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Apesar do calor e da escassez de chuvas, ONS descarta risco de falta de energia

Apesar do calor e da escassez de chuvas, ONS descarta risco de falta de energia

Agência Brasil

15/01/2014 - 20h00
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Apesar da escassez de chuvas em praticamente todas as regiões do Brasil nas últimas semanas e das altas temperaturas que fazem aumentar o uso maior de aparelhos de ar condicionado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descarta o risco de desabastecimento de energia elétrica no curto e médio prazos no país.

O assunto será tratado amanhã (16), em Brasília, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em pauta, as medidas que serão tomadas nas próximas semanas no setor, como a necessidade de ligar ou desligar usinas térmicas e de deslocamento de energia entre as diversas regiões que compõem o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Mesmo com a falta de chuvaa, a avaliação inicial é que não há problemas de abastecimento em nenhuma região, principalmente porque houve atraso do chamado “período molhado”, que acarretou chuvas intensas em várias regiões do país da primeira para a segunda quinzena de dezembro.

De acordo com especialistas, os reservatórios estão com nível satisfatório em praticamente todo o país, à exceção da Região Nordeste, onde não tem chovido. A região vem recebendo energia da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. A usina também vem transferindo, pelo Sistema Interligado Nacional, energia para a Região Sudeste. É no Nordeste que está ligada a maioria das usinas térmicas atualmente em operação no país.

O Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação, divulgado pelo ONS para a semana operativa de 11 a 17 deste mês, indica crescimento de 4,3% no Subsistema Nordeste, principalmente “pelo comportamento da carga demandada pelas classes residencial e comercial, como reflexo da incorporação de aparelhos elétricos para refrigeração nas residências e no comércio, influenciado pelo aumento da renda familiar, do consumo e do emprego.

O estudo divulgado pelo ONS projeta aumento de 10,4% da carga demandada ao sistema em janeiro, na comparação com igual mês do ano passado. O maior crescimento da demanda está previsto para a Região Norte, onde a carga deve aumentar de 31%, principalmente por causa da interligação de Manaus, uma vez que, sem isso, o crescimento da carga ficaria em 8,2%.

No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que responde por mais de 60% da demanda do país, o crescimento da carga deverá ficar em 10,8%, também influenciado pelo aumento do uso de aparelhos de refrigeração, devido às altas temperaturas previstas.

O sumário divulgado pelo ONS prevê aumento de mais de 37% no custo médio mensal de operação do sistema por causa da escassez de chuvas no país ao longo da semana de 11 a 17 de janeiro, passando de R$ 280,81 por megawatts-hora (MWh) para R$ 386,82 MWh nesse período.

Dados do ONS indicam que, em consequência do forte calor últimas semanas em diversas regiões e da falta de chuvas, no dia 10 deste mês foi batido o recorde de carga demandada ao SIN. Às 14h39 daquele dia, a carga demandada ao sistema atingiu 79.962 mil MWh, superando o recorde anterior de 79.924 MWh gerados às 15h25 do dia 4 de dezembro do ano passado.   

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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