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Cientistas criam algoritmo que rastreia crimes e até epidemias

Cientistas criam algoritmo que rastreia crimes e até epidemias

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Cientistas na Suíça informaram nesta sexta-feira ter desenvolvido um software capaz de rastrear rapidamente até a origem suspeitos de terrorismo, vírus de computador, fontes de boatos e até mesmo doenças infecciosas.

"Usando nosso método, podemos descobrir a origem de todos os tipos de coisas que circulam em uma rede apenas 'ouvindo' um número limitado de membros da rede", explicou o pesquisador português Pedro Pinto, da Escola Politécnica Federal de Lausanne.

O programa, conhecido como um algoritmo, funciona rastreando o caminho percorrido por uma informação a partir da fonte.

Um fator-chave é usar o tempo no qual os dados são transmitidos de emissor para receptor para ajudar os investigadores a seguirem o caminho da forma mais direta possível, eliminando rotas falsas.

Em artigo publicado no periódico científico Physical Review Letters, a equipe de Pinto testou o algoritmo em um conhecido labirinto de dados para ver se a ferramenta conseguiria apontar os indivíduos por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos.

"Ao reconstruir a troca de mensagens dentro da rede do 11 de setembro, extraídas de notícias publicadas, nosso sistema deu os nomes de três suspeitos em potencial: um dos quais foi apontado como o mentor dos ataques, segundo a investigação oficial", afirmou.

Tomando sites de relacionamento como outro exemplo, Pinto disse que indivíduos poderiam usar o algoritmo para descobrir quem iniciou um boato postado para 500 contatos examinando os posts recebidos por apenas 15 a 20 deles.

O mesmo algoritmo poderia ser usado, ainda, para identificar a origem de mensagens indesejadas na internet ("spams") ou de um vírus de computador, explicou Pinto, pesquisador de pós-doutorado do Laboratório EPFL de Comunicações Audivisuais.

A inovação também pode ser usada para ajudar epidemiologistas, acrescentou. Pinto rastretou a fonte de um surto de cólera, na África do Sul, após aplicar a fórmula na água e nas redes de transporte.

A criação também poderia ser aproveitada por publicitários especializados em campanhas de marketing viral, facilitando sua localização antecipadamente, disse Pinto.

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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