Impasse

Devolução da Coffee Break ao TJMS deixa advogados confusos

MPE reagiu à decisão de juiz, alegando não existir denunciado com foro privilegiado

3 NOV 2017 • POR DA REDAÇÃO • 05h00

A decisão do juiz Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal, de devolver processo da Coffee Break ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul por envolver o deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) deixou os advogados confusos. Ninguém entendeu nada. O advogado André Borges, que defende o vereador Otávio Trad (PSD), acredita ter havido “erro” do cartório em publicar essa decisão e depois chegou à conclusão de o processo não tratar da Coffee Break. 

O Ministério Público do Estado se manifestou dizendo não existir no processo denunciado com função de prerrogativa. Mas o juiz não entendeu assim e mandou o processo para o Tribunal de Justiça. 

O advogado Renê Siufi tem certeza de a Coffee Break ainda estar no juízo de primeira instância. O processo estaria em outra vara. Mas outros advogados entenderam diferente. Pela decisão, se trata sim da Coffee Break.

O juiz Marcio Alexandre Wust decidiu remeter o processo ao Tribunal de Justiça por se julgar incompetente para conhecer a denúncia e julgar 23 denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE), porque um dos investigados é deputado estadual.

* Leia a reportagem, de Adilson Trindade e Gabriela Couto, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.