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Com sinal verde de Lula para atacar Alckmin, Padilha vai ao interior

Com sinal verde de Lula para atacar Alckmin, Padilha vai ao interior

FOLHA PRESS

07/02/2014 - 18h00
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Após deixar o Ministério da Saúde no início da semana, o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, recebeu sinal verde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de dirigentes do partido para travar embate direto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), um de seus principais adversários na disputa em 2014.

Durante o primeiro dia da caravana que fará pelo Estado, Padilha afirmou que os baixos níveis de água nos reservatórios de São Paulo são resultado da "falta de planejamento e investimento" do governo tucano.

"A caravana não é do PT, mas de todos aqueles que não aguentam mais esperar que as obras aconteçam numa velocidade maior, daqueles que estão percebendo que, pela falta de planejamento e investimento, até falta de água está acontecendo em São Paulo, e esse racionamento tem um impacto decisivo na produção da agricultura, da indústria, e até na saúde e educação", disse o ex-ministro.

Padilha criticou ainda a política de educação no Estado. Para ele, o PSDB foi "incapaz de construir políticas contínuas e duradouras" para o setor.

"Nos últimos 20 anos, o Estado de São Paulo perdeu a chance de dar um grande salto na educação. São Paulo foi governado por um partido que foi incapaz de construir políticas contínuas e duradouras para a educação. As crianças não podem perder a oportunidade de ter um governo do Estado comprometido com a educação".

Caravanas

Foi na cidade de Igarapava, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, que Padilha iniciou a Caravana Horizonte Paulista, que tem o objetivo de reforçar sua imagem nas cidades em que o PT tem pior desempenho eleitoral e reunir subsídios para seu futuro programa de governo.

O primeiro trecho durará oito dias e passará por 13 municípios.

Todas as cidades que serão visitadas por Padilha até sexta-feira da semana que vem, quando a caravana chega a Campinas, foram palco de derrotas de Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo paulista em 2010.

A ideia é percorrer inicialmente as cidades do interior em que o PT está em desvantagem em relação ao PSDB para que, em junho, quando começa oficialmente a campanha eleitoral, a caravana chegue à capital paulista e à região metropolitana de São Paulo, hoje com forte presença petista.  

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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