntarista da agência vai cair em ações judiciais. Não gostamos de ter tarifas elevadas, mas é nossa função cumprir os contratos”, disse, ao responder aos questionamentos dos deputados estaduais Marquinhos Trad (PMDB) e Paulo Corrêa (PR), que foram à Brasília acompanhar a reunião.

Segunda maior
Com a decisão da Aneel, a tarifa cobrada pela Enersul passa a ser a segunda maior do país, com custo de R$ 0,4309 o quilowatt/hora, abaixo do valor cobrado pela Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A, de R$ 0,43907. “Ficaremos em segundo até o reajuste de outras distribuídoras, que começam a ocorrer ainda este mês. Devemos ficar em 12 ou 13 no ranking depois de junho”, destacou Trad, completando que “eles estão restritos a contratos, eles ficam congelados, engessados dentro do contrato. O que deu para fazer contratualmente foi feito”.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

Divulgação

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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