Política

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Carnaval seguro

Carnaval seguro

SCHEILA CANTO

14/02/2010 - 04h43
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Chegou a tão esperada hora de vestir a fantasia e ir para folia. Embora muitos pais insistam nem sempre os pequenos ficam à vontade ao “incorporar” piratas, índios, bailarinas, monstros ou heróis. Mas, independente de se fantasiar, não dá para fugir a regra e escapar da famosa dupla: segurança e alimentação, i nc lu i ndo neste ú lt i mo item a hidratação. Como carnaval significa passeios e idas ao clube, e tudo com bastante brincadeira. Vale ressaltar que se certos cuidados não forem tomados, o que é para ser diversão pode acabar num pesadelo. De acordo com os especialistas, a incidência de quedas, afogamentos e sumiços ocorrem com gra nde frequência nesse período. Atenção! Na opinião do médico pediatra homeopata Móises Chencinski, os responsáveis precisam evitar levar seus filhos menores de 10 anos para locais com muita gente, onde existe o risco de acidentes e confusões. Se não puder, a única forma é dar a mão aos pimpolhos. A lém de ficar de mãos dadas, é importante colocar uma pulseirinha ou crachá que identifique a criança e com o número telefone dos pais. Combinar com o filho um local de encontro ou ensi ná-la a procu ra r um pol icia l, em caso de sumiço são maneiras de se prevenir e que dão segurança ao carnaval. Caso a criança se perca, a polícia precisa ser informada de forma imediata. Estudos mostram que nos 15 minutos iniciais o pequeno não costuma se distanciar mais do que aproximadamente 1 quilômetro, o que ajuda a procura. Se a criança não for achada, os responsáveis precisam ir à delegacia mais perto para realizar o boletim de ocorrência. O médico ressalta que não é apenas na rua que a criança necessita de cuidados. No automóvel, determinadas precauções precisam ser realizadas: os pimpolhos precisam ser sempre transportados com aparelhos de segurança como o neném conforto para crianças de no máximo 13kg (ou 1 ano); cadeira de segurança para crianças entre 9 e 18kg (ou de 1 a 4 anos); assentos de elevação para crianças de 15 a 35 kg (ou de 4 a 10 anos) e cinto de segurança a partir daí. Forte calor Durante este período os casos de afogamento ocorrem com grande frequência e podem ser fatais. As crianças precisam usar coletes, não fazer brincadeiras arriscadas e, ainda assim, os responsáveis precisam obser vá-l as com atenção quando ficarem perto da água. Atenção com o sol. Ficar tempo demais exposto ao sol faz aumentar os perigos de insolação. A utilização de boné e de filtro solar (fator 30 ou 40) é essencial. O correto é que a criança não pegue sol entre às 10 horas da manhã e às 4 horas da tarde. E a reapl icação do protetor solar a cada 2 horas é muito importante. Não é apenas a insolação que afeta as crianças. Como elas demoram para sentir sede, a desidratação vem mais facilmente do que o adulto. Líquidos precisam ser oferecidos de 2 em 2 horas. Alimentação Além das bebidas, fique atenta ao que o pimpolho vai comer durante o carnaval. Ao se alimentar fora de casa, tenha cuidado com a procedência da comida dada à criançada. Nesse período do ano os alimentos têm mais exposição a temperaturas erradas de conservação. A proliferação de bactérias que ocasiona as diarreias, enjoos e vômitos é bem maior. Veja se o lugar de compra e os utensílios de manuseio da comida estão em boas condições de higiene. Tenha atenção com a tonalidade, o odor, a forma do alimento (precisa estar preservada). Também sempre observe a data de vencimento. Em épocas de calor e folia, as escolhas ideais são os lanchinhos leves e nutritivos. Lanches que possuam um alimento de cada grupo – carboidratos, como bolo simples, pão e cookies integrais; proteína como queijo branco, iogurte e leite; vitamina e mineral, que seriam frutas, sucos, água de coco e alface. É importante ainda não esquecer que as crianças estão dispostas a brincar e por isso precisam de produtos energét icos. Massas, arroz, aveia, banana, maçã e uva são perfeitas para isso. Evite comidas com a lto teor de gordura, sódio e açúcares, pois saciam a criança de maneira rápida, não dei xando ela i ngerir outros alimentos importantes à saúde. Evite alimentos condimentados e bebidas durante as refeições, pois impedem incômodos e problemas gástricos. A criança precisa seguir a alimentação fracionada a cada 3 horas para não provocar fraqueza, falta de ânimo, dores de cabeça e desidratação.

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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