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Audi A3 Sedan chega ao Brasil mais barato e potente para superar Mercedes CLA

Audi A3 Sedan chega ao Brasil mais barato e potente para superar Mercedes CLA

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O inédito Audi A3 Sedan já está confirmado para retomar a produção nacional da marca em São José dos Pinhais (PR) no segundo semestre de 2015. A fabricante, porém, resolveu não esperar e já começou a vender o seu primeiro sedã compacto, que está sendo oferecido por um preço promocional de R$ 116,4 mil com motor 1.8 de 180 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

Agressivo, o pacote do A3 Sedan no Brasil mira nos calcanhares do seu único rival no momento, o Mercedes-Benz CLA. A favor do Audi estão o preço (R$ 34,1 mil mais barato) e o desempenho (24 cv mais potente). Não é à toa, a marca estima vender 3.500 carros em 2014 — mais que o dobro do esperado pela Mercedes para o CLA.

Mais do que uma traseira
Apesar do visual indicar o contrário, o Audi A3 Sedan é mais do que uma versão três volumes do A3. Segundo a marca, externamente apenas algumas peças (como faróis e grade do radiador) são as mesmas entre os dois modelos. Por dentro as mudanças são ainda maiores e impactaram — ainda que discretamente — até o entre-eixos, ampliado em 1 mm no sedã. Mérito da plataforma modular MQB, também adotada no Volkswagen Golf. O assoalho traseiro foi reformulado para permitir um porta-malas de 425 litros (45 litros acima do Sportback).

Quase 15 cm mais comprido, 9 mm mais baixo e 1,1 cm mais largo do que o hatch, o Audi A3 Sedan segue a receita dos sedãs esportivos com cara de cupê. Segundo Markus Gleitz, coordenador de design exterior da Audi, o modelo nasceu da mistura de um sedã tradicional com um cupê; ambos os conceitos foram apresentados à imprensa durante o lançamento oficial do modelo em São Paulo.

Superior nos detalhes
O interior do A3 Sedan é idêntico ao de sua versão hatch, com destaque para o sistema (opcional) multimídia com GPS e um botão giratório com superfície sensível ao toque. Inaugurado na marca pelo A8, o dipositivo permite ao motorista "desenhar" cada letra sobre o comando, permitindo colocar endereços no sistema sem precisar tirar os olhos da pista. Custando R$ 9,9 mil extras, o sistema dá um banho no equivalente do CLA, mais simples e com tela fixa — no A3 ela é eletricamente retrátil.

O console mantém a sobriedade típica dos alemães, com ousadias restritas aos botões na parte central (similares às de antigos aparelhos toca-fitas) e aos apliques de alumínio no painel forrado por materiais emborrachados. O volante com base achatada é similar ao do Golf e comanda o computador de bordo e sistema de som. O controlador de velocidade é uma das poucas faltas no quesito equipamento — o sistema é oferecido como acessório pelos concessionários.

Empurra e puxa
Com mais mimos eletrônicos do que seu rival, o Audi A3 Sedan tem, do ponto de vista dos puristas, apenas um defeito: o motor 1.8 de 180 cv gira as rodas dianteiras, assim como o 1.6 de 156 cv do Mercedes-Benz CLA.

A diferença, contudo, é pouco perceptível no uso civilizado do carro. Progressivo, o motor entrega um bom desempenho em todas as faixas de rotações, ainda que sua condução seja mais divertida com o conta-giros acima dos 2.500 rpm. No limite, como é esperado, o carro tem tendência de sair de frente, situação onde o controle de estabilidade (com vetorização de torque) toma as rédeas e impede que os sete airbags sejam acionados.

Com embreagens a seco, a transmissão automatizada de sete marchas do A3 Sedan gera pouco ruído em pisos esburacados — situação onde o Audi pena um pouco para absorver os impactos. Segundo a marca, a versão adaptada para o Brasil não ganhou uma versão mais macia da suspensão, normalmente usada em países com piso (ruim) similar ao encontrado por aqui.

Os poucos chacoalhões (especialmente em lombadas) provocados nos ocupantes do A3 Sedan são compensados pela estabilidade primorosa em pisos lisos e no uso rodoviário. Avaliado em uma sinuosa estrada na região de Itu (SP), o compacto empolgou, especialmente no modo esportivo do gerenciamento eletrônico do motor, câmbio e direção.

Frugalidade alemã
Equipado com um sistema de injeção dupla (direta e indireta), o motor 1.8 impressiona também no consumo: segundo o Inmetro, são 14 km/l de consumo rodoviário e 9,6 km/l, dando ao modelo a nota B em seu segmento no programa de etiquetagem. Mesmo mais fraco, o Mercedes CLA "bombou" e tirou nota D.

Tão econômico e divertido quando o hatch Sportback, o A3 Sedan patina em um ponto importante no segmento: o espaço para quem vai atrás. Ainda que dois adultos viagem com um bom conforto nos assentos laterais, o teto baixo e o elevado túnel central dificultam a disputa com modelos maiores (e com preço similar), como Kia Optima e Nissan Altima.

Cartão de visita
Ainda que enfrente o fantasma do reajuste próximo (o valor promocional não inclui o aumento do IPI, previsto para ser repassado em março), o Audi A3 Sedan será uma das principais armas para o crescimento da marca no País. Atualmente a empresa é a lanterna do trio formado por Mercedes e BMW no mercado premium brasileiro.

O sedã, porém, é o "primeiro de muitos". No mês que vem virá o S3 Sportback (com 300 cv), seguido por sua versão três volumes em março e pelo inédito conversível em junho. A enxurrada de lançamentos prepará o mercado para o retorno do A3 à fábrica paranaense da VW/Audi em 2015, com preço mais camarada e motor 1.4 turbo flex.

OPERAÇÃO DA PF

Fraude em ponto eletrônico da saúde na Prefeitura de Corumbá gera prejuízo de R$ 6 milhões

Polícia Federal deflagrou operação para combater crime e identificou servidor que ficava 5 minutos no expediente

19/04/2024 12h30

Polícia Federal deflagrou operação contra fraude do ponto em Corumbá Foto: Divulgação

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Esculápio nesta sexta-feira (19) para combater prejuízo milionário que servidores da saúde em corumbá estavam causando no serviço público com fraudes em ponto eletrônico.

Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde da Prefeitura de Corumbá reiteradamente fraudavam seus pontos eletrônicos, não cumprindo a carga horária contratada, mas recebendo o salário integral. 

Ao longo da investigação, a Polícia Federal em Corumbá identificou que houve casos em que a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos. O foco da operação nesta sexta-feira foi concentrado nessa unidade especializada, que fica no bairro Universitário.

Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00.

Esse cálculo foi obtido a partir da apuração dos salários pagos aos profissionais de saúde em valor integral, porém sem que eles cumprissem a carga horária. A Polícia Federal não detalhou há quanto tempo essa fraude vinha sendo praticada e como houve a denúncia.

Na ação, cujos mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Corumbá, foram sequestrados bens móveis avaliados em R$ 1.500.00,00 e bens imóveis avaliados em R$ 5.000.000,00 dos servidores públicos.

Dentro do Centro Municipal de Especialidade Odontológica trabalham principalmente dentistas e os serviços prestados são de cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia e odontopediatria. Os investigados poderão responder por estelionato, peculato e peculato eletrônico.

A Prefeitura de Corumbá divulgou nota e sugeriu que não foi a responsável pela denúncia. Conforme apurado, o governo municipal não teria conhecimento oficial dessa fraude até que ocorresse a operação.

"Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira, pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações. A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário", divulgou.

Ainda não há confirmação se os servidores investigados pela Polícia Federal também vão passar por processo administrativo.

"GUERRA CIVIL"

Maior ameaça à democracia no mundo é a polarização, diz o ator Wagner Moura

Ator diz que filme"Guerra Civil" soa um importante alarme sobre esses riscos

19/04/2024 10h30

Wagner Moura em "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana Foto: Divulgação

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Para Wagner Moura, "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana, soa um importante alarme sobre os riscos da polarização que assombra países como Estados Unidos e Brasil nos últimos anos.

"Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", diz ele sobre o longa dirigido por Alex Garland, um blockbuster americano que acena também para a realidade política brasileira, em sua opinião.

"Guerra Civil" conta a história de um grupo de jornalistas, do qual Moura faz parte, que tenta chegar a Washington para entrevistar o presidente dos Estados Unidos, um líder do qual não sabemos muito, mas que pelas dicas do roteiro é claramente fascista, nas palavras do ator baiano.

"Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas", diz Moura ao ser questionado sobre a proximidade do personagem com líderes que acirraram a era de polarização em que vivemos, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

O filme é uma distopia política cheia de imagens do que poderia ser os Estados Unidos caso o racha entre democratas e republicanos, ou liberais e conservadores, se acentue. Na trama, forças favoráveis e contrárias ao presidente vivido por Nick Offerman se enfrentam e destroem a nação. São várias as imagens de pontos icônicos do nacionalismo americano bombardeados, como a Casa Branca.

"A gente sabe muito bem o que é a polarização. O mundo todo sabe. E para os americanos o filme gera uma dissonância cognitiva, porque eles estão acostumados a ver essas cenas em filmes sobre guerras no Oriente Médio. Agora estão vendo em Washington", diz ainda Moura.

GUERRA CIVIL

- Quando Estreia nesta quinta (18), nos cinemas
- Classificação 18 anos
- Elenco Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny
- Produção EUA, Reino Unido, 2024
- Direção Alex Garland

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