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Adrenalina na cachoeira do Inferninho

Adrenalina na cachoeira do Inferninho

Redação

25/03/2010 - 00h25
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Desafiar a mente e o corpo em contato com a natureza pode se tornar uma opção para aliviar o estresse. Quem garante é o professor de educação física Ronnie Peterson. “A palavra-chave é adrenalina, já que o praticante fica suspenso por um cabo e isto trabalha quase todos os músculos do corpo. Além disso, o que antes podia ser um obstáculo se torna um esporte prazeiroso que libera endorfina”, explica. O instrutor de rapel Antônio Marcos que há mais de uma década trabalha com a atividade vertical praticada com o uso de cordas e equipamentos adequados, destaca que os locais ficam ao gosto do aventureiro: cachoeiras, paredões, vão livres e até edificações como prédios. Para quem mora em Campo Grande uma das dicas é a prática de rapel e tirolesa na cachoeira do “Inferninho”, onde é comum encontrar, principalmente aos finais de semana, grupos de aventureiros em busca de adrenalina junto à natureza. Outra opção são as fazendas com acidentes geográficos propícios para a descida. À primeira vista, a ideia de se praticar rapel, mesmo para quem nunca experimentou, parece convite irrecusável, porém a dica é sempre procurar profissionais habilitados com cursos e conhecimento específico para que a atividade radical não acabe em problemas. Em Mato Grosso do Sul só existe uma empresa (Altitude) para oferecer este tipo de atividade. O esporte de aventura é considerado por muitos como de risco, porém com equipamentos de segurança e acompanhamento de instrutor capacitado, qualquer pessoa pode prat icar. “É uma atividade segura desde que desenvolvida com muita atenção aos princípios de segurança”, diz Antônio Marcos. Segundo o instrutor, quando uma pessoa devidamente habilitada para a atividade coloca os equipamentos no praticante, mesmo acontecendo algo durante a descida – como uma tontura – não há o risco de cair lá de cima, pois o capacete, luvas, cordas, freio e a cadeirinha – em que o praticante fica acomodado – vão dar suporte até o profissional chegar com ele lá em baixo. Prática A prática de rapel e tirolesa pode ser considerada democrática, uma vez que pessoas que já possuem coordenação motora (crianças com idade a partir de 6 anos) e raciocínio para receber instruções podem viver esta adrenalina única. A dica do professor de educação física Ronnie Perterson é que antes da prática de qualquer esporte ou atividade radical, é preciso fazer alongamento antes e depois, e que o mesmo seja orientado pelo instrutor da atividade. “Esta regra é indicada principalmente para quem tem uma rotina, ou seja, pessoas sedentárias ou que são “atletas de final de semana”. Isto vai diminuir consideravelmente as dores no corpo e caimbras no dia seguinte”. Manoel Jaciro Saravi, 60 anos, decidiu praticar atividades radicais este ano. Ele optou pelo rapel e, em apenas um mês, já praticou o esporte radical por três finais de semana na cachoeira do “Inferninho”.

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Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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