Economia

GRAÇA FOSTER:

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Aumentar produção de óleo é prioridade

Aumentar produção de óleo é prioridade

FOLHAPRESS

17/03/2014 - 16h31
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A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou, na manhã de hoje, a uma plateia de representantes da indústria naval, que a necessidade de aumentar a produção de óleo é a prioridade da empresa.

Graça explicou que, por esse motivo, nem sempre poderá seguir na política de desenvolvimento do setor no Brasil, na contratação de embarcações de apoio, como tem defendido o governo.

Disse, também, que não há espaço para "jeitinho" no atendimento à petroleira.

O comentário foi feito durante a divulgação do balanço do Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo). O programa, que existe em 2000, contratou 87 navios de apoio a plataformas no Brasil até hoje, de um total de 146 previstos em sete rodadas de licitações.

Para a sexta rodada, em andamento, existem 26 ofertas. Se todas fossem fechadas, sobrariam ainda 43 navios a serem contratadas na última rodada, aberta esta semana.

Atraso na produção

"Torcemos para que a indústria naval continue crescendo pujante e respeitada. A indústria está mostrando aos clientes ao que veio. Da mesma forma, quando optamos por outro fornecedor, é porque o conteúdo não está sendo feito no Brasil."

"É porque não é possível fazer tudo no Brasil e porque a Petrobras não pode esperar. Não há nada que justifique nosso atraso na curva de óleo. Não é viável para ninguém qualquer risco à curva de produção", disse a presidente da estatal.

Graça disse aos representantes do setor que não há espaço para improviso no atendimento à grande demanda da empresa.

"Nossa política é muito clara. Vamos contratar o que for possível e competitivo em relação a outras oportunidades fora do Brasil. E foi assim desde 2003. Não é possível dar jeitinho. Nossa prioridade é óleo produzido."

A gerente de serviços na área de Exploração e Produção da Petrobras, Cristina Pinho, afirmou que os problemas no fechamento de contratos no Brasil se deve aos elevados preços e a dificuldades técnicas. Desta forma, a empresa tem recorrido a fornecedores estrangeiros.

As embarcações contratadas têm de 50% a 70% de conteúdo local. Já na operação das embarcações, a Petrobras tem exigido conteúdo de 70%.
 

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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