O técnico argentino Jorge Sampaoli vem ao Brasil no sábado para definir a ida ao Santos. A informação foi confirmada por seu representante, Fernando Baredes, ao site 'Gazeta Esportiva'.
A negociação está encaminhada e faltam detalhes. O acordo avançou na noite desta quarta-feira e o salário surpreendeu o Peixe por ser inferior ao pedido pelo técnico Abel Braga e semelhante ao negociado com Ariel Holan, do Independiente.
O contrato de Sampali com o Santos deve ser de duas temporadas e ainda não foi conversado sobre integrantes de sua comissão técnica, algo que o Peixe o deixa a vontade para resolver.
Como explicado pela reportagem mais cedo, o argentino foi seduzido pelo projeto do Santos e pelo desejo de treinar no Brasil. Ele sabe dos jovens jogadores com potencial e da cobrança do torcedor por um futebol vistoso, característica do seu trabalho.
"O projeto do Santos o seduz”. Essa é a frase de um membro do estafe de Jorge Sampaoli. E esse é o trunfo do Peixe para vencer a concorrência do Atlanta United, da MLS, e contar com o técnico em 2019.
O argentino tem vontade de dirigir um clube brasileiro e está entusiasmado com as informações recebidas e o que já conhecia do Peixe. Ele sabe da utilização frequente das categorias de base e conhece alguns dos jovens, além de ter gostado de saber do pedido da torcida por um futebol ofensivo, característica de seu trabalho.
Sampaoli receberia um salário alto para a realidade do Brasil, perto de R$ 1 milhão, mas pensa em diminuir o máximo possível se os planos do Alvinegro o convencerem. O Atlanta oferece cifras maiores para o campeonato norte-americano, porém, a preferência é pela Vila Belmiro.
A conversa do Santos com Sampaoli foi confirmada pelo seu advogado e representante Fernando Baredes. Anteriormente, ele se empolgou com uma sondagem do Flamengo, mas o clube carioca optou por Abel Braga, outra opção do Peixe para substituir Cuca.
Com a preferência por Sampaoli, o Alvinegro”ignorou” Ariel Holan, do Independiente-ARG. Insatisfeitos, os agentes cogitam encerrar as conversas diante da falta de comunicação com o presidente. Um dos empresários chegou a ligar na secretaria do Business Center, em São Paulo, para tentar contato com Peres na última quarta-feira. A negociação estava avançada e a diferença entre o oferecido e o pedido era de menos de R$ 100 mil.