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Celulose e cana puxaram exportações no Estado

Celulose e cana puxaram exportações no Estado

Carlos Henrique Braga

20/03/2011 - 00h02
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O crescimento nas vendas de celulose, milho e açúcar de cana turbinaram as exportações de Mato Grosso do Sul no mês passado, melhor fevereiro da história, com vendas totais de US$ 184,1 milhões (R$ 303,7 milhões). Juntos à carne bovina desossada, os produtos representaram 55,2% dos itens remetidos ao exterior no último bimestre.
No ano, MS soma US$ 354,3 milhões exportados, resultado 64,8% superior ao do mesmo período de 2010 (US$ 214,9 milhões), segundo informações consolidadas da balança comercial, divulgadas ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A expansão de 939,7% no total vendido fez a pasta química de madeira, obtida da celulose, subir para o 1º lugar do ranking de exportados, no primeiro bimestre deste ano. O item disparou de US$ 5,9 milhões de receita, entre janeiro e fevereiro de 2010, para US$ 61,7 milhões, aumentando seu peso nas exportaçõe do Estado de 2,76% para 17,44%.
Outra disparada teve o açúcar da cana (104,9%), que pulou de US$ 27,9 milhões (12,98% de participação) para US$ 57,2 milhões, com 16,14% do bolo dos exportados.
Apesar de 6º na lista, o milho impressiona pela alta de quase 50 vezes sobre a comercialização do ano passado. O montante pago pelo grão foi de R$ 452,3 mil para R$ 21,5 milhões ou de 0,21% de participação para 6,08%.
Minérios de ferro e carne bovina sem osso continuam na elite da lista de exportações, porém com resultados mais magros. O primeiro aumentou as vendas em 12,5%, de US$ 26,2 milhões para US$ 29,5 milhões. Já a carne, arrecadou apenas 2,95% a mais, de US$ 53,7 milhões para US$ 55,3 milhões, perdendo importância no ranking (caiu de 25% para 15,62%).

Importação
Os bons resultados não pouparam o Estado da balança com saldo negativo de US$ 107,5 milhões, em fevereiro. No último bimestre, as importações cresceram 37,47%, em relação aos dois primeiros meses do ano anterior, de US$ 388,2 milhões para US$ 562,5 milhões.
As compras do principal produto importado, o gás natural, aumentaram 34,85%, de US$ 251,2 milhões para US$ 338,7 milhões. Ele representou 56,7% da importação de Mato Grosso do Sul.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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