O valor da cesta básica
aumentou, em janeiro, comparado
a dezembro último,
em dez das 17 capitais onde
é realizada a Pesquisa Nacional
da Cesta Básica pelo
Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese).
A maior alta foi em Goiânia
(4,61%), seguida por
Salvador (1,43%), Florianópolis
(1,10%) e João Pessoa
(0,79%).
Comparado a igual período
do ano passado, houve
redução nas 17 capitais,
com destaque para Belo
Horizonte (-11,35%) e Goiânia
(-9,38%). Apesar de a
capital paulista estar entre
as cidades com queda, em
janeiro, nessa localidade
a cesta é a segunda mais
cara do país (R$ 225,02). O
maior valor foi constatado
em Porto Alegre ( R$ 236,55),
em terceiro aparecem Vitória (R$ 217,20) e Manaus
(R$ 216,53).
Pelos cálculos do Dieese,
a correção do piso do
salário mínimo em 9,68%,
em janeiro, que elevou o
teto para R$ 510, implicou
redução da jornada necessária
para o trabalhador
comprar os produtos da
cesta básica, passando de
114 horas e 26 minutos, em
dezembro, para 86 horas e
48 minutos, em janeiro.