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Bovespa fecha em alta e dólar recua a R$ 1,83

Bovespa fecha em alta e dólar recua a R$ 1,83

Redação

03/02/2010 - 07h28
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A Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa deu sequência ao bom humor visto na jornada de anteontem, subindo 0,89%, com investidores recuperando parte de uma forte sequência de perdas nas últimas semanas de janeiro. A taxa de câmbio doméstica voltou a ceder e ficou em R$ 1,83. O dólar comercia l foi cotado por R$ 1,830, em decréscimo de 1,66%. A taxa de risco-país marca 230 pontos, número 0,43% acima da pontuação anterior. Embora as preocupações com China, Grécia e EUA continuem no radar de investidores e analistas, o mercado segue em uma relativa “trégua” nesta semana, com a expectativa de que as empresas continuem a entregar resultados dentro do previsto. Também há um certo otimismo a respeito de um dos indicadores mais importantes programados para o período. “Para fevereiro (...) é esperada, na média, uma melhora em relação aos dados divulgados em janeiro de 2010. O destaque, por enquanto, fica para o ‘non farm payroll’ (folha de pagamentos do setor não rural), cuja variação mostrou eliminação de 85 mil vagas em dezembro, ao contrário do que esperava o mercado. No entanto, para janeiro, as projeções apontam para um retorno do dado ao campo positivo”, comenta a equipe de analistas da corretora Spinelli, em relatório sobre as expectativas para o mês. Entre as principais notícias do dia, a NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis, na sigla em inglês) reportou que as vendas pendentes de imóveis nos EUA tiveram aumento de 1% em dezembro, em linha com as expectativas do setor financeiro, após o forte decréscimo de 16,4% em novembro. Ainda no front externo, a Eurostat, a agência europeia de estatísticas, registrou inflação de 0,1% em dezembro nos países da zona do euro, pela leitura do PPI (índice de preços ao produtor industrial), que mede a variação dos preços no atacado. E as vendas do setor varejista alemão tiveram aumento de 0,8% em dezembro. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a produção industrial brasileira teve contração de 7,4% em 2009, o pior resultado anual desde 1990. Em dezembro, a indústria teve retração na produção pelo segundo mês consecutivo. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), da Fipe-USP, teve variação de 1,34% em janeiro no município de São Paulo, a maior alta mensal desde fevereiro de 2003. A Fipe revisou suas projeções e já espera inflação mais alta em 2010, próxima de 5%.

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

Economia

Bolsa sobe com impulso da Petrobras; dólar passa a cair

Investidores aguardam divulgação de índice de inflação acompanhado pelo Fed

22/04/2024 17h00

Arquivo/Agência Brasil

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A Bolsa brasileira engatou alta no início da tarde desta segunda-feira (22) com apoio das ações da Petrobras, que avançavam quase 2%.

O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre o pagamento dos dividendos da petroleira. Na sexta (19), a Folha noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde para o governo votar pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras.

A medida deve significar um ingresso de cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União, acionista controlador da empresa estatal.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que a maioria do conselho considera satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da empresa no curto, médio e longo prazo de modo que a eventual distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

"Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho de administração ao longo do exercício corrente", disse a Petrobras.


No câmbio, o dólar registrou alta durante a manhã, mas passou a registrar queda ante o real, num movimento de correção após forte alta na última semana.

Investidores estão à espera dos dados do índice de inflação americano PCE, o preferido do Federal Reserve (banco central americano), na sexta-feira. Após números de preços ao consumidor deste mês, os mercados adiaram apostas num primeiro corte de juros pelo Fed para setembro.

O mercado também aguarda números do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA referentes ao primeiro trimestre, a serem divulgados na quinta.

Às 13h50, o Ibovespa subia 0,61%, aos 125.88 pontos, enquanto o dólar recuava 0,32%, cotado a R$ 5,182. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiam 1,87%.
Investidores também seguem de olho nas perspectivas fiscais do Brasil, num momento em que cresceram as apostas em desaceleração do afrouxamento monetário do Banco Central devido aos riscos de deterioração das contas públicas.

Em teoria, um ritmo mais lento de afrouxamento monetário no Brasil seria positivo para o real, uma vez que isso preservaria melhor a rentabilidade do mercado de renda fixa, atraindo investidores estrangeiros.
No entanto, esse impulso poderia não ter efetividade caso fosse motivado por deterioração do risco fiscal, já que esse também é um fator levado em consideração por agentes financeiros na hora de escolher destinos de investimento.

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