Cinquenta câmeras de monitoramento, interligadas aos órgãos de segurança pública e de socorro médico, serão instaladas juntamente com cerca de 300 semáforos pela Prefeitura de Campo Grande. A experiência foi feita há cinco meses, na Avenida Afonso Pena, próximo ao Shopping Campo Grande. Os equipamentos a ser utilizados, porém, devem ser semelhantes ao que foi instalado em 2003 no cruzamento das ruas Bahia e Euclides da Cunha (atualmente desativado). A assessoria de imprensa da prefeitura detalhou que as câmeras de monitoramento de tráfego utilizarão as bases de transmissão de dados de fibra ótica da rede semafórica. Essas imagens serão compartilhadas com outros órgãos públicos responsáveis pela manutenção e ordenamento viário do trânsito – Polícia Militar, Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Defesa Civil e a Guarda Municipal. Em setembro do ano passado, o Correio do Estado publicou matéria sobre equipamento instalado na Afonso Pena, em caráter experimental. “O projeto já tinha sido elaborado antes dessa experiência. Nós testamos, mas houve problemas na localização. Vamos instalar em um novo ponto, neste ano”. Semáforos Já a substituição dos semáforos é uma alternativa proposta após estudos do trânsito da Capital, em que técnicos da Agetran fizeram levantamento para identificar os cruzamentos mais perigosos e providenciar a substituição dos equipamentos com defeito. A medida visa diminuir o congestionamento, dando mais fluidez ao trânsito. Uma das novidades previstas é a criação de uma central que funcionará na atual sede da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), que mudará para a saída para São Paulo. “Com a central, o tempo dos semáforos poderá ser alterado conforme o fluxo de veículos. As câmeras complementarão o trabalho, isto é, mostrarão se há acidente, congestionamento e poderemos melhorar o trânsito”, comentou o diretor da Agetran, Rudel Trindade. “Os equipamentos muito antigos serão trocados por novos. Os que estão em bom estado receberão lâmpadas de LED, aterramento, refletidores, deixando a parte física em um bom nível”, afirmou o diretor da Agetran. O projeto detalhado será elaborado por consultoria a ser contratada e encaminhado para a Caixa Econômica Federal. “Em quatro meses, devemos começar as licitações. Em um ano e meio, os equipamentos deverão estar em funcionamento”.