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Cesta básica
está 12%
mais cara

Cesta básica
está 12%
mais cara

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A inflação medida pelo que o consumidor paga ao comprar gêneros da cesta básica é bem maior que a inflação registrada nos índices oficiais. É o resultado dos números divulgados nesta quinta-feira (09) pelo Dieese, o departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos.

Em 2013, o brasileiro sentiu o peso da inflação no básico: a alimentação. O preço da cesta básica subiu nas 18 capitais pesquisadas. Em 16 delas, a alta passou do índice de inflação estimado para o ano.

“Já é o segundo ano que você tem alta do valor dos produtos básicos. Acho importante ressaltar que eles pesam mais para as famílias de baixa renda”, diz Patricia Lino Costa, economista do Dieese.

O aumento do salário mínimo no ano passado não acompanhou a variação dos preços dos 13 produtos que fazem parte da cesta básica. Por isso, em São Paulo, o custo desses alimentos comprometeu em 2013 mais de 48% do salário mínimo. A maior alta foi a da farinha de trigo, que subiu mais de 30%.

A explicação para a alta está no dólar mais alto e no clima, que jogou pras alturas os preços pelo Brasil.

Salvador foi a capital brasileira que registrou o maior aumento da cesta básica: 16,74%. O valor chegou a R$ 265,13. Um dos alimentos mais consumidos na cidade e em todo o estado da Bahia, a farinha de mandioca, subiu 115,58% em 2013.

Natal teve a segunda maior alta no valor da cesta. Só o preço da banana disparou 73,89%. Um quilo no começo de 2013 saía por R$ 1,80, hoje passa de três reais.Muitos consumidores resolveram tirar a fruta do cardápio. Segundo os feirantes, as vendas caíram 40% no ano passado.

Em Campo Grande, a cesta básica ficou 12% mais cara. Foi a terceira maior alta entre as cidades pesquisadas. A população sentiu o impacto nas padarias. A farinha de trigo subiu 55%, o que puxou para cima o preço do pãozinho. O leite também aumentou quase 20% no último ano.

O Rio de Janeiro ficou em quarto lugar na lista, com alta de 11,95% no total da cesta. Os cariocas gastaram mais com a carne bovina, que teve aqui o maior aumento na região sudeste. Outro item que subiu bastante foi o tomate, que ficou 20% mais caro no ano passado.

Porto Alegre teve só o quinto maior aumento, mas foi o suficiente para fazer a cesta básica mais cara de todo o país, custando R$ 329,18. A principal culpada foi a batata. Para conseguir pagar por ela e pelos outros 12 itens da cesta pesquisados, o porto-alegrense precisou trabalhar 116 horas e 49 minutos.

Na maior parte das cidades caíram os preços do café, do açúcar e do arroz. Para a economista Marianna Costa, 2014 deve trazer um alívio. “A safra deve ser muito boa no Brasil, a safra deve ser excelente nos Estados Unidos, e não há perspectiva de nenhum fator climático que altere muito essa safra”.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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