O seguro rural é mais
procurado do que nunca em
MS. Para ter acesso às operações
de custeio do Banco
do Brasil, o produtor precisa
recorrer à ferramenta oferecida
pela Aliança do Brasil,
seguradora do banco. Esses
contratos reduziram as perdas
no campo e a necessidade
de refinanciamento da
dívida, um dos problemas
crônicos dos produtores
sul-mato-grossenses. “Tivemos
um ano de problemas
climáticos graves, como a
estiagem que prejudicou o
milho safrinha, mas o seguro
cobriu os prejuízos e
evitou que as dívidas precisassem
ser renegociadas”,
conta o gerente de agronegócios
do Bando do Brasil,
Loureno Budke.
Segundo ele, um novo
ciclo começou no Estado
em relação ao crédito rural,
movido pela mudança
na postura do produtor e
por exigências do governo
federal. Em 1999, o banco
Central obrigou instituições
financeiras a fazer uma
classificação de risco das
operações de crédito. Para
não perder pontos com o
banco, os produtores precisaram
se enquadrar a regras
mas rígidas. “Passamos a fazer
uma seleção de clientes
e eles melhoraram. Depois
que passaram a usar o cartão
de débito para comprar
pelo financiamento de custeio,
conseguiram controlar
os gasto”, conta Budke, que
já ouviu de um produtor
rural a aprovação do uso
do cartão. “Ele me disse ‘até
que enfim o Banco do Brasil
acordou’”. (CHB)