Esportes

CARIOCA 2019

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Vasco perde para Cabofriense e vê invencibilidade cair após 13 jogos

Clube já está nas semifinais do Estadual

FOLHAPRESS

17/03/2019 - 17h29
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Após 13 jogos sem experimentar o sabor da derrota, o Vasco teve sua invencibilidade quebrada neste domingo (17). Com um gol de Rincon e outro de Bruno Lima, a Cabofriense venceu por 2 a 0 e bateu a equipe cruz-maltina no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica. O resultado também tirou o Flamengo da zona de classificação à semifinal da Taça Rio. Os vascaínos também seguem na 3 posição de sua chave.

O revés não traduz fielmente o que foi a partida, já que os vascaínos buscaram o gol a todo instante. A equipe da Região dos Lagos, por sua vez, apostou na organização defensiva e garantiu o resultado em duas das raras descidas ao longo do duelo.

Após o jogo em solo capixaba, o Cruz-maltino volta as suas atenções para o duelo de quarta-feira contra o Resende, às 21h30, no Estádio Raulino de Oliveira.

A partida no Kleber Andrade começou em ritmo alucinante. Empurrado por sua torcida, o Vasco foi para cima e fez do lado esquerdo a sua melhor arma para empurrar o rival para seu campo de defesa.

Aos 9 minutos, Henrique carimbou o travessão de George, que ficou sem reação após cabeçada. O castigo veio em seguida, quando Rincon aproveitou cruzamento pela direita e, sem marcação, concluiu.

O gol contra esfriou um pouco a equipe de Alberto Valentim, que quase empatou em cobrança de falta. Não fosse novamente a trave, Claudio Winck teria levado a equipe à igualdade no marcador.

O Vasco teve a bola, o domínio absoluto das ações ofensivas, ocupou o campo ofensivo, mas a equipe da Região dos Lagos manteve a organização defensiva e conseguiu manter a vantagem.

Aos 40 da etapa inicial, Ribamar empatou, mas o assistente Jackson Lourenço Massarra dos Santos assinalou impedimento. Lance difícil em Cariacica.

Em desvantagem no marcador, o Vasco iniciou a etapa final com todo o gás. Com menos de um minuto, Winck cruzou e Igor quase cabeceou contra o próprio patrimônio.

Com uma formação altamente ofensiva, a equipe viu o adversário praticamente se dedicar apenas à defesa e teve muita dificuldade para furar o forte bloqueio feito na entrada da área. Na melhor das chances criadas, Galhardo achou Rossi, que parou duas vezes em George. Em escanteio, a zaga do Vasco parou e só assistiu Bruno Lima subir para ampliar e dar números finais ao confronto.

CABOFRIENSE
George, Watson (Lucas Cunha), Bruno Lima, Igor e Marlon; Rafael Pernão, Anderson Rosa, Abuda, Marcus Vinicius (Manoel) e Gama; Rincón (Kaká).
T. Valdir Bigode

VASCO
Fernando Miguel, Claudio Winck (Yago Pikachu), Henríquez, Luiz Gustavo e Henrique; Willian Maranhão, Raul (Thiago Galhardo) e Bruno César; Rossi, Ribamar (Tiago Reis) e Marrony.
T.: Alberto Valentim

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Jackson Lourenço Massarra dos Santos e Wagner de Almeida Santos
Cartões amarelos: Bruno Lima, Abuda (CAB); Henrique, Henríquez (VAS)
Gols: Rincon (CAB), aos 10 minutos do primeiro tempo; Bruno Lima (CAB), aos 33 minutos do segundo tempo.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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