Economia

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Cesta básica registra acréscimo de 2,14% nos preços

Cesta básica registra acréscimo de 2,14% nos preços

da redação

05/05/2011 - 13h01
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O custo da Cesta Básica Alimentar Individual em Campo Grande registrou um acréscimo de 2,14% no mês de abril em relação ao mês anterior (março). De acordo com a pesquisa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, e da Ciência e Tecnologia (Semac), no quarto mês do ano o conjunto de 15 itens de gêneros alimentícios básicos necessários ao consumo de um indivíduo custou R$ 257,48; em março, esse valor foi de R$ 252,08.

As variações acumuladas registraram percentuais positivos: nos últimos 12 meses 9,23%, nos seis últimos meses 12,50% e no ano 7,75%. No mês de abril/11 a pesquisa assinalou alta em nove dos 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar: batata 22,42%; macarrão 10,35%; margarina 8,20%; sal 7,50%; carne 2,48%; alface 2,29%; açúcar 2,25%; leite 1,67% e feijão 1,49%. Os produtos que acusaram queda de preço: arroz 4,16%; tomate 3,76%; laranja 2,41% e banana 0,38%. Pão e óleo mantiveram seu preço.

As chuvas em excesso ocorridas no período atrasaram a colheita da batata com quebra de produção, o que elevou seu preço em 22,42%.

Alta de 10,35% do macarrão foi consequência da oferta exagerada de algumas marcas do produto no mês anterior. Isso ocorreu devido ao excedente de estoque da farinha de trigo (safra 2010), daí a desova do produto no mercado varejista.

O arroz está com maior oferta no mercado interno e o câmbio em baixa também barateou a importação da Argentina, o que fez com que seu preço registrasse queda de 4,16%.A colheita da safra de tomate no período obteve resultados positivos aumentando sua oferta e consequente queda de preço em 3,76%.

Nos últimos 06 meses, os produtos que apresentaram maiores altas foram: tomate, alface, açúcar, óleo e banana. Destacamos também os produtos em queda: feijão e arroz.

Quanto à renda mensal, a pesquisa constatou no mês em questão que o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 545,00 (quinhentos e quarenta e cinco reais) comprometeu 47,24% do seu salário em abril/11 para aquisição da Cesta Alimentar, restando-lhe R$ 287,52 (duzentos e oitenta e sete reais e cinquenta e dois centavos) e no mês anterior este gasto representava 46,25% para atender suas outras necessidades básicas, como água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros.

Com o objetivo de avaliar o poder de compra do salário mínimo na aquisição de alimentos necessários à manutenção de um indivíduo-padrão, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) elabora mensalmente o custo da Cesta Básica Alimentar em Campo Grande – MS.

A Cesta Alimentar campo-grandense é composta por 15 itens de gêneros alimentícios básicos, definidos com base no dcreto-li n° 399/38 de 30/04/1938, que dispõe sobre a fixação do salário mínimo, bem como sobre a lista de provisões necessárias à alimentação diária do trabalhador adulto. A escolha destes 15 produtos da pesquisa foi definida levando-se em conta também a cultura alimentar da região, considerando as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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