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BID pode emprestar até US$ 12 bi

BID pode emprestar até US$ 12 bi

AGÊNCIA BRASIL

11/04/2011 - 00h00
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O Brasil é o maior cliente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A participação representa 20% do total, o que torna o Brasil além de tomador de recursos, sócio com mais capital. O financiamento brasileiro representa um montante de US$ 13,3 bilhões. O valor contempla uma carteira de 226 projetos que estão em execução, preparação ou negociação. A expectativa é que o volume para os próximos quatro anos varie entre US$ 11 bilhões e 12 bilhões para os setores público e privado. Entre 2011 e 2014 a estimativa é que sejam aprovados de 80 a 100 novos empréstimos.

O economista do BID em Brasília, Bruno Saraiva, reconhece que apesar de receber a maior fatia de financiamentos, o montante é insuficiente para atender a demanda brasileira. “O BID é pequeno em relação ao Brasil. Toda a dívida tomada representa apenas 0,7 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro”, comentou.

Nesse sentido, a equipe técnica do BID - com recursos próprios e de terceiros sob gestão da instituição - vai se mobilizar para apoiar diferentes demandas do país e também para promover estudos. “Não colocamos só dinheiro. Também tem elemento qualitativo que também é importante como contribuição. Além dos recursos financeiros, colaboramos com recursos humanos, reconhecimento e capacidade social para desenvolver projetos mais impactantes e mais eficientes”, argumentou Saraiva.

Segundo o economista, nos últimos cinco anos houve uma mudança na composição da carteira de crédito que aumentou a participação de empréstimos a estados e municípios. “Os estados e municípios representam cerca de 75% do total tomado”, calculou. Nesse período, o volume de aprovação do BID ao Brasil foi de US$ 10,2 bilhões.

Desse total, a maior fatia foi destinada às micro e pequenas empresas, que garantiram US$ 3,95 bilhões. Em seguida aparece a área de transporte, com US$ 2 bilhões. O financiamento ao setor de desenvolvimento urbano e integrado somou US$ 1,5 bilhão. Projetos destinados à melhoria de água e ao saneamento básico receberam US$ 1,3 bilhão.

Foram destinados US$ 750 milhões para programas de energia, US$ 350 milhões para o turismo e US$ 270 milhões para programas ligados ao meio ambiente. Meio Ambiente. A área social recebeu a menor quantia, apenas US$ 150 milhões do total tomado pelo Brasil. No entanto, em 2004, US$ 1 bilhão foi destinado ao seguimento por conta do Programa Bolsa Família. Para os setores menores foram distribuídos 1,1 bilhão.

Na avaliação do economista do BID, a expectativa é que os próximos anos contemplem os setores que tiveram menor recursos nos últimos anos. “Vamos aumentar os empréstimos na área social e na educação, que são setores que não tiveram peso grande nos últimos anos. A expectativa é que, se o BID conseguir orçamento maior, possa emprestar volumes mais significativos”, finalizou Saraiva.

Entre os projetos contratados destaca-se o aporte do BID para o segundo convênio da linha de crédito condicional do programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de apoio às micros, pequenas e médias empresas, orçado em US$ 1 bilhão. Outro financiamento importante é para a terceira etapa do programa de despoluição do Rio Tietê, em São Paulo, que ficou em US$ 600 bilhões. A capital paulista também tem um empréstimo para as obras de expansão da Linha 5 do metrô no valor  de US$ 481 milhões.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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