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Após fracasso de Dunga, Seleção volta à África

Após fracasso de Dunga, Seleção volta à África

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A passagem da Seleção Brasileira pela África do Sul quatro anos depois do fracasso na Copa 2010 evidencia um legado quase nulo de Dunga em sua passagem pelo comando técnico. Da base titular utilizada pelo treinador até a derrota para a Holanda nas quartas de final, apenas o goleiro Júlio César está em Johannesburgo para enfrentar a seleção local na próxima quarta-feira, no Soccer City.

Completam o quarteto de remanescentes do Mundial o zagueiro Thiago Silva, o lateral Daniel Alves e o volante Ramires. Estes três começaram a campanha de 2010 na reserva, com os dois últimos ganhando espaõ ao longo da campanha. Assim, o grupo preparado por Felipão para a Copa do Mundo terá um alto índice de estreantes - com exceção de Fred, que disputou o Mundial de 2006.

Transição entre Copas

A transição entre as Copas anteriores foi feita de forma mais natural. Desde 1994, o Brasil tem ao menos sete jogadores que repetem um Mundial, com três titulares. O próprio Dunga em 2010 utilizou Lúcio, Juan e Kaká do time que fracassou em 2006, além de ter no grupo outros quatro presentes na Alemanha: Gilberto, Gilberto Silva, Júlio César e Robinho.

Uma das críticas que recaem sobre os ombros de Dunga está na opção de deixar jogadores mais jovens fora da lista final da Copa, apegando-se aqueles de sua confiança. Hoje principal estrela da Seleção, Neymar despontou no primeiro semestre de 2010, mas foi esquecido naquela que foi a mais controvertida decisão de Dunga em seu trabalho. Nilmar, Júlio Baptista e Grafite viajaram como reservas da posição.

Contribui para a situação a entressafra no futebol brasileiro. Jogadores que teoricamente estariam no ápice para a Copa do Mundo de 2014, combinando larga experiência a boas condições físicas, passam por momentos irregulares na carreira. Adriano, Kaká, Robinho e Ronaldinho, todos com idades próximas aos 30 anos, só estarão no Mundial em caso de reviravolta nos planos de Felipão.

​A revolução chegou a ser maior no começo do trabalho de Mano Menezes. Contratado com a missão de renovar o envelhecido time de 2010, o treinador fez convocações sem medalhões para os primeiros amistosos. Aos poucos ele voltou a chamar jogadores como Júlio César, Lúcio, Elano, Robinho e Maicon, mas os jogou de escanteio novamente após o fracasso na Copa América.

Dos 19 jogadores que se apresentaram à Seleção em Johannesburgo, apenas os quatro já citados – Júlio César, Thiago Silva, Daniel Alves e Ramires – estiveram no país em 2010. No complemento da lista a ser anunciada para a Copa, só Maicon, chamado por Felipão no final de 2013, deve engrossar os “experientes”. Robinho corre por fora e Kaká dificilmente irá para a sua quarta Copa seguida.

É passado

Ao chegar na segunda-feira a Johannesburgo, o goleiro Júlio César disse que não teve como escapar das lembranças da derrota em 2010. "Estava conversando com a Susana (Werner, sua mulher) e dizendo que voltaria à África do Sul. Lógico que passou um filme na cabeça, mas ficou no passado", disse.  

FUTEBOL

Clubes do Campeonato Brasileiro têm quase 20% de estrangeiros no elenco

Clubes acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos

14/04/2024 23h00

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Os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro deste ano acumulam 126 jogadores estrangeiros em seus elencos, em sua maioria argentinos. O número representa 19,5% do total de atletas.

Os dados são do site Transfermarkt e acompanham uma das novidades do regulamento do Brasileirão 2024, que aumentou para nove o limite de jogadores estrangeiros que podem ser utilizados por partida. Em 2023, cada equipe podia entrar em campo com, no máximo, sete atletas de outras nacionalidades.

Um dos argumentos para a mudança de regra -aprovada por unanimidade pelos clubes- é a tentativa de minimizar o espaço deixado por jovens atletas brasileiros que vão para o exterior.

Os elencos contêm representantes de 16 países, além do Brasil. Argentina, com 42 atletas, é o país que mais cede jogadores, seguido pelo Uruguai, com 23 atletas, e pela Colômbia, com 14.

As demais nacionalidades vêm, em ordem decrescente, de Paraguai, Equador, Chile, Venezuela, Itália, Espanha, Portugal, Angola, Bulgária, Nicarágua, Peru, França e República Democrática do Congo.

Botafogo e Grêmio são as equipes com mais jogadores de outros países, cada um com dez. A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo trouxe reforços como o venezuelano Savarino, o uruguaio Damián Suárez e o paraguaio Óscar Romero.

Para esta temporada, o time gaúcho contratou o goleiro argentino Agustín Marchesín e incorporou ao elenco o argentino Pavón, o venezuelano Soteldo e Diego Costa, que é naturalizado espanhol. Os três últimos já estavam no mercado brasileiro em 2023.

A lista de clubes com mais estrangeiros segue com Internacional, Athletico-PR e Fortaleza, cada um com nove jogadores. Para Alessandro Barcellos, presidente do Inter, a possibilidade de contratar no exterior, especialmente na América do Sul, é importante pois amplia o leque de oportunidades para os clubes brasileiros.

"Também não acho que isso atrapalhe o surgimento de novos talentos no país, pois as categorias de base são a verdadeira essência de nossas raízes, tanto de parte técnica quanto financeira", afirmou.

Na visão de Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, o histórico de ídolos estrangeiros no Brasil também favorece a vinda de jogadores. "Fica aquela imagem do vencedor, como foi o Gamarra no Corinthians, o Dario Pereira no São Paulo, o Arrascaeta hoje no Flamengo. Sem dúvida, fica no imaginário do torcedor de que é possível trazer um estrangeiro que vá ser ídolo."

"Em relação à participação dos estrangeiros, no Cuiabá temos poucos em nosso elenco. Mas votamos a favor desse tema por ser algo importante de forma coletiva", disse Cristiano Dresch, presidente do clube matogrossense, com dois estrangeiros no elenco. "Os sul-americanos, que são os principais estrangeiros que estão no Brasil, podem vir e repor essas perdas."

Entre os técnicos, são oito os profissionais estrangeiros, aumentando para 40% o percentual de treinadores não brasileiros entre os times da série A.

Quatro são argentinos -Eduardo Coudet, do Internacional, Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, Ramón Díaz, do Vasco, e Gabriel Milito, do Atlético-MG- e quatro portugueses -Artur Jorge, do Botafogo, Antônio Oliveira, do Corinthians, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.

CONFIRA ABAIXO O NÚMERO DE JOGADORES ESTRANGEIROS POR CLUBES DA SÉRIE A E POR PAÍS DE ORIGEM:

  • Botafogo e Grêmio - 10;
  • Internacional, Athletico e Fortaleza - 9;
  • São Paulo e Vasco - 8;
  • Corinthians, Atlético-MG e Criciúma - 7;
  • Flamengo, Cruzeiro, Bahia e Atlético-GO - 6;
  • Palmeiras e Red Bull Bragantino - 5;
  • Fluminense e Vitória - 3;
  • Cuiabá - 2;
  • Juventude - 0.
  • Argentina - 42;
  • Uruguai - 23;
  • Colômbia - 14;
  • Paraguai - 12;
  • Equador - 9;
  • Chile - 7;
  • Venezuela - 6;
  • Itália - 4;
  • Espanha - 2;
  • Angola, Bulgária, Nicarágua, Portugal, Peru, França e República Democrática do Congo - 1.
     

Estadual

Dourados bate o Operário e joga pelo empate na final do Sul-mato-grossense

Grande final será disputada na Capital no próximo domingo (21)

14/04/2024 18h00

Partida foi disputada no Douradão neste domingo Vinícius Eduardo

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Jogo de ida disputado neste domingo (14), no Estádio Frédis Saldivar, o Douradão, entre Dourados Atlético Clube (DAC) e Operário, terminou em 1 a 0, dando a vantagem para o time da casa que joga por um empate na grande decisão. O segundo jogo pela final do Campeonato Sul-Mato-Grossense acontece em Campo Grande na próximo domingo (21).

No Douradão, apesar de um primeiro tempo movimentado, onde cerca 4.373 mil pessoas acompanhavam a partida, nenhuma das equipes conseguiu abrir o placar, fechando a primeira etapa da disputa em 0 a 0. Contudo, o DAC foi quem se destacou, chegando com mais perigo a grande área do adversário

Ainda no 1º tempo, o técnico do Dourados, Rogério Henrique, impulsionou o time que deu trabalho para o goleiro Ellissom, que acumulou mais três defesas para a conta, segurando o ataque do DAC.

Aos 31 minutos do segundo tempo, Dandan, jogador da equipe douradense abriu o placar, quando a bola rebateu na defesa operariana. Aproveitando a chance, o DAC puxou o contra-ataque e encontrou Dandan livre no meio de campo, que bateu na bola em velocidade, driblou o goleiro Ellissom e chutou para o fundo do gol.

Com atuação tímida durante os 45 minutos de bola rolando, apesar de duas chances claras de gol, o Galo não conseguiu marcar. Um dos chutes de maior perigo foi parado pela defesa do time de Dourados que interceptou a jogada em cima da linha.

A partida terminou em 1 a 0 para o Dourados que com o resultado joga pelo empate, e avança para a final após sete anos de jejum. A equipe está em uma sequência de 11 jogos sem perder, a única derrota do DAC na competição foi na fase de grupos contra o Aquidauanense, derrota fora de casa por 1 a 0 no dia 24 de janeiro.

Já o Operário, desta vez terá a chance de disputar o último jogo em Campo Grande, já que na fase de grupos a equipe fez a melhor campanha do Estadual, vencendo seis jogos, empatando um, e terminando a primeira fase invicto.

FINAL

O Galo vai em busca do seu 13º titulo do Sul-mato-grossense, já o DAC pode ser pela primeira vez campeão do Estadual.

Além do título, a conquista do campeonato dá direito a vaga para o Campeonato Brasileiro da Série D e para a Copa Verde de 2025. 

 

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