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Aves em cativeiro sofrem com o frio

Aves em cativeiro sofrem com o frio

Redação

18/07/2010 - 21h32
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CRISTINA MEDEIROS

Assim como muitas pessoas optam por ter um cachorro ou um gato, a procura por aves ornamentais como animais de estimação é muito grande. Isto acontece por vários fatores: necessidade de pouco espaço físico, baixo custo, principalmente com alimentação, vacinas e cuidados básicos, facilidade para limpeza, não incômodo para os vizinhos, entre outros. E, assim como os animais, nesta época de baixas temperaturas, sujeita a chuva e rajadas de vento, as aves mantidas em cativeiro também sofrem com o frio e necessitam de cuidados especiais.
Segundo a médica veterinária Mariana Pestelli, todas as aves sofrem muito com o frio devido à sua anatomia respiratória. “Os pássaros têm pulmões como muitas outras espécies, mas o que os diferenciam dos mamíferos, por exemplo, é a presença de sacos aéreos, que auxiliam no processo respiratório. Esse órgão fica predisposto às doenças e infecções nas mudanças de tempo”, explica.
Muitas disfunções são causadas também por pequenos descuidos, como deixar a gaiola em locais que têm grande circulação de ar. “No inverno são mais frequentes a pneumonia e a aerossaculite, em virtude das aves ficarem expostas a correntes intensas de vento”.
O biólogo Pedro José de Menezes, do Parque Estadual do Prosa, em Campo Grande, explica que é preciso manter o aquecimento hermético do local onde elas vivem. “Para viveiros que ficam do lado de fora, o ideal é colocar uma lona plástica na maior parte do dia e à noite”.
Para quem tem apenas uma ave de estimação em casa, aqui vai uma dica importante: o pássaro deve ser levado para fora de casa para tomar sol e entrar em contato com o ar puro, contudo, evite deixar a ave do lado de fora no final da tarde e à noite, quando as temperaturas começam a baixar. Mas se o frio persiste durante o dia, não a coloque do lado de fora de casa. “Gaiolas que mantenham curiós, canários ou bicudos, por exemplo, jamais devem ficar ao relento, precisam ser colocadas num abrigo, seja ele um quarto, uma sala”, explica o biólogo.
Vitamina
Diferentemente das aves que estão acostumadas à liberdade, as engaioladas são mais sensíveis. “Elas não se exercitam com frequência, a alimentação é diferenciada e, por isso, apresentam menor resistência. Por isso, é preciso trocar a água e o alimento duas vezes ao dia”, acrescenta o biólogo. Outro recurso para ajudar a melhorar a imunidade da ave é colocar vitamina no bebedouro ou na ração. “Quando era jovem e mantinha aves na gaiola, colocava  uma gota de solução de própolis, um antibiótico natural”.
Para o contador Hugo Silveira, ter aves é mais do que um hobby, é colaborar com a preservação da natureza. Criador legalizado há mais de onze anos de pássaros da raça bicudos, espécie silvestre protegida pelo Ibama, ele redobra os cuidados com seus pássaros durante todo o inverno, inclusive tem uma área especialmente reservada para eles.
O criador explica que neste período alguns animais fazem a troca de pena para estarem belos e revigorados quando entrar a primavera. “Isso requer muito dos pássaros e os expõem ao tempo”, conta. Segundo Silveira, o uso de capas especiais, ou mesmo toalhas, para a cobertura das gaiolas são essenciais para manter os bichos protegidos. “O uso de aquecedores de ambiente nos dias muito frios também é uma alternativa”, conta. Vale ressaltar, porém, que não é indicada a colocação de vasilhas grandes com água para que o pássaro faça seu banho, já que o sol nesse período muitas vezes não é suficiente para secar o bicho.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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