Eduardo Miranda
Os carros mais modernos do automobilismo brasileiro começam a chegar amanhã ao Autódromo Internacional de Campo Grande para a oitava etapa da Stock Car, a última antes da Superfinal, série de corridas que definirá o campeão da temporada. Os pilotos da categoria desembarcam na Capital um dia depois, na próxima quinta-feira.
Os seis primeiros colocados da temporada, Átila Abreu, Ricardo Maurício, Cacá Bueno, Max Wilson, Nonô Figueiredo e Daniel Serra, já garantiram vaga na Superfinal, que começa na próxima etapa, em Londrina (PR). Outros 15 pilotos disputam as quatro vagas restantes. A corrida de Campo Grande definirá os dez classificados para brigar pelo título.
Os primeiros treinos acontecem na próxima sexta-feira. A classificação para o grid de largada está marcada para o sábado, e a corrida será no domingo, às 10h.
Aniversário
O piloto amazonense Antônio Pizzonia, 30 anos, que neste fim de semana comemora 20 anos de carreira no automobilismo, tentará um milagre no próximo fim de semana, em Campo Grande, para garantir seu lugar entre os 10 classificados para a Superfinal da Stock Car. “É uma etapa importante não só pra mim, que só a vitória interessa, mas para todos que ainda têm chances, que vão para o tudo ou nada”, disse o piloto da equipe Hot Car/Chevrolet, 19º colocado na temporada, com 16 pontos.
O foco do piloto será a classificação para o grid de largada, no próximo sábado. “Sem dúvida é importante largar bem em Campo Grande, um circuito de difícil ultrapassagem. Mas nós também não poderemos nos descuidar dos pneus, que se desgastam muito nesta pista”, explicou Pizzonia.
Para comemorar os 20 anos de carreira, o piloto usará no circuito da capital sul-mato-grossense um capacete com diamantes, e com o nome de sua filha com a saltadora em distância Maurren Maggi, Sofia. “Campo Grande me traz boas recordações. Foi neste circuito que eu fiz vários testes antes de estrear na Stock Car, em 2007”, lembrou o piloto amazonense.
Antes de voltar a competir na principal categoria brasileira, Pizzonia ficou três anos na Fórmula 1, onde passou pela extinta equipe Jaguar (2003) e Williams (2004 e 2005).