Campo Grande precisa, com urgência, de pelo menos 2 mil novos profissionais na indústria da construção civil. O setor vem sendo favorecido com aquecimento “excepcional” nas obras há mais de um ano. A estimativa é de Samuel da Silva Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande – Sintracom. Até o mês de julho, segundo ele, serão necessários mais 3 mil trabalhadores no mercado, totalizando 5 mil contratações só neste primeiro semestre.
O problema, segundo ele, é que a Capital não conta com profissionais disponíveis. É preciso ampliar os cursos de formação de mão de obra. Diante da situação, o Sindicato encaminhará ofício à Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul – FIEMS e ao Sinduscon (sindicato patronal da construção civil) solicitando a abertura de novas vagas nos cursos de formação profissional existentes.
“A situação é de emergência. O mercado precisa e não temos profissionais disponíveis para ocupação imediata”, comentou Freitas, que sugere a entrada de número maior de mulheres nos cursos de formação. Ele pede também que os empresários deem oportunidade de emprego para estas trabalhadoras.
Campo Grande conta hoje com cerca de 30 mil trabalhadores na indústria da construção civil. Destes, apenas 60% atuam de maneira formal.