A Polícia Civil concluiu hoje (7) o inquérito policial que apura a morte do investigador Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos. Lotado na Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), o policial foi assassinado com três tiros na noite do dia 28 de janeiro, no bairro Campo Nobre, em Campo Grande (MS), vítima de uma emboscada armada por integrantes de quadrilha especializada em roubos de joias.
Dirceu investigava de forma velada o furto de joia avaliada em R$ 80 mil, ocorrido em 7 de janeiro, na Capital, junto com o amigo e também investigador Osmar Ferreira, 39 anos, quando foram reconhecidos e rendidos por 7 acusados, entre eles um adolescente de 15 anos de idade. O policial foi executado com três tiros, sendo que dois atingiram a cabeça e um o abdômen. Osmar conseguiu escapar dos bandidos, fugiu e pediu apoio aos policiais da DERF (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), unidade de lotação de ambos. Quando os policiais chegaram ao local dos fatos Dirceu já estava morto.
Cleber Ferreira Alves, 36 anos, Lúcia Helena Barbosa Gonçalves, 50 anos, Renato Ferreira Alves, 21 anos, Geovani de Oliveira Andrade, 18 anos, Alexandre Gonçalves Rocha, 19 anos e Alexandro Gonçalves Rocha, 21 anos, o travesti Alexia, todos acusados de envolvimento no crime foram presos em flagrante e tiveram as prisões e internação decretadas pela justiça. Todos os detalhes das investigações serão divulgados durante uma entrevista coletiva com os delegados responsáveis pelo caso, João Reis Belo e Jairo Mendes, na próxima segunda-feira (10), às 10h, na sede Delegacia Geral de Polícia Civil, no Parque dos Poderes.