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Alta de preços espalha-se e inflação começa a subir

Alta de preços espalha-se e inflação começa a subir

Redação

13/02/2010 - 07h49
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As pressões sazonais se intensificaram e houve maior espalhamento da alta dos preços, segundo a inflação medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) da FGV (Fundação Getúlio Vargas). A perspectiva, de acordo com o coordenador de análises econômicas da instituição, Salomão Quadros, é que o movimento de alta se mantenha, ainda que sem uma “pressão explosiva”, como definiu o economista. “Há sinais de que a inflação, embora não vá disparar, aparentemente está com movimento um pouco mais acelerado do que se imaginava. Já há sinais de que a inflação ultrapassou e talvez se afaste um pouco do centro da meta”, afirmou. Quadros avaliou que o BC fatalmente vai elevar a taxa de juros para conter a pressão inflacionária, já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Para o economista, o BC não vai deixar para agir no segundo semestre. BRASÍLIA O crédito habitacional da Caixa Econômica Federal mais que dobrou nas primeiras semanas deste ano. De acordo com os dados divulgados ontem, referentes até o dia 9 de fevereiro, os recursos concedidos somaram R$ 5,399 bilhões, 116% acima do registrado no mesmo período de 2009. “O mercado tem apresentado uma condição de resposta muito melhor do que a esperada”, comentou a presidenta da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, durante a coletiva com a imprensa para divulgar o balanço de 2009. Segundo ela, os recursos concedidos até agora já representam 10% do orçamento da Caixa para o ano, de R$ 50 bilhões. A projeção do banco federal é de um crescimento de 26,3% na carteira de habitação neste ano, chegando a um saldo de R$ 89,072 bilhões. Em 2009, a Caixa bateu recorde de contratações,quando foram concedidos R$ 47,3 bilhões com recursos do banco, o que inclui poupança e FGTS, dobrando (105,2%) o volume contabilizado em 2008. O estoque da carteira atingiu R$ 70,5 bilhões, com alta de 56,5%. O número de unidades financiadas pela instituição no ano passado chegou a 896.762, das quais 275.528 como parte do programa federal Minha Casa, Minha Vida. A inflação pelo IGP-10 subiu 1,08% em fevereiro, ante elevação de 0,20% em janeiro. A alta foi puxada pelos preços no atacado, que, de acordo com o IPA (Índice de Preços por Atacado), ficaram 1,15% mais caros. Um indício de que os preços permanecerão mais aquecidos é a elevação dos preços dos produtos industriais, especialmente os insumos para a produção. Os materiais para manufatura, por exemplo, registraram alta de 2,36% em fevereiro, após subirem 0,65% no mês anterior. Isso representa bem, segundo Quadros, o aquecimento da demanda brasileira e mundial. “A alta dos insumos sinaliza possível elevação futura também dos bens de consumo. Não significa que haverá pressão imediata, esses preços ainda estão baixos em relação ao ano passado, mas estão em fase de retomada. Acho que isso vai se repetir ao longo dos próximos meses”, observou o economista da FGV. Os fertilizantes, por exemplo, tiveram avanço de 10,09% em fevereiro, após variação negativa de 0,05% no mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, há recuo de 33,57%. Os consumidores já começam a sentir mais diretamente a alta no atacado, nos produtos finais. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 1,09%, maior variação desde abril de 2003, quando a elevação havia sido de 1,22%. Os preços dos transportes variaram 3,38%, impactados pelas tarifas de ônibus urbano (7,16%) e pelos combustíveis – o álcool ficou 13,32% mais caro, e a gasolina subiu 2,10%. O açúcar segue em alta, com aumento de 18,89%, depois de subir 7,22% em janeiro. Já o arroz, influenciado pelas chuvas, ficou 6,09% mais caro em fevereiro. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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