Política

Política

A+ A-

Campanha nas redes sociais incentiva chute em cavaletes de candidatos

Campanha nas redes sociais incentiva chute em cavaletes de candidatos

Continue lendo...

Os cavaletes com propagandas dos candidatos a prefeito e vereador têm sido alvo de uma nova campanha. Circulam pelas redes sociais mensagens que pedem para que os usuários chutem os suportes de madeira com fotografias que vem ocupando calçadas e praças em todo o País. "Campanha dê uma voadora no cavalete você também", diz uma imagem estampada em diversos perfis no Facebook. "Você já chutou seu cavalete hoje? Se você já chutou, curta. Se você vai chutar, compartilhe", afirma outra.

O desenho de um boneco chutando um cavalete colocado na fanpage da banda punk Ratos de Porão no Facebook, em quatro horas, foi compartilhado por 5.193 usuários da rede social, tem 925 "curtir" e 74 comentários. "Eu chutei um candidato. Claro que foi sem querer .... querendo muito", escreveu um usuário. "Voltei da escola destruindo tudo, peguei uma pedra gigante, taquei no cavalete, furou, todo mundo ficou olhando pra minha cara", disse outro.

Os usuários do Twitter e do Facebook reclamam que alguns cavaletes com fotos dos candidatos a vereador e a prefeito atrapalham o trânsito de pedestres nas calçadas e poluem a cidade. "Tanto cavalete de candidato na calçada que já dá pra disputar 100 m com barreira", reclama Mateus Xavier, dono do perfil @tmsxavier no Twitter.

Pela lei eleitoral, as campanhas podem colocar cavaletes nas vias públicas, desde que eles sejam móveis e que não "dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos". O suporte também deve ser disposto nas ruas até as 6h e deve ser retirado até as 22h. Também é proibido, segundo a lei, a colocação de qualquer tipo de propaganda eleitoral em árvores e jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes.

O candidato que não respeitar a regra é notificado e tem 48 horas para remover a propaganda e restaurar o bem público, caso tenha lhe causado algum dano. Se ainda assim o cavalete ou o cartaz continuarem em locais proibidos, ele pode pagar uma multa no valor de R$ 2 mil a R$ 8 mil, ou recorrer à Justiça.

Apesar de a campanha para chutar um cavalete estar fazendo sucesso na web, o ato de vandalizar ou destruir propaganda eleitoral configura crime. De acordo com o Código Eleitoral, o ato de inutilizar, alterar ou perturbar um meio de propaganda que está dentro da lei pode levar o autor da ação à detenção de até seis meses ou o pagamento de 90 a 120 dias-multa. Impedir o exercício de propaganda também acarreta em detenção de até seis meses ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

 

 

Reprodução/Facebook
Outra campanha no Facebook pede que usuários 'chutem' propaganda política

 

 

 

O eleitor que se sentir lesado por uma propaganda política tem outros meios de extravasar sua insatisfação. Ele pode recorrer à Zona Eleitoral de seu município e fazer sua denúncia contra um candidato. Em alguns sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), há espaços para denunciar irregularidades cometidas pelas campanhas online. Basta o eleitor preencher um formulário ou entrar em contato pelo telefone.

No Espírito Santo, por exemplo, há o Sistema Pardal de recebimento de denúncias eleitorais, pelo qual o eleitor pode enviar vídeos e fotos contendo provas de descumprimento da lei.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

Continue Lendo...

O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

Assine o Correio do Estado

 

 

 

 

Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

Continue Lendo...

O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).