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Carnaval fraco da Capital movimentará R$ 14,6 milhões

Carnaval fraco da Capital movimentará R$ 14,6 milhões

PAULA VITORINO

26/02/2014 - 00h00
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Gastar pouco e curtir o feriadão fora da tradicional folia. Esse deve ser o perfil da maioria dos campo-grandenses neste Carnaval, aponta pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/MS) e Fundação Manoel de Barros. Para a economia, a movimentação financeira estimada é fraca: cerca de R$ 14,6 milhões entre os foliões que vão ficar na Capital (64%) e R$ 33 milhões para quem vai viajar, seja para o interior ou outros estados.

“É um valor inexpressivo para a economia se comparado com outras datas. O campo-grandense deve aproveitar o feriadão mais para descansar”, afirma o economista da Fundação, José Francisco dos Reis. Mesmo somando os valores que devem ser gastos na Capital e fora, o montante de quase R$ 48 milhões fica muito abaixo do desembolso estimado para a terceira melhor data para o comércio, o Dia dos Namorados, que, no último ano, girou em torno de R$ 177 milhões, de acordo com a Fecomércio.

A principal explicação está no que as aparências já indicavam e a pesquisa só confirmou: a maioria dos campo-grandenses até gosta do feriadão de Carnaval, mas para descansar ou festar na casa dos amigos, longe da folia tradicional. Quando questionados sobre o que pensam em fazer na data, a maioria (17,6%) dos 400 mil entrevistados respondeu que vai ficar em casa e 12% querem passear com os amigos.

Além disso, os economistas apontam que a data da festa neste ano, já no início de março, contribuiu para o “desânimo” dos foliões. “O principal (para os números apurados) é a falta de cultura carnavalesca forte aqui. Mas a data também influenciou, porque as pessoas em março já gastaram o décimo terceiro todo, estão em ritmo normal de trabalho; quando cai no começo de fevereiro, por exemplo, a pessoa ainda está em ritmo de férias”, explica a economista da Federação, Regiane Dedé Oliveira.

Dentre as pessoas ouvidas em sete regiões da cidade, a minoria, 44,3%, declarou gostar de Carnaval e apenas 19,1% afirmaram que vão participar de bailes em clubes ou agremiações. Só 6% vão assistir aos desfiles das escolas de samba da Capital.

Entre as pessoas que vão viajar (35,9%), uma grande parcela preferiu destinos fora do Estado (25,7%). Entre as cidades sul-mato-grossenses, Rio Verde foi a mais cotada, com 14,5% da preferência. Bonito (13,8%) e Corumbá (11,8%) vêm logo em seguida.

Economia
A média de gastos para os quatro dias de folia, entre quem vai ficar na Capital, é de apenas R$ 57. Para quem vai viajar, o valor também é baixo: R$ 230. Além do fator cultural e da data, o aumento do comprometimento da renda dos campo-grandenses também contribuiu para a economia. 

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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