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Acelerado, varejo espera alta de 9% para o Dia dos Pais

Acelerado, varejo espera alta de 9% para o Dia dos Pais

Redação

28/07/2010 - 05h10
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ADRIANA MOLINA

Faltam menos de duas semanas para o Dia dos Pais e o comércio de Campo Grande ainda não se preparou para a data. Mas as estimativas já mostram a confiança do varejo, que mantém as vendas em ascensão neste ano, após o medo que afastou o consumidor das lojas em 2009. Pesquisa do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais da Universidade Anhanguera-Uniderp prevê aumento de 9% nas vendas, com potencial de R$ 19 milhões em comercialização. A intenção de compra do consumidor, medida pelos pesquisadores, é de 86%. A estimativa da Associação Comercial de Campo Grande é mais contida: 7% de crescimento.
A expectativa é que as vitrines e ofertas especiais do Dia dos Pais comecem a ser montadas e divulgadas apenas a partir do próximo final de semana. Atualmente poucas lojas fazem propagandas relacionadas ao evento. “Os comerciantes ainda estão aproveitando para vender os produtos ligados ao frio por conta dos dias que tivemos com temperaturas mais baixas e pela possibilidade da chegada de novas frentes frias por esses dias”, explica João Carlos Polidoro, vice-presidente da associação.
As vendas para a data, que é considerada a quarta melhor do ano pela entidade, ficando atrás do Natal, Dia das Mães e Dia das Crianças, devem se intensificar a partir da próxima segunda-feira, dia 2. Em empresas que vendem os presentes mais procurados da época, como roupas, sapatos e perfumes, a previsão é de que o acréscimo nas comercializações possa chegar a até 16% em relação ao Dia dos Pais de 2009.
“Estamos vivendo um melhor momento econômico que no ano passado, apesar dos aumentos nas taxas de juros. Há mais segurança no emprego e melhoria na renda, as pessoas estão mais estabilizadas, o que tem alavancado o consumo”, afirma Polidoro, ao explicar o índice positivo.

Pesquisa
Segundo o coordenador da pesquisa feita pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas, a pedido da Federação do Comércio de MS (Fecomércio), José Francisco dos Reis Neto, o montante é reflexo do acréscimo nas intenções de compra, que saltaram de 71% em 2009 para 86% neste ano. “Porém, tivemos o valor médio do presente reduzido, de R$ 109 para R$ 60, o que não representa descapitalização da população e sim uma mudança de comportamento, com a procura por presentes úteis e que causem menor endividamento”, explica o pesquisador.
Prova disso está na forma de pagamento. Cerca de 66% dos entrevistados disseram que vão pagar o presente do pai, sogro ou marido à vista, contra apenas 29% no cartão de crédito. “À vista eles ainda podem negociar e conseguir descontos de 3%, 5%, o que confirma essa mudança de mentalidade, visando economia e menor endividamento”, pondera Neto.

Presentes
Os presentes mais lembrados, de acordo com a pesquisa, foram as roupas, com 25% das intenções de compra, seguida pelas bebidas (22%), calçados (16%), carteiras (12%) e perfumes (11%). Contrariando o Dia das Mães, próximo ao período da Copa do Mundo, os eletroeletrônicos não estão na lista de preferência de consumo. A indicação é de menos de 1% e o mesmo acontece para os celulares.
A pesquisa ainda mostra que os homens preferem ganhar bermuda (36%), camiseta (36%), jaqueta (14%), calça (7%) e camisa (7%). Por outro lado, os homens não querem ganhar cuecas, pijama, meias e lenço.

Caged

Mato Grosso do Sul gerou 10.707 empregos neste ano, aponta Ministério do Trabalho

Setor de serviços puxa geração; em Campo Grande, saldo é de 2,3 mil vagas

27/03/2024 16h15

Álvaro Rezende - Arquivo/Correio do Estado

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O Estado de Mato Grosso do Sul voltou a registrar números positivos na geração de empregos pelo segundo mês consecutivo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam a criação de 5.998 vagas de trabalho em fevereiro deste ano e de 10.709 no acumulado do ano em Mato Grosso do Sul. 

Os números do Caged indicam que no mês passado foram admitidas 39.054 pessoas e desligadas outras 33.056. O estoque de pessoas trabalhando agora chega a 668.674 pessoas. 

No que diz respeito a segmentos econômicos, o setor de serviços continua sendo o que mais emprega: gerou 2.793 vagas no mês passado, seguido pela agropecuária, com um saldo de 1.568. Construção civil gerou 689 vagas, a indústria 653 e o comércio 295, em fevereiro. 

Capital

Em Campo Grande o saldo de empregos também é positivo: a capital do Estado gerou 1.551 vagas de trabalho no mês passado. Foram 13.193 admissões e 11.642 desligamentos no período. No ano o saldo de geração de emprego na Capital chega a 2.359 vagas. 

País

O Brasil gerou 306.111 vagas formais de trabalho em fevereiro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número supera com folga o resultado consolidado registrado em fevereiro do ano passado, quando foram abertas 252.487 vagas com carteira assinada no país.

Na comparação anual, em fevereiro deste ano, a geração líquida de vagas foi 21,2% maior do que em igual mês de 2023.

Ao todo, no segundo mês deste ano, foram registradas 2,249 milhões de contratações e 1,943 milhão de demissões.

Com a mudança de metodologia, analistas alertam que não é adequado comparar os números com resultados obtidos em anos anteriores a 2020.

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MATO GROSSO DO SUL

Tarifa do transporte rodoviário intermunicipal é reajustada em 4,51%

Medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º)

27/03/2024 12h15

Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias GERSON OLIVEIRA

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Viajar de ônibus vai ficar mais caro nos próximos dias. Isto porque a tarifa do transporte rodoviário intermunicipal foi reajustada em 4,51% em Mato Grosso do Sul. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira (1º).

A portaria foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), Carlos Alberto de Assis e publicada na manhã desta quarta-feira (27) no Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul (DOE-MS).

Março é o mês data-base para reajuste de tarifas do Sistema de Transportes Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso do Sul. O transporte intermunicipal de passageiros é o serviço que atende à demanda de deslocamento da população entre as cidades do Estado.

A critério da Agems, serão admitidos acréscimos nos valores dos coeficientes tarifários de até 20% para ônibus do tipo ‘executivo’ e até 50% para ônibus do tipo ‘leito’.

Veja a tabela:

 

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