É um desespero. De um
dia para o outro o pequeno
não para de se adoentar. São
pneumonias, otites, sinusites,
problemas intestinais.
E como se não bastasse a
grande lista de infecções,
elas são frequentes e dão
a cara mais de duas vezes
ao ano. Cuidado: o que poderia
parecer uma simples
queda na imunidade do filhote
pode, ser na verdade,
manifestação das chamadas
síndromes de imunodeficiência
primária. E, para recuperar
a vida saudável do
bebê, elas precisam de tratamento.
O sistema imune é bastante
complexo e envolve desde
órgãos como a pele e o tubo
digestivo até as diferentes células
de defesa do sangue. As
síndromes de imunodeficiência
primária são caracterizadas
por uma falha genética
nesse sistema imune – seja
por uma menor produção de
células de defesa, seja pela
produção de células que não
exercem sua função adequadamente
– facilitando a invasão
de microorganismos
Tipos
As imunodeficiências são
divididas em dois tipos: primária
(congênita) e secundária
(adquirida). A imunodeficiência
primária é aquela
adquirida no nascimento
por causas genéticas (mas
nem sempre é manifesta nos
pais). Já a secundária é resultado
da ação de fatores externos,
e geralmente, vinculada
a doenças como desnutrição,
leucemia, Aids, ou ao uso de
drogas imunossupressoras
utilizadas nos tratamentos
contra o câncer.
Por representar uma falha
no sistema imunológico,
crianças que sofrem de imunodeficiências
apresentam
um número grande de infecções,
sejam elas respiratórias
como otites, pneumonias
ou sinusites repetidas,
sejam infecções intestinais
ou de pele. Essas infecções
são mais frequentes que o
normal, manifestam-se em
um grau mais grave que o
habitua l e com resposta
mais lenta aos antibióticos
convencionais.