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Vasco surpreende, vence em casa e acaba com sequência invicta do São Paulo

Confronte teve lance polêmico do VAR

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O Vasco não tomou conhecimento da boa fase vivida pelo São Paulo e derrubou o rival paulista neste domingo, diante de sua torcida. Jogando em São Januário, a equipe carioca derrotou o time comandado por Cuca por 2 a 0, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado põe fim a uma invencibilidade de nove jogos da equipe paulista - eram cinco vitórias consecutivas. 

Talles e Fellipe Bastos marcaram os gols da vitória vascaína no segundo tempo. O confronto teve um lance polêmico envolvendo a intervenção do VAR, depois que o são-paulino Raniel foi expulso, ainda na etapa inicial. 

Com a derrota, o São Paulo estaciona nos 30 pontos, por ora, na quarta colocação. A distância para o líder Santos, que empatou com o Fortaleza na Vila Belmiro, aumentou para três pontos. O Vasco segue em recuperação na competição depois da chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo. Sobe para 20 pontos e se afasta da zona do rebaixamento. 

Na 17ª rodada, o São Paulo busca a reabilitação contra o Grêmio, sábado, 11h, no Morumbi. Já o Vasco encara o Cruzeiro, domingo, 19h, no Mineirão. 

O JOGO - São Paulo e Vasco fizeram um primeiro tempo com poucas chances de gols e o time carioca exercendo forte marcação sobre o paulista, já no seu campo de ataque. A pressão na marcação deu resultado e a equipe da casa teve duas chances ainda no início, primeiro com Marrony, depois com Raul. 

Emoção apenas nos minutos finais, com a expulsão de um jogador do São Paulo e uma chance de gol para cada time. Aos 35, o atacante Raniel foi excluído do jogo, em um lance polêmico e que teve a intervenção do árbitro de vídeo. Na jogada, Raniel acertou a chuteira na cabeça do vascaíno Richard. O árbitro de campo, Anderson Daronco, foi chamado pelo VAR e, durante três minutos, analisou a imagem e conversou com seus pares de monitor até decidir pela expulsão. 

Ainda reclamando da expulsão, o São Paulo criou a sua primeira chance apenas aos 44 minutos. Everton recebeu passe de Daniel Alves e chutou rasteiro no canto esquerdo, obrigando Fernando Miguel a fazer boa defesa. A resposta do Vasco aconteceu aos 48: Talles recebeu livre dentro da área e chutou com perigo sobre o gol de Volpi. 

No início do segundo tempo, o Vasco se aproveitou da vantagem numérica em campo e abriu o placar. Aos 11, após cobrança de escanteio, Castán desviou de cabeça e a bola chegou até Talles, que dominou e acertou o canto direito de Volpi. 

Após o gol, a situação do São Paulo se complicou ainda mais, depois que o atacante Antony deixou o gramado machucado. Em desvantagem, o time de Cuca se lançou ao ataque. O Vasco recuou, tentou manter a posse de bola para evitar ser pressionado, e saiu com perigo nos contra-ataques nas chances que teve. 

Aos 35, o Vasco ampliou o placar. Danilo Barcelos cruzou da esquerda e Fellipe Bastos, livre de marcação, completou de primeira no canto direito de Volpi, que no lance anterior, já havia salvado um chute de Talles. 

O segundo gol teve a participação direta de dois jogadores que entraram em campo após substituições feitas por Vanderlei Luxemburgo. Após o gol, o treinador teve o nome gritado pela torcida vascaína. 

FICHA TÉCNICA: 

VASCO 2 x 0 SÃO PAULO 

VASCO - Fernando Miguel; Yago Pikachu, Oswaldo Henríquez, Leandro Castan e Henrique (Danilo Barcelos); Raul, Andrey (Rossi), Richard e Marcos Júnior (Fellipe Bastos); Talles e Marrony. Técnico: Vanderlei Luxemburgo. 

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Juanfran, Arboleda, Anderson Martins e Léo (Everton Felipe); Tchê Tchê, Liziero (Igor Vinícius) e Daniel Alves; Antony (Vitor Bueno), Raniel e Everton. Técnico: Cuca. 

GOLS - Talles, aos 11, e Fellipe Bastos, aos 35 minutos do segundo tempo. 

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

CARTÕES AMARELOS - Léo, Henrique, Anderson Martins, Talles, Marrony, Richard. 

CARTÃO VERMELHO - Raniel.

RENDA - R$ 637.879,00. 

PÚBLICO - 19.191 pagantes.

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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