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Com indústria e Copa, turismo de negócios supera o de lazer

Com indústria e Copa, turismo de negócios supera o de lazer

FOLHA ONLINE

25/04/2011 - 01h15
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Com a expansão de indústrias como as petrolífera e siderúrgica e a proximidade da Copa e da Olimpíada, o turismo no Rio de Janeiro bate recordes e tem novo perfil.

Embora ainda seja forte, o turismo de lazer perdeu terreno para o de negócios. Hóspedes a trabalho já representam a maioria e são responsáveis por 65% da ocupação nos hotéis da cidade em 2011.

Na década passada, a situação era bem diferente. O turismo de negócios respondia por até 30% dos visitantes, e as viagens a passeio dominavam o cenário turístico.

"Havia décadas vinha sendo feito um trabalho para mudar isso. Foi uma ação de longo prazo, com investimentos em centros de convenções e quartos para receber executivos", diz Alfredo Lopes, presidente da ABIH-Rio (associação dos hotéis).

Com a rede hoteleira preparada, faltava o incremento dos negócios. Copa e Olimpíada são a cereja do bolo, mas os ingredientes principais são os setores petrolífero, siderúrgico e metalmecânico. Ainda que muitos projetos novos estejam no interior, gera reflexos na capital.

"É um processo duradouro, não é algo pontual. Há um boom de investimentos, e ainda teremos esses grandes eventos esportivos", observa Tatiana Costa, diretora de vendas do Marina Hotéis.

A rede hoteleira do Rio vive o melhor momento em 30 anos, ressalta Lopes. A ocupação média em 2011 gira em torno de 75%. O Carnaval em março estendeu a alta temporada. Na Semana Santa, a ocupação média chegaria a 94%, segundo a ABIH-RJ.

As projeções para o restante do ano são otimistas. O calendário de eventos tem diversas feiras e congressos.

No mês que vem, a apresentação de Paul McCartney deve aumentar o movimento. Em julho, o sorteio das eliminatórias para a Copa-14 vai trazer movimento. Em setembro, o Rock in Rio já esgotou as reservas em alguns hotéis.

Para alguns empresários do setor, a cidade não terá baixa temporada. O período de junho a agosto -quando, em média, 55% dos quartos ficam ocupados- deve ter movimento recorde.

"É exagero dizer que não haverá baixa temporada. Mas será um movimento muito bom para o período", diz Alban Dutemple, gerente do Sofitel Copacabana.

Dutemple ainda diz que a desvalorização do dólar ajudou a reduzir o chamado turismo clássico e que o Rio é uma cidade cara. Com o real apreciado, os custos para os turistas ficam ainda maiores.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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