Política

ELEIÇÕES 2018

Apoio de juiz Odilon a Bolsonaro gera crise no PDT

Presidente regional da sigla afirma que decisão era ficar neutro

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O presidente regional do PDT e deputado federal, Dagoberto Nogueira (PDT), não foi convidado para o evento onde o candidato da sigla juiz Odilon de Oliveira, recebeu apoio do MDB para o segundo turno do Governo do Estado.  De acordo com Dagoberto, ele não foi convidado ao evento, onde Odilon declarou apoio ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).

O anúncio também foi uma surpresa para o presidente estadual. “O doutor Odilon comunicou que ia fazer essa decisão. O PDT nacional em respeito, decidiu deixar livre para os quatro governadores no segundo turno. A decisão era de ficar neutro”.

Mas Odilon não atendeu à decisão. “Eu participei da reunião em Brasília e a gente ia conduzir dessa forma e tínhamos tomado a decisão de não apoiar ninguém, mas ele declarou apoio ao Bolsonaro”. 

O PDT nacional declarou apoio crítico ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). Sobre isso, Dagoberto alegou que o PDT ficaria neutro. “A gente não ia dar opinião porque ele ia receber apoio de gente do Bolsonaro e do PT, mas ele manifestou e tomou uma posição. Nós do PDT vamos continuar neutros”.

Odilon afastou da coordenação da campanha um dos maiores ícones da política de Mato Grosso do Sul, João Leite Schmidt. “Por conta da idade, ele não consegue mais viajar. Por isso e por morar na mesma casa que eu, anuncio que meu filho, o vereador Odilon, vai coordenar minha campanha”.

Dagoberto falou sobre isso. “Pela alegação dele, ele precisava viajar e o doutor Schmidt não pode estar viajando. Já começaram as crises”, afirmou.

 

 

Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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