Além de denúncias, pedetista enfrenta rebelião na base
10 MAR 10 - 10h:02
Além da acusação de envolvimento
com quadrilha
que fraudava licitações, o
prefeito Ari Artuzi (PDT) enfrenta
agora um princípio
de rebelião de aliados, insatisfeitos
com o tratamento
recebido do alto escalão da
Prefeitura de Dourados.
A inda essa semana, os
vereadores se reunirão para
encaminhar documento ao
prefeito solicitando mais
atenção às demandas da Casa,
como pedidos de obras
e serviços feitos por meio
de requerimentos e indicações.
Após a sessão ordinária
de segunda-feira à noite, um
grupo de vereadores acertou
a realização de reunião interna,
para quinta-feira ou
sexta-feira, conforme Paulo
Henrique Bambu (DEM).
“Vamos convidar os 12 vereadores
para fazer as suas
reclamações ao prefeito”,
acrescentou.
Artuzi, hoje, tem maioria
na Câmara. Conta com o
apoio de oito vereadores do
PDT, DEM, PRB, PSB e do PSDB.
Quatro vereadores – dois
representantes do DEM, um
do PMDB e outro do PT – declaram-
se independentes.
Gota d’água
Dois episódios recentes,
envolvendo os vereadores
Bambu e Zezinho da Farmácia,
foram a gota d’água
para o acirramento dos ânimos.
Os vereadores teriam
sido desrespeitados pelos
secret á rios Di lso Missio
(Planejamento) e Marlene
Vasconce los ( Educação) .
Ainda na segunda-feira, o
presidente da Câmara, Sidlei
Alves (DEM), alertou do risco
de haver rebelião contra
Artuzi, já que os vereadores
não são atendidos em seus
pedidos e, muitas vezes, nem
sequer são recebidos pelos
secretários municipais. O
líder de Artuzi na Câmara,
Humberto Teixeira Júnior
(PDT), vai tentar ser o bombeiro
político neste caso.
Mas Bambu não confirmou
ontem se será pedida
a demissão de secretários
“porque tudo será decidido na
reunião desta semana. Cada
vereador vai falar o que pensa”.
(CF)