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Capital receberá beneficiadora de couros

Capital receberá beneficiadora de couros

Redação

12/09/2010 - 14h43
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Carlos Henrique Braga

A beneficiadora de couro Braz Peli, de Campo Grande, será a primeira do Estado a produzir a matéria-prima de forma acabada e tingida, própria para fabricação de calçados. Cerca de 40 das 82 indústrias que dependem exclusivamente desse tipo de couro precisam buscá-lo fora, principalmente em São Paulo, o que encarece a operação em até 30%.
O beneficiamento do couro, clamor antigo dos empresários da região, vai gerar 150 empregos. A empresa vai investir R$ 4 milhões na construção de nova unidade para produzir 500 peles acabadas por dia, suficientes para fabricar 8 mil pares de sapatos. Segundo o dono, José Roberto Berger, 80% será vendido a outros estados. “O foco é São Paulo e Rio Grande do Sul, onde estão as maiores fábricas”, afirma.
A construção do empreendimento deve começar em oito meses, tempo necessário para obtenção de licenças de funcionamento. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento (Sedesc), que concedeu incentivos para a expansão, a empresa tem entre quatro e seis meses para apresentar o projeto de engenharia.
A Braz Peli recebeu terreno de 108 mil metros quadrados no Polo Empresarial Oeste, no distrito Indubrasil, além de isenção de Imposto sobre Serviços (ISS) durante a construção e desconto de 30% no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) por três anos. Os incentivos, autorizados em 28 de agosto, fazem parte do Programa de Desenvolvimento Econômico (Prodes).

Atraso
Mato Grosso do Sul ainda beneficia apenas couro em estado primário, o wet blue, que custa, em média, R$ 20 por metro. O material é enviado a outros estados e volta  pronto para ser usado na fabricação de calçados ao custo médio de R$ 38. Sobre esse valor, empresários pagam mais 30% por conta de impostos e frete. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) , pago para os governos do estado de origem e de MS, representa 22,2% desse acréscimo, se a compra for feita em São Paulo. No fim das contas, a indústria paga cerca de R$ 49 por metro do couro acabado do boi que, muitas vezes, foi abatido em MS.
O presidente do Sindicato das Indústrias Calçadistas (Sindical), João Camargo Filho, acredita que buscar matéria-prima mais perto trará impulso às empresas do Estado. A região do Bolsão, onde está Três Lagoas, concentra as maiores, como Klin e Pampili, fabricantes de calçados infantis. No Estado, 82 fábricas empregam 3,8 mil pessoas e há necessidade de qualificar mais 500 para as linhas de produção.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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