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Bienal de teatro investe em grupos do interior de MS

Bienal de teatro investe em grupos do interior de MS

Redação

23/06/2010 - 07h59
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Thiago Andrade

O teatro produzido em Mato Grosso do Sul receberá um grande incentivo este ano. A primeira edição da Bienal Cena do Mato, produzida pela Associação de Desenvolvimento Artístico-Cultural Mercado Cênico e financiada pelo Fundo de Investimentos Culturais (FIC/MS), será promovida entre os dias 14 e 18 de julho e tem como principal objetivo permitir que grupos teatrais do interior de Mato Grosso do Sul apresentem-se na Capital, integrando-se com as trupes campo-grandenses, além de participar de oficinas de formação.

Segundo Victor Hugo Samúdio, diretor do Mercado Cênico e organizador do evento, serão selecionados cinco espetáculos do interior e três de Campo Grande, que se apresentarão durante o evento. As inscrições estão abertas até segunda-feira, tanto para os grupos quanto para os oficineiros, e podem ser feitas pelo site www.cenadomato.com. “Essa bienal é uma forma de voltar os olhos para o nosso teatro e promover seu desenvolvimento”, acredita Samúdio. O evento também homenageará, a cada edição, um profissional do teatro de Mato Grosso do Sul.

O projeto era uma ideia antiga do diretor, nascida de viagens e apresentações do Mercado Cênico pelo interior e por cidades pequenas de outros estados. Samúdio percebeu que muitas regiões tinham bons grupos e espetáculos, contudo, é raro que essas peças cheguem à Capital. “As dificuldades são muitas, mas a principal é a financeira. Pensando nisso, o projeto inclui o pagamento de hospedagem e alimentação de até cinco integrantes de cada grupo”, detalha.
“Cena do Mato” pretende oferecer informação e formação aos grupos do interior. Por esse motivo, todos os selecionados permanecerão em Campo Grande até o final das programações, que acontece no dia 18 de julho. “Muitos artistas do interior têm como referência as produções daqui, portanto, daremos oportunidade para que assistam ao que há de melhor em nosso teatro”, pontua.

Quanto à formação teatral dos atores, dramaturgos e diretores, as oficinas serão elementos imprescindíveis da bienal. “Dentre os selecionados para ministrar oficinas, vamos buscar profissionais renomados, oferecendo conhecimentos em áreas de importância no teatro, como iluminação, direção, dramaturgia, entre outras”, detalha. Todas serão abertas ao público em geral, entretanto, Samúdio adianta que está planejada uma oficina de crítica teatral, ministrada por José Fernando Peixoto de Azevedo, voltada apenas para profissionais e jornalistas.

Seminário
Além de oficinas e espetáculos, a programação da bienal também inclui o Seminário Estadual de Teatro, para o qual serão convidados profissionais e teóricos do segmento. “A reflexão sobre a arte é mais que necessária para fomentar mudanças e promover o desenvolvimento”, ressalta.
A bienal acontecerá no Centro Cultural José Octávio Guizzo, mas, segundo Samúdio, espaços alternativos poderão ser utilizados. “Temos a ideia de criar um bar, para que possa haver alguma confraternização após as apresentações”, detalha. Em cidades como São Paulo, na Praça Roosevelt, por exemplo, aliar bares e teatro se mostrou uma ótima forma de popularizar as artes cênicas. “É um trabalho inédito no Estado. Vamos trazer os grupos e estreitar os laços, conhecer mais a forma de criação e produção deles; ensinar e aprender. Espero repetir esse trabalho daqui dois anos e com um número ainda maior de grupos do interior”, finaliza Samúdio.

STF-DECISÃO

STF permite uso de vestimentas religiosas em foto de documentos oficiais

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país

17/04/2024 19h00

Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta Lula Marques / Agência Brasil

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O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quarta-feira (17) o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a identificação individual.

Os demais ministros seguiram o voto do relator da ação, Luís Roberto Barroso, que também é o presidente da corte. Para ele, proibir o uso dessas vestes "é uma medida exagerada e, consequentemente, desnecessária".

Barroso disse que o veto a essa possibilidade "compromete a liberdade religiosa, sem que esse comprometimento impacte de maneira muito relevante a segurança pública".

A segurança foi o argumento para que o uso dessas roupas tenha sido impedido por autoridades brasileiras.

"Embora possa haver exceções, religiosos não fazem parte de um grupo especialmente perigoso da sociedade", disse Barroso.


O processo é de repercussão geral, e sua decisão incidirá em processos similares sobre o tema em todo o país.

Após o voto do presidente do Supremo, os ministros discutiram sobre a necessidade de ampliar ou não a tese para definir até que ponto pode haver a cobertura do rosto, ou se a norma pode se aplicar para outras situações não religiosas.

Acabaram fixando a tese de que "é constitucional o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a adequada identificação individual, com rosto visível".


Votaram com o presidente os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

A ação que serve como referência trata de uma freira de Cascavel (PR) que queria renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) usando hábito (veste religiosa) na foto do documento.

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país.


Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta.

A representante da União Nacional das Entidades Islâmicas, Quesia Barreto dos Santos, disse que o uso de hábito, do véu islâmico ou de outras vestes similares são prática religiosa, e que sua retirada em público equivaleria a exigir que uma mulher não muçulmana retirasse sua camisa para foto de identificação.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos disse que, entre os direitos de liberdade religiosa e de segurança pública, a corte devia procurar uma solução que preservasse os dois núcleos.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o uso de véu não impede a identificação e se manifestou contra a exigência de retirada da vestimenta.

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Política

Vereadores votam em sessão desta quinta-feira nomeação de membros dos conselhos de Campo Grande

A nomeação é referentes ao 1º semestre de 2023.

17/04/2024 18h36

Divulgação/ Câmara Municipal

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Nesta quinta-feira (18), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande devem analisar projetos e dois ofícios do Poder Executivo Municipal que tratam da nomeação de membros para conselhos regionais, municipais e tutelares em funcionamento neste município, referentes ao 1º semestre de 2023.

Durante a sessão, os parlamentares devem debater o Projeto de Lei Complementar nº 820/22, de autoria do vereador Prof. André Luis, que propõe alterações na Lei Complementar nº 392, de 11 de agosto de 2020, a qual trata do sistema de posse responsável de cães e gatos em Campo Grande. Também serão discutidas as regras de registro, penalidades e infrações.

Em seguida, os vereadores discutirão e votarão em segunda sessão o Projeto de Lei nº 11.159/23, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro, que propõe a instituição da Semana Municipal de Sensibilização sobre a Perda Gestacional, Neonatal e Infantil.

Logo após, em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto de Lei nº 11.162/23, proposto pelo vereador Papy, que busca instituir no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande-MS a "Feira Científica" e tratar de outras providências.

 

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