Política

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Caminhos temperados

Caminhos temperados

Redação

24/06/2010 - 07h07
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Porto Alegre Com as diversidades de cenários e belezas regionais, o Brasil é um destino que atende às expectativas dos turistas mais exigentes e com interesses mais diversos. A proximidade do inverno remete a um dos mais belos e aconchegantes destinos brasileiros – o Rio Grande do Sul. Com paisagem exuberante, diversidade cultural e qualidade gastronômica indiscutível, o Estado é o destino perfeito para agradar não só aos olhos, mas também ao paladar. Conhecer e desfrutar este estado brasileiro com cenário europeu é a proposta do Roteiro Caminhos Temperados – Charme e Cultura do Sul, iniciativa de dez municípios gaúchos. Em uma única viagem é possível conhecer o turismo cultural, urbano e de aventura das regiões de Porto Alegre, Gramado e Bento Gonçalves, incluindo as cidades de Canela, Nova Petrópolis, Garibaldi e Caxias do Sul, na Serra; Cambará do Sul, São Francisco de Paula, na região dos Campos de Cima da Serra; além de Viamão, vizinha da capital gaúcha.

Mesmo integrando várias cidades, Caminhos Temperados apresenta-se com um destino único para uma viagem singular de oito dias, com atrativos e opções de lazer diferentes das conhecidas paisagens tropicais brasileiras.

Capital
Porto Alegre é o grande centro urbano desta viagem. Colonizada por portugueses açorianos, a capital gaúcha incorporou traços culturais de imigrantes de todo o mundo numa demonstração bem sucedida de diversidade e pluralidade. O turista terá opções para uma programação diversificada em atrações culturais, de lazer e na vida noturna de ambientes imperdíveis. Na gastronomia, Porto Alegre oferece experiências por aromas do mundo inteiro e não falta o bem servido churrasco, prato principal da culinária regional. A bordo do city tour Linha Turismo, primeiro ônibus turístico de dois andares do País, o turista passará por mais de 20 atrativos históricos, arquitetônicos, culturais e naturais da cidade, num passeio descontraído. Da capital, o trajeto continua por Viamão, pela Rota das Especiarias, passeios de barco, pousadas com café colonial e o Parque Estadual de Itapuã.

Gramado
O clima do roteiro completa-se com uma das paisagens mais belas da região, a Serra Gaúcha. Gramado atrai os visitantes com seu estilo bávaro, vias floridas, os famosos chocolates e os vários pontos turísticos. Ainda é possível aproveitar o comércio agitado de Canela e suas paisagens exuberantes; os jardins floridos com sotaque alemão do Parque Aldeia do Imigrante de Nova Petrópolis e o desafiador cânion Itaimbezinho, de Cambará do Sul. Se o clima ajudar, é possível ser contemplado com a neve, que costuma aparecer nas noites mais frias do inverno em São Francisco de Paula.

Bento Gonçalves
As delícias de Bento Gonçalves (capital da uva e do vinho) poderão ser apreciadas, por exemplo, na visita ao Vale dos Vinhedos – composto por paisagens incrivelmente belas e uma sequência de vinícolas indescritível. O visitante poderá aproveitar a vida noturna agitada e comércio diversificado de Caxias do Sul, além de conhecer a Estrada do Sabor e a Maria Fumaça em Garibaldi.
Oito agências de turismo gaúchas respondem pela comercialização do destino. O pacote de oito dias tem custo a partir de R$ 2,3 mil por pessoa, com hospedagem em apartamento duplo.

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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