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Vistoria final para liberação do uso do Morenão deve ser feita na quarta

Obras da federação já foram concluídas e previsão é de que esplanada seja entregue na outra semana

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Está prevista para ser realizada na quarta-feira (22) uma vistoria final do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar no Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande. O resultado da visita pode ser a liberação do local para sediar jogos do Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol deste ano, que terá início na mesma quarta-feira. O Morenão estava interditado para a realização de eventos até que fosse sanada uma série de irregularidades apontadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e pelos bombeiros.

O secretário especial de Gestão Política da Capital, Carlos Alberto de Assis, acompanhou de perto ontem as melhorias que estão sendo feitas no estádio pela universidade federal, para garantir a segurança dos torcedores durante o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol. “Esse é um templo sagrado do esporte. Todos estão empenhados, dentro do prazo, fazendo a sua parte para entregar as melhorias, cumprir a lei federal e garantir a segurança do torcedor”, explicou Carlos Alberto de Assis.

Segundo ele, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar vão fazer uma vistoria na quarta-feira, às 10h, para verificar se todas as exigências foram cumpridas e liberar o estádio para a competição.

De acordo com o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cesário, a entidade reformou a parte interna do estádio e concluiu a maioria de suas tarefas até quarta-feira (15), entretanto, ainda faltam alguns ajustes que não estavam previstos, mas que precisam ser feitos.

“Os vestiários dos árbitros e da equipe mandante estão inundados e isso não estava previsto para ser arrumado antes, porque não sabíamos. Estamos desde a semana passada tirando a água de lá, mas ela volta”, contou o mandatário. Segundo ele, caso o problema não seja resolvido a tempo, foi feita uma adaptação em umas das salas do estádio para abrigar os árbitros.

Ainda segundo a federação, foram feitos reparos na marquise do estádio, na arquibancada coberta, algumas cadeiras que estavam quebradas foram trocadas e uma última limpeza para retirada de pedras soltas foi feita na construção. Com essas melhorias, a federação investiu cerca de R$ 75 mil de recursos próprios.

Outra obra ainda em andamento é a reforma da esplanada do Morenão, que ficou a cargo da universidade federal, que é a mantenedora do estádio. Nessa reforma, a instituição gastou R$ 300 mil e a previsão é de que, na segunda-feira, ela seja entregue. Em caso de liberação, o Morenão terá um fim de semana de rodada dupla em sua reabertura, já que o primeiro jogo marcado deverá ser a estreia do Comercial contra o Águia Negra, no dia 1º de fevereiro, às 15h. No dia seguinte, será a vez do Operário fazer sua primeira partida, com o Pontaporanense.

OUTROS PROBLEMAS

O estádio, porém, não é o único do Estadual que aguarda liberação do Corpo de Bombeiros para ser utilizado no campeonato. Até agora, dos 10 clubes que participarão do torneio, apenas metade já tem a casa confirmada para as partidas. De acordo com a tabela divulgada pela FFMS, os estádios Morenão (em Campo Grande), Ijair Tomquelsqui (Chapadão do Sul), Luiz Soares de Andrade – o Andradão – (em Nova Andradina) e o Loucão (em Maracaju) não foram confirmados ainda.

Esses cinco locais abrigam ou abrigariam jogos de cinco equipes, Comercial e Operário no Morenão; Sociedade Esportiva e Recreativa Chapadão (Serc) no Ijair Tomquelsqui; Clube Esportivo Nova Andradina (Cena) no Andradão; e Maracaju no Loucão. Até agora, estão confirmados como palcos da competição os estádios: Arthur Marinho (casa do Corumbaense); Noroeste (onde joga o Aquidauanense); Aral Moreira (Pontaporanense); Ninho da Águia (Águia Negra); e Laertão (Costa Rica). Este ano, o Estadual tem a volta de três clubes que em 2019 jogaram a Série B. Além da equipe de Ponta Porã, que ficou com o título da segunda divisão no ano passado, a competição conta também com o Maracaju, que ficou com a segunda posição do torneio. O terceiro é o Cena, que foi convidado pela federação para voltar a Série A após desistência do Sete de Setembro. O convite se deu porque o clube ficou com o terceiro lugar na Série B.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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