De acordo com a nova pesquisa realizada e divulgada pelo Ibope, encomendada pela coordenação do XI Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, no ano de 2009 foram realizadas no Brasil 645.464 cirurgias plásticas, sendo 443.145 cirurgias estéticas (69%), das quais 158.711 usaram implantes de silicone nas mais diversas regiões do corpo, tanto homens quanto mulheres.
O estudo constatou que o procedimento cirúrgico mais requisitado pelas mulheres é a colocação de silicone nas mamas. Tanto é que mais que 143 mil mulheres colocaram próteses mamárias no ano passado. A cirurgia de mama, em sua maior parte, foi de cunho estético, atingindo a marca de 91%. Enquanto as cirurgias reparadoras corresponderam a 9%.
Essa revolução estética a favor de seios turbinados começou sutilmente nos anos 80, quando timidamente surgia a vontade de aumentar um pouquinho as mamas e se colocava de 100 a 150 ml de silicone. Já no decorrer da década de 90, a procura pela prótese teve um boom e a quantidade de silicone implantado passou a ser de 180 a 210 ml. Nos anos 2000, as mulheres resolveram investir na comissão de frente, com próteses de 250 ml (no começo da década) e, nos últimos dois anos, passaram a procurar implantes de em média 275 mililitros, sendo o de 300 mililitros o mais utilizado (20%).
Isso tudo se deve aos avanços da medicina, os quais possibilitaram a descoberta de novas técnicas menos agressivas que garantem a segurança da paciente e a durabilidade das próteses, assim como também permitiram a evolução dos formatos (que podem ser na forma redonda com cinco perfis: alto, baixo, natural, natural extra projeção e cônico; na forma anatômica polo inferior com três perfis, alto, moderado e baixo e na forma anatômica pólo superior perfil único).