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Santos abre 3 a 0, mas vacila e cede empate ao Fortaleza na Vila Belmiro

Na Vila Belmiro, time não soube administrar vantagem

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Parecia mais um show, mas acabou em decepção para a torcida que compareceu à Vila Belmiro. O Santos começou avassalador neste domingo, abriu larga vantagem no placar, mas o Fortaleza reagiu no segundo tempo e arrancou um empate heroico em 3 a 3, em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O empate em casa deixa o time paulista com 33 pontos na classificação, evitando que a equipe desgarrasse na liderança da competição. Por outro lado, o grande resultado reanima o clube cearense, que agora tem 18 pontos e se afasta um pouco mais da zona de rebaixamento.

Com o moral abalado, o Santos volta a ser visitante na próxima rodada, no sábado, diante da Chapecoense, às 19h, na Arena Condá No dia seguinte, com novo astral, o Fortaleza volta a jogar em casa contra o Goiás, às 16h, no Castelão.

O jogo deste domingo teve duas etapas completamente distintas, com a equipe da Baixada Santista fazendo um primeiro tempo primoroso e dando a impressão de que sairia de campo com mais um placar elástico. Só que na etapa final, a melhora substancial dos visitantes, aliada a um aparente cansaço dos santistas, resultou em um placar que pode complicar a vida do time em termos de classificação nas próximas rodadas.

Como em outras oportunidades em que atuou na Vila, o time de Jorge Sampaoli começou gastando energias para abrir o placar o quanto antes na partida. Novamente, o argentino deu chance à dupla Evandro e Marinho, que encostou em Eduardo Sasha e Soteldo na formação ofensiva para deixar Derlis González e Carlos Sánchez como opções no banco de reservas.

E tudo começou logo a um minuto. Marinho, o destaque da equipe caindo de maneira frenética pelo lado direito no primeiro tempo, por ali completou bela triangulação, toda com toques de primeira, tramada com Evandro e Sasha para abrir o placar em chute rasteiro de pé esquerdo.

O ritmo não diminuiu e ficou clara a estratégia santista mais uma vez de matar o confronto logo nos minutos iniciais, tal como fizera contra Avaí e Goiás. Aos 4 minutos, em contra-ataque, Soteldo escapou pela direita e bateu cruzado. Na sobra do goleiro Felipe Alves, Evandro mandou por cima em chute da entrada da área. 

Sem tirar o pé do acelerador, o segundo gol para a equipe da casa era questão de tempo. E Jorge acertou um chutaço, de canhota, de fora da área, em rebote dado por Felipe Alves após levantamento na área cearense.

Com um novo miolo de zaga, formado por Quintero e Jackson - estreante do dia -, a defesa tricolor esteve atônita e não conseguia barrar as investidas santistas também pelo lado esquerdo, com Soteldo mais uma vez infernizando a lateral direita adversária. Foi dele a jogada, com direito a salseiro em cima de Tinga e passe para Pituca vir de trás e acertar um forte chute que bateu na rede pelo lado de fora.

E assim foi por boa parte do primeiro tempo, com o Santos entrando na área da equipe nordestina tanto na base do toque de bola como na base da ligação direta da defesa para os homens avançados. 

A rigor, com Wellington Paulista completamente isolado na frente, o Fortaleza só incomodou o goleiro santista uma vez no primeiro tempo em jogada de Edinho pela direita finalizada por Gabriel Dias. Everson, bem postado debaixo das traves, espalmou para escanteio.

Foi um minuto antes do surgimento do terceiro gol dos paulistas, que saiu na base da conexão defesa-ataque. Sasha recebeu ótimo lançamento de Jorge. Na cara de Felipe Alves, tocou com categoria por cima. A arbitragem chegou a assinalar impedimento, mas o VAR confirmou o oitavo gol do artilheiro da equipe da Baixada Santista no ano.

A intensidade do Santos prosseguiu na volta para o segundo tempo Aos 4, uma roubada de bola na intermediária acabou com a conclusão de Soteldo, mas o VAR detectou um impedimento de Sasha no início do lance. 

A arbitragem de vídeo voltou a ser protagonista aos dez minutos, momento em que acusou o pênalti em Evandro cometido por Felipe Aguilar. Wellington Paulista foi para a cobrança e, com tranquilidade, deslocou Everson para diminuir a diferença.

A mudança de Zé Ricardo, ainda no intervalo do 4-4-2 para o 4-5-1, ao colocar mais um atacante, Felipe Pires, para fazer companhia a Wellington Paulista, já havia surtido efeito nessa altura do embate, com o time cearense saindo para o ataque de forma mais compacta. 

E foi no apoio de Carlinhos pela esquerda, que se esforçou para evitar a saída da bola pela linha de fundo e achou o camisa 9 sozinho dentro da pequena área, que o placar ficaria ainda mais perigoso para o Santos: 3 a 2.

Dois minutos depois, Sasha perdeu um gol que não costuma perder, livre na área. Mas ainda assim o panorama era bem diferente, uma vez que a equipe de Zé Ricardo já demonstrava uma postura bem mais autoconfiante na disputa do meio campo e parecia dominar, ainda que levemente, o setor. 

Sampaoli reagiu e tentou retomar o domínio com as entradas de Carlos Sánchez e Jean Mota nos lugares de Evandro e Sasha. O time paulista ainda desperdiçou mais uma chance de ouro aos 34, com Jean Mota, mas Felipe Alves levou a melhor no mano a mano com o meia. Porém o confronto permaneceu equilibrado e poucas chances foram criadas de parte a parte. 

Até que um lance iniciado novamente por Carlinhos pelo lado esquerdo causou uma grande confusão na zaga santista em levantamento na área. Everson não conseguiu cortar a bola de forma eficiente e o lateral-direito Tinga, na sobra, mandou para as redes, aos 49 minutos. 

A vibração alucinada dos atletas do Fortaleza contrastava com as vaias da torcida e a frustração da equipe da casa, que agora terá de buscar forças para espantar a má fase e a série de três jogos sem vitória na luta pelo título.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 3 x 3 FORTALEZA

SANTOS - Everson; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Felipe Aguilar e Jorge; Alison, Pituca e Evandro (Carlos Sánchez); Marinho, Sasha (Jean Mota) e Soteldo. Técnico: Jorge Sampaoli.

FORTALEZA - Felipe Alves; Tinga, Quintero, Jackson e Carlinhos; Felipe, Gabriel Dias (André Luís), Juninho, Edinho (Osvaldo) e Romarinho (Felipe Pires); Wellington Paulista. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Marinho, a 1 minuto, Jorge, aos 9, e Sasha, aos 31 do primeiro tempo; Wellington Paulista, aos 14 e aos 22, e Tinga, aos 49 da etapa final.

ÁRBITRO - Rodrigo D'Alonso Ferreira (SC).

CARTÕES AMARELOS - Juninho, Carlinhos e Felipe (Fortaleza); Jorge, Carlos Sánchez e Marinho (Santos).

RENDA - R$ 434.275,00.

PÚBLICO - 12.515 torcedores (no total).

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos (SP).C

Campeonato Estadual

Operário vence Dourados e garante o 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense

Após perder a vantagem em Dourados, o Galo de Campo Grande venceu por 3 a 1, em casa e volta ao cenário do futebol nacional.

21/04/2024 18h04

O volante Matheus Freire comemorando o 3º gol do Operário. Fotos: Gerson Oliveira

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O Operário Futebol Clube conquistou seu 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense. Na tarde de hoje (21), o Galo de Campo Grande venceu o Dourados Atlético Clube por 3 a 1 no estádio Jacques da Luz e levantou a taça de campeão Estadual de 2024.

Bastante abalado pelo desempenho aquém do esperado na primeira partida, na qual o Galo perdeu no Estádio Fredis Saldivar por 1 a 0, o Operário foi para cima do Dourados no início do jogo, mas acabou enfrentando dificuldades na defesa contra o DAC.

O primeiro gol da partida foi marcado aos 30 minutos do primeiro tempo. Em um lançamento defensivo realizado pelo zagueiro Júnior Fell, o atacante Bidick, em velocidade, encontrou a bola, dominou-a e chutou na saída do goleiro Léo Lopes, fazendo 1 a 0 para o Galo.

Após o gol, o Operário continuou pressionando e aos 40 minutos do primeiro tempo, Pedrinho recebeu a bola na frente do gol e chutou no canto esquerdo do goleiro do DAC, ampliando o placar para 2 a 0 e igualando o resultado.  

Com o placar à frente, Operário decidiu estudar as ações do DAC nos primeiros minutos da etapa final. Sabendo da responsabilidade de que um gol poderia mudar todo o cenário, os técnicos Rogério Henrique, do Dourados, e Leocir Dall'astra, do Operário, fizeram alterações em suas equipes para equilibrar os times e intensificar o ataque.  

As mudanças para o lado do DAC, que precisava de pelo menos um gol, não surtiram efeito. O Operário seguiu pressionando e aos 36 minutos do segundo tempo, o volante Matheus Freire acertou um lindo chute de longa distância, marcando um golaço e ampliando para 3 a 0, o que levou os 2.926 torcedores que acompanhavam a partida à loucura.

Na comemoração do terceiro gol, jogadores do Operário começaram a provocar os atletas do DAC, iniciando uma verdadeira briga generalizada, com socos e pontapés. Alguns jogadores, como o goleiro Elissom, sofreram lesões no nariz, e o árbitro Paulo Henrique Salmazio foi obrigado a expulsar quatro atletas, dois de cada time.

O goleiro do Operário, Elissom ficou bastante ferido no nariz após participar da briga generalizada entrre os atletas do DAC e Operário.Goleiro Elissom ficou bastante machucado após se envolver na confusão generalizada entre os atletas do DAC e Operário. Fotos: Gerson Oliveira 

Os atletas expulsos foram o meia Marcelinho Araxa e o atacante Johnny pelo Operário; pelo lado do Dourados, o técnico Rogério Henrique e o defensor Rildo.

Logo após as expulsões, o DAC não conseguiu reagir na partida, mas antes do apito final, conseguiu único gol de honra com o atacante Nonato, 3 a 1. 

Após 10 anos longe do cenário nacional, o vice-campeão estadual, o Dourados Atlético Clube jogará a Copa do Brasil de 2025.

O maior campeão sul-mato-grossense (1980, 1981,1983, 1986,1988,1989,1991,1996,1997,2018, 2021, 2022 e 2024) , o Operário volta ao cenário nacional com a participação na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro da Série D e também na Copa Verde de 2025.  

“[Dourados] Souberam aproveitar a final, especialmente respeitando a camisa do Operário, um grupo que merece estar nas finais. Estou muito feliz por ter entrado naquele momento com a cabeça tranquila e confiança para ajudar meus companheiros. Agora, é aproveitar esse momento e deixar uma marca na história do clube", relatou o volante Matheus Freire à reportagem do Correio do Estado.

Operário Conquista o 13º titúlo estadual, appós vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Operário Conquista o 13º titúlo estadual, após vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Fotos: Gerson Oliveira

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Pantaneiros do Hóquei

Irmãos representam MS em competição internacional com a seleção brasileira de hóquei no gelo

A seleção brasileira entra na quadra neste domingo (21) e o primeiro jogo ocorre contra Irlanda em competição sediada na Eslováquia

21/04/2024 12h00

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Os irmãos Daniel, 37 anos, e Julio Leite Baptista, 34 anos, foram convocados para disputar um torneio com a Seleção Brasileira de Hóquei no Gelo, em um campeonato em Bratislava, na Eslováquia.

A competição IIHF Development Cup ocorre entre os dias 21 a 27 de abril. Essa é a primeira vez que a seleção brasileira participa da competição. No torneio a seleção brasileira enfrentará Argentina, Colômbia, Grécia, Irlanda e Portugal.

O maior desafio, segundo Daniel, fica por conta da Argentina e Colômbia, enquanto todos os jogadores da seleção atuam no Brasil, os outros times atuam com jogadores que moram nos Estados Unidos.

"O maior desafio vai ser Argentina e Colômbia. Argentina e Colômbia são equipes amadoras que nem a gente. Mas eles possuem muitos jogadores que moram nos Estados Unidos há muito tempo, cresceram nos Estados Unidos. Tanto que alguns nem falam espanhol. Eles jogam falando inglês um com o outro. E esses jogadores jogam lugares com infraestrutura muito grande para a prática do esporte", destacou Daniel

"O time do Brasil é 100% de brasileiro. O local é São Paulo, Rio de Janeiro, Bragança, Sertãozinho. E acho que são as principais cidades onde os nossos jogadores são. Então a maior dificuldade vai ser contra os próprios latinos. Irlanda, Grécia e Portugal são times que a gente não conhece, nunca jogamos contra eles. Mas pelos vídeos que a gente acompanhou vão ser jogos disputados, mas talvez não tanto contra a Argentina e Colômbia que são os favoritos".  

Conforme a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Seleção Brasileira de hóquei não participa de uma competição desde o final do Campeonato Panamericano de Hockey no Gelo em 2017.

A competição busca estimular outros países a desenvolver locais adequados para o treinamento dos atletas, como a quadra nas dimensões oficiais(60×30 metros). 

Para o diretor técnico de Hockey da CBDG e chefe de equipe da Seleção em Bratislava,  Salvador Ferreira, o principal objetivo desse evento é descobrir como está o nível do hockey brasileiro em relação a outros membros da IIHF.

A projeção com relação ao futuro com a aquisição de uma quadra oficial é de que nos próximos três anos a seleção brasileira consiga disputar o pré-olímpico de 2030.

Os jogos Olímpicos de inverno possuem 12 vagas, três delas são disputadas pelas seleções das 8 divisões do mundial que optarem se inscrever.

 

 

 

 

 

Hóquei na Cidade Branca

Os irmãos Baptista, naturais de Corumbá, começaram a treinar ainda criança, em torno de 10 anos, com patins e a paixão pelo esporte não parou. Em um intercâmbio no Canadá em que Daniel ficou Toronto e Julio em Winnipeg, por dois anos, onde puderam aprimorar as habilidades na modalidade em rinque de gelo com estrutura adequada. 

Em conversa com o Correio do Estado, os pais, Antônio Vitor e Helena Leite Baptista, relataram que a emoção de ver os filhos disputando competições continua a mesma desde o primeiro jogo representando o Brasil. 

 

Sul-americano infantil na Argentina 2004

Tudo começou quando os irmãos assistiram ao filme Ducks (Nós Somos Campeões) de 1992, dirigido por Stephen Herek que conta a história de um advogado que teve que prestar serviço comunitário treinando uma equipe de hóquei infantil. 

"Eles adoram o hóquei, desde pequenos, quando ficaram fascinados pelo esporte, após se encantarem com filme da história dos Ducks", explica o pai Antônio Vítor. 

"Logo descobriram que no Shopping de Quijarro, Bolívia, cidade vizinha de Corumbá, vendia equipamentos de hóquei de patins, eles e os amigos, nos influenciaram, seus pais, para comprar. Um deles, o Gabriel Marinho, tinha uma pequena quadra em sua casa, aí começou a história dos pantaneiros do hóquei". 

 

 

 

Por fim, os irmãos ficaram sabendo de patinadores em Campo Grande que estavam praticando hóquei nos altos da Afonso Pena. Após entrar em contato marcaram o primeiro jogo intermunicipal e a partir de então nunca pararam. "Eles viviam jogando em espaços que haviam em praças, estacionamento, quadras, praças", rememora Antônio.

 

Conquistas do Brasil no Hockey

2007 – Brasil conquista o ouro na Divisão 1 do Mundial de Hockey Inline da IIHF (Federação Internacional de Hóquei no Gelo).

2014 – Após quatro anos, Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF.

2014 – Brasil participa da primeira edição do Pan-americano de Hockey no Gelo, disputado na Cidade do México, e termina na quinta colocação.

2015 – Brasil conquista inédita medalha de bronze no Pan-americano de Hockey no Gelo.

2016 – Brasil fica na quarta posição do Pan-americano de Hockey no Gelo, no México.

2017 – Pela primeira vez, o Brasil envia duas equipes para participar do Pan-americano de Hockey no Gelo. Equipe A termina na quinta posição, enquanto que a equipe B é a oitava.

2017 – Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF após três temporadas.

 

Dicionário Hóquei do Gelo

Face-off: é o recomeço da partida após cada interrupção. Um atleta de cada equipe ficam um de frente para o outro e aguardam o lançamento do puck pelo árbitro para recomeçarem o jogo.

Icing: penalização comum no hockey no gelo. Acontece quando a equipe na zona de defesa “rifa” o puck e ele atravessa três das cinco linhas que marcam as zonas no rink. A punição, porém, só é marcada quando a própria equipe que se desfez da jogada toca o disco primeiro.

Puck: é o disco que os atletas precisam conduzir no rink de gelo para fazer os gols.

Stick: é o taco que os atletas usam para conduzir o puck.

 

O resultado dos jogos pode ser acompanhado por meio do perfil do Instagram @icebrasil ou clicando aqui.

 

(Com informações da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo)

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