Política

ELEIÇÕES 2018

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Líder, Azambuja tem 42,9%; juiz Odilon é segundo, com 29,35%

Pesquisa estimulada Ipems/Correio do Estado dá vantagem a tucano

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A pesquisa do Ipems/Correio do Estado estimulada aponta o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a um passo de ganhar as eleições no primeiro turno. Ele teria hoje 42,94% das intenções de voto no levantamento realizado com 1.500 eleitores, em 40 municípios de Mato Grosso do Sul.

O juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT) aparece em segundo lugar, com 29,35%, na corrida à Governadoria, seguido pelo deputado estadual Junior Mochi (MDB), com 7,77%; Humberto Amaducci (PT), com 4,76%; Marcelo Bluma (PV), com 2,62%; e João Alfredo (PSOL); com 0,72%. Votos brancos, nulos, nenhum dos candidatos, indecisos ou não responderam totalizam 11,84%.

A soma total das intenções de votos dos demais candidatos é de 45,22%, contra 42,94% de Azambuja. 
Para vencer a disputa no primeiro turno, o governador precisa conquistar, pelo menos, mais 2 pontos porcentuais. Seria vitória apertada. Hoje, a diferença dele em relação à soma dos votos dos rivais é 2,28 pontos porcentuais, enquanto a margem de erro é de 2,53 pontos porcentuais para mais ou para menos sobre o resultado total da amostragem. O grau de acerto da pesquisa é de 95%.

Esse índice ainda não assegura a vitória do governador no primeiro turno, em virtude da margem de erro. O desempenho de Azambuja nesta pesquisa do Ipems mostra ainda não ter havido estragos em sua imagem com a Operação Vostok, da Polícia Federal, que levou 14 pessoas à prisão, incluindo o seu filho, pecuaristas, deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas.

Esta primeira das três rodadas da pesquisa do Ipems/Correio do Estado indica Azambuja com 13,59 pontos porcentuais à frente do juiz Odilon na corrida eleitoral e a 35,17 pontos de Mochi. A diferença do governador sobre os rivais é grande no cenário estatístico apresentado pelo Ipems.

Se as eleições fossem hoje, aplicando a margem de erro de 2,53 pontos porcentuais, o governador Reinaldo Azambuja teria entre 45,47% e 40,41% das intenções de voto. O juiz Odilon ficaria com 31,88% ou 26,82% das intenções. Já o Mochi deixaria as urnas com 10,30% ou 5,24% 
dos votos.

A corrida eleitoral ao governo do Estado mostra apenas dois candidatos disparados na frente sobre os outros quatro concorrentes. Mochi, em terceiro lugar, estaria tecnicamente empatado com Amaducci. 
O petista estaria, também, empatado tecnicamente com os demais candidatos numericamente atrás na disputa eleitoral – Bluma e João Alfredo.

A pesquisa foi realizada no período de 16 a 20 deste mês, com 1.500 eleitores, em 40 municípios. Ela foi registrada sob o número MS 07532/2018 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), conforme dispõe a Resolução do TSE nº 23.549/2017/Eleições 2018.

CAPITAL E INTERIOR

A pesquisa revela, também, melhor desempenho do governador no interior do Estado. De acordo com Ipems, ele teria hoje 43,56% das intenções de voto nos municípios do interior e 41,61% na Capital, onde está concentrado pouco mais de um terço do eleitorado de Mato Grosso do Sul. A diferença, no entanto, é pequena.

O juiz Odilon já teria mais votos em Campo Grande. O Ipems verificou que 30,84% dos eleitores entrevistados têm a intenção de votar na candidatura do juiz para governador do Estado. No interior, ele receberia 28,65% dos votos.

O desempenho de Mochi estaria bem equilibrado. Na Capital, 7,05% dos eleitores declararam o desejo de votar em sua candidatura e 8,11% seriam de outras cidades do Estado.

O petista Amaducci teria hoje 6,12% dos votos da Capital e 4,12% do interior. Bluma ficaria com 3,55% dos votos de Campo Grande e 2,18% dos outros municípios de MS, enquanto João Alfredo não foi citado na Capital e 1,07% dos votos seriam do interior. Votos brancos, nulos e nenhum dos candidatos apresentados somam 7,27% em Campo Grande e 5,39% nas outras cidades do Estado. Os indecisos ou não responderam somam 3,56% na Capital e 6,93% no interior.

 

 


 

POLÍTICA

Campo Grande fica fora da lista durante visita de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul

Ao lado de Gianni e Rodolfo Nogueira, ex-presidente confirmou que pousará seu avião em Ponta Porã, de onde seguirá rumo à Dourados entre os dias 14 e 15 de maio

23/04/2024 09h12

Vinda de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul é esperada entre seus apoiadores desde o dia 24 de fevereiro Reprodução

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Esperado para a Exposição Agropecuária de Dourados, Jair Bolsonaro não passará por Campo Grande durante sua visita a Mato Grosso do Sul, entre os dias 14 e 15. 

O ex-presidente confirmou sua vinda, ao lado de Gianni e Rodolfo Nogueira, dizendo que seu avião pousará em Ponta Porã, de onde se dirige para Dourados. 

Confira abaixo a agenda confirmada pela assessoria do ex-presidente para o próximo mês: 

  • 03 e 04- Manaus/AM.
  • 07 e 08- Pará. 
  • 10 e 11- Minas Gerais
  • 14 e 15- Dourados/MS.
  • 17 e 18- Santa Maria/RS.

Cotada como pré-candidata a prefeita de Dourados pelo PL-Mulher, Gianni busca despontar na corrida pelo segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. 

"É um convite de toda a bancada desse estado para nós fortalecermos os nossos laços, discutirmos política, conversar com o povo que é muito importante e vamos levando avante essa proposta de fazer um Brasil diferente e tendo um partido político com esse objetivo, temos quatro linhas, quatro palavras que nos marcam: Deus, pátria, família e liberdade, e a gente vai em frente, então até breve se Deus quiser aí em Ponta Porã pousando e aí em Dourados em um grande evento com esse casal aqui", destaca Jair Bolsonaro em sua fala. 

Visita prometida

A vinda de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul é esperada entre seus apoiadores desde o dia 24 de fevereiro, quando a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, esteve em Campo Grande para o encontro do PL Mulher na Capital. 

Na ocasião, enquanto Michelle ocupava o palco, o ex-mandatário apareceu por meio de uma "videoconferência", rememorando mais uma vez seus tempos como militar em Mato Grosso do Sul. 

"Esse estado que me acolheu por três anos lá em nossa querida Nioaque. Ela [Michelle] está presente aí não só levando o nome do Partido Liberal, bem como a importância das mulheres participarem da política, não por cotas, mas com vontade de ajudar o seu município, seu estado e seu País", argumentou. 

Esse evento em Campo Grande antecedeu o ato realizado no dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista (SP), quando o ex-presidente. 
**(Colaborou Leo Ribeiro)

 

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CAMPO GRANDE

Rose garante que sua pré-candidatura é irreversível e vai deixar Sudeco dia 30

A ex-deputada federal também do acordo que fez com o ex-governador André Puccinelli para as eleições deste ano

23/04/2024 08h00

Rose Modesto (União Brasil) foi a quarta entrevistada pela parceria CBN com Correio do Estado Foto: Eduardo Miranda/Correio do Estado

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A ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), que foi a quarta da série de entrevistas que a Rádio CBN Campo Grande e o Jornal Correio do Estado estão fazendo com seis pré-candidatos à prefeitura da Capital, reforçou, ontem, que sua pré-candidatura é irreversível, tanto que no próximo dia 30 de abril deixará o comando da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

“Penso que seria bom a turma do ‘deixa disso’ nem tentar atuar dessa vez para fazer eu desistir da minha pré-candidatura, pois não vai dar certo. E não é por uma vaidade, não é por uma obsessão para ser prefeita de Campo Grande.

Eu sinceramente estou aqui, de verdade, com a missão que penso ser a que o eleitor espera.E eu sinto isso nas ruas, andando e, lógico, não é todo mundo, mas uma boa parte espera essa candidatura minha à prefeitura”, reforçou.

Ela argumentou que dessa vez, realmente, é uma decisão tomada. “Eu estou pronta e muito motivada. Tudo tem um tempo e me sinto muito mais preparada, inclusive, do que quando disputei a eleição para prefeita em 2016. Conheço Campo Grande, estudei muito a cidade ao longo desses últimos oito anos e as minhas experiências como gestora pública me deixaram motivada a encarar esse desafio”.

Rose completou que é uma “honra poder ser prefeita de uma cidade tão linda, mas é um desafio muito grande pegar essa cidade linda, mas tão judiada e precisando de cuidados em todas as áreas”.

“Por isso, a importância de alguém com experiência e com preparo. Vou escolher a melhor equipe pra poder fazer de Campo Grande uma cidade com mais oportunidades para todo mundo, quero resgatar o nosso orgulho”, afirmou.

POLARIZAÇÃO

Questionada sobre a polarização nacional entre direita, representada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e esquerda, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a pré-candidata garantiu que sempre foi e sempre será de centro. 

“Olha só, na eleição de 2022, nós tínhamos dois candidatos da direita no segundo turno e o Eduardo Riedel (PSDB) venceu. Ele ganhou porque compreendeu que, para vencer era importante fazer política com a direita e esquerda, mas sem abrir mão das bandeiras que defendia, independentemente se eram da esquerda ou da direita”, ressaltou.

A ex-deputada federal garantiu que sua vida pública sempre foi pautada nesse sentido.

“Fui eleita deputada federal, não tive o apoio do Bolsonaro, mas votei nas pautas da direita. Votei, por exemplo, pelo voto auditável, que é uma pauta de direita, como votei a favor do Vale Gás, que é da esquerda. Votei em ambos porque os dois interessavam a maioria da população, então, é dessa forma tem de fazer”, disse.

Segundo Rose Modesto, na questão de alianças políticas, não importa se é da esquerda, se é da direita, o que importa é que, ao longo dos 14 anos de vida pública, sempre foi a mesma.

“Uma mulher cristã e que defende as pautas de direita que são importantes para a cidade avançar e as da esquerda que são importantes no campo social, ajudando a transformar a vida de quem mais precisa”, afirmou.

“Hoje eu estou no governo federal, apesar de inclusive não ter apoiado o Lula, mesmo assim, ele me deu uma oportunidade de comandar a Sudeco. Fui indicada pelos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, do Mato Grosso, Mauro Mendes, e de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, mesmo tendo disputado a eleição contra ele. Entretanto, os três entenderam que o meu nome era importante para estar no governo federal. E é dessa forma que vou buscar as alianças, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, para poder fazer de Campo Grande uma cidade melhor”, disse.
 

TRATO COM ANDRÉ

Ainda na entrevista, a pré-candidata foi questionada sobre o fato de o ex-governador André Puccinelli (MDB), que também é pré-candidato a prefeito da Capital, ter afirmado que ela não teria cumprido o combinado de que um apoiaria o outro que estivesse melhor nas pesquisas.

“Na verdade, eu tenho sempre um bom diálogo com toda a classe política e com o André não é diferente. E, em uma das reuniões que a gente teve, ele falou, ainda decidindo se seria ou não pré-candidato, que, quem estivesse melhor nas pesquisas, teria o apoio do outro. E aí é preciso entender o que é estar melhor, pois nem sempre quando você está com três, quatro, cinco ou seis pontos percentuais na frente, representa estar melhor”, detalhou.

Rose completou que pesquisas internas encomendadas pelo União Brasil mostraram que a rejeição dela era pequena, ou seja, que teria poder de crescimento nas intenções de votos.

“A capacidade de pessoas que podem votar em mim é maior do que o percentual de pessoas que poderiam votar no André. Então, na minha avaliação pessoal e técnica, acredito que estou melhor e, por isso, vou buscar o apoio dele”, garantiu.

 

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