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Secretário de Esportes, general de Corumbá é terceiro nome de MS no governo

Secretário de Esportes, general de Corumbá é terceiro nome de MS no governo

RAFAEL RIBEIRO

03/01/2019 - 16h32
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General da reserva do Exército desde 2002, Marco Aurélio Vieira será o homem forte do esporte brasileiro pelo próximo quadriênio. Nascido em Corumbá, é o terceiro sul-mato-grossense a integrar o primeiro escalação da gestão de Jair Bolsonaro (PSL) na presidência da República.

Na noite da última quarta-feira (2), o militar foi anunciado como secretário Especial de Esporte pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Com o fim do Ministério do Esporte, a pasta ganhou status de secretaria. Marco Aurélio foi diretor-executivo de operações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, além de ter participado do planejamento e da execução do revezamento da tocha olímpica pelas cinco regiões brasileiras.

"O esporte também cumpre um papel social e tem grande interação com a cultura em todas as civilizações. Nossa ideia é fazer com que o trabalho de sucesso até hoje realizado seja potencializado", disse o novo secretário.

Entre as prioridades do general está a gestão do Bolsa Atleta, que teve o seu orçamento cortado pela metade no último ato do governo de Michel Temer (MDB).

"É uma conquista importante tanto para os profissionais da área como para a sociedade brasileira. Vamos aprimorá-lo trabalhando com racionalidade na captação e formação de atletas, bem como na atuação junto às federações e confederações. O envolvimento de todos é necessário para produzirmos mais resultados com menos custos", disse Marco Aurélio.

O ministro Osmar Terra destacou o grande papel que a nova pasta terá diante da sociedade. "Vejo o esporte e a cultura como instrumentos poderosos de trazer a juventude, atuar em áreas mais violentas e proporcionar o desenvolvimento humano e social a grandes grupos que estão passando por situações difíceis", comentou.

Corumbaense durante sua cerimônia de posse, na manhã desta quinta-feira (3)

Estiveram presentes no anúncio do novo secretário nomes importantes do esporte nacional como o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta; o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman; o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini; e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado.

"Temos muita esperança na continuidade das políticas públicas em prol do desporto para as pessoas com deficiência. O Comitê Paralímpico Brasileiro coloca-se à disposição para contribuir com os avanços tanto no campo desportivo, no qual somos um dos oito países mais vencedores em Jogos Paralímpicos, como no social, por intermédio dos programas já exitosos de inclusão das crianças e jovens com deficiência por meio do esporte, realizados nosso Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo", afirmou Mizael.

Formado em Educação Física pelas Forças Armadas, o general foi paraquedista, técnico de pentlato moderno e representou o antgo Mato Grosso unificado em competições de natação e pólo aquático. Foi diretor de Educação Superior do Exército entre 2009 a 2012

Chegou a ser considerado um dos melhores atletas nas modalidades da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em 1973, cotado para representar o País nas Olimpíadas de 1976 (em Montreal, no Canadá). Deixou a equipe militar em 1977, após os Jogos.

Desde a aposentadoria trabalha também como consultor em organização e segurança de eventos esportivos, prestando consultoria para as gestores de algumas das modernas arenas de futebol inauguradas nos últimos anos.

Além dele, dois ministros de Bolsonaro também são do Estado: os responsáveis pelas pastas de Agricultura, Tereza Cristina, e Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

HISTÓRICO

Em 1995, o então presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criou o Ministério Extraordinário do Esporte, cujo primeiro ministro foi o ex-jogador Pelé. O Ministério substituiu a Secretaria de Desportos, existente até então, e extinguiu de vez o Conselho Nacional de Desportes, autarquia criada durante a ditadura militar.

Vieira na época em que era o responsável pelos Jogos do Rio: acabou rebaixado à organização da passagem da tocha pelo País

No fim de 1998, a pasta passou a incorporar as questões de Turismo, sendo renomeada como Ministério do Esporte e Turismo. Em 2003, já no governo Lula, houve a separação do Turismo e do Esporte em ministério distintos, estrutura que se manteve até 31 de dezembro de 2018. Desde 1º de janeiro de 2019, existe a Secretaria Especial de Esporte, vinculada ao Ministério da Cidadania.

A nomeação é mais uma demonstração de que o Esporte terá forte influência dos militares. O nome do secretário para o cargo era um desejo do general Augusto Heleno (que será Ministro do Gabinete de Segurança Institucional), e do general Fernando Azevedo e Silva (futuro Ministro da Defesa), ambos com experiência de atuação em eventos e entidades esportivas.

No início de novembro, a revista "Época" apontou Vieira como alguém que poderia ser a primeira 'pedra no sapato' de Bolsonaro. A publicação afirmou que o general seria "peça central" (ao lado do vice eleito general Mourão) em esquema fraudulento. O material, relatado em dossiê de 1.452 páginas, mostra possíveis irregularidades na contratação de um Simulador de Apoio de Fogo (Safo) pelo Exército.

No meio esportivo, o nome preferido para ocupar o cargo de secretário era o do velejador Lars Grael, que tem um histórico de forte atuação na defesa dos interesses do setor . Mas, em entrevista ao 'LANCE!' no início do mês, o atleta disse que não teria interesse em aceitar um cargo nas condições apresentadas pelo futuro governo. Para ele, o segmento não será tratado com prestígio. 

Não é a primeira vez que um ex-militar assume um alto cargo no esporte brasileiro. Sylvio de Magalhães Padilha (1909-2002) foi presidente do Comitê Olímpico Brasieiro (COB) de 1963 a 1988.

3º fase

CBF realiza sorteio dos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil

Jogos de ida e volta serão nas semanas de 1º e 22 de maio

17/04/2024 16h23

Foto: Thais Magalhães/CBF

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou, na tarde de hoje (17), no Rio de Janeiro, o sorteio dos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil. Nesta etapa, 12 equipes entram na competição, juntando-se a outras 20 equipes que avançaram de fase. Os jogos serão disputados nas semanas de 1º a 22 de maio, em confrontos de ida e volta. 

As 32 equipes classificadas foram divididas em dois potes, separadas pelas posições de cada uma no ranking da CBF, para o sorteio dos confrontos. 

Veja abaixo, como ficou cada um dos potes: 

Pote 1: Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Athletico-PR, Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Fortaleza, Internacional, Bahia, Botafogo, Bragantino, Atlético-GO, Ceará e Cuiabá.

Pote 2: Goiás, Vasco, Juventude, Sport, CRB, Vitória, Criciúma, Sampaio Corrêa, Operário-PR, Botafogo-SP, Brusque, Ypiranga-RS, América-RN, Amazonas, Águia de Marabá e Sousa-PB.

Para os saudosistas, a Copa do Brasil realmente começa nesta fase, com os emocionantes confrontos de ida e volta. O vencedor, após os dois jogos, avançará para as oitavas de final com base no placar agregado. Em caso de empate, a definição será nos pênaltis, prometendo ainda mais emoção e drama.

Conforme o regulamento da competição, a CBF exige, nesta fase do campeonato, que os estádios tenham capacidade mínima de 10 mil torcedores.

Após os confrontos, a CBF realizará um novo sorteio para definir os confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil. 

Confira abaixo os confrontos após sorteio. 

Atlético-MG x Sport
América-RN x Corinthians
Ypiranga-RS x Athletico-PR
Sousa-PB x Bragantino
Palmeiras x Botafogo-SP
Águia de Marabá-PA x São Paulo
Brusque x Atlético-GO
Goiás x Cuiabá
Flamengo x Amazonas
Sampaio Corrêa-MA x Fluminense
Operário-PR x Grêmio
Internacional x Juventude
CRB-AL x Ceará
Fortaleza x Vasco
Botafogo x Vitória
Bahia x Criciúma

Premiação: 

De acordo com o regulamento exposto pela Confederação Brasileira de Futebol, os clubes da terceira fase recebem a cota de participação de R$2,2 milhões, enquanto os classificados para as oitavas de final devem receber R$3,4 milhões.

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FUTEBOL

Confira quanto a Copa do Brasil de 2024 vai pagar em premiações

O reajuste em relação aos valores de 2023 ficou em 5%

17/04/2024 11h00

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A CBF aumentou os valores das premiações da Copa do Brasil para esta temporada. Dessa forma, o campeão pode ganhar até R$ 96,39 milhões, caso esteja na competição desde a primeira fase.

O reajuste em relação aos valores de 2023 ficou em 5%. A CBF arredondou a porcentagem considerando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,62%.

O sorteio da terceira fase da Copa do Brasil será realizado nesta quarta-feira (17). A partir desta fase os confrontos passam a ser de ida e volta, com a ordem dos mandos de campo definida também por sorteio. 

As equipes que continuam na briga pelo título são: Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Athletico Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Fortaleza, Internacional, Bahia, Botafogo, Red Bull Bragantino, Atlético-GO, Ceará, Cuiabá, Goiás, Vasco, Juventude, Sport, CRB, Vitória, Criciúma, Sampaio Corrêa, Operário-PR, Botafogo-SP, Brusque, Ypiranga-RS, América-RN, Amazonas, Águia de Marabá e Sousa-PB.

AS PREMIAÇÕES DA COPA DO BRASIL 2024

 

 

  • Primeira fase (80 clubes)
    Grupo 1: R$ 1,47 milhão
    Grupo 2: R$ 1.312.500
    Grupo 3: R$ 787,5 mil
  • Segunda fase (40 clubes)
    Grupo 1: R$ 1,785 milhão
    Grupo 2: R$ 1,47 milhão
    Grupo 3: R$ 945 mil
  • Terceira fase (32 clubes) - R$ 2,205 milhões
  • Oitavas de final (16 clubes) - R$ 3,465 milhões
  • Quartas de final (8 clubes) - R$ 4,515 milhões
  • Semifinais (4 clubes) - R$ 9,45 milhões
  • Final (Vice-campeão) - R$ 31,5 milhões
  • Final (Campeão) - R$ 73,5 milhões

 

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