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Palmeiras aguarda resposta da Globo para definir direitos de transmissão de TV

Clube quer mais dinheiro para vender seus jogos na TV aberta e PPV

ESTADÃO CONTEÚDO

22/04/2019 - 12h56
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A semana que antecede o início do Campeonato Brasileiro começou com expectativa pelo desfecho entre Palmeiras e a Rede Globo. O clube e a emissora tiveram nos últimos dias uma reunião para tratar sobre os direitos de transmissão do torneio e após a conversa ainda não terminar com um acordo, a diretoria alviverde aguarda o retorno dos executivos do canal para decidir se assina o contrato.

O presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, se encontrou com diretores de Globo e pontuou que o clube não quer aceitar a redução de 20% no contrato. O número foi apresentado pela emissora como forma de compensar possíveis perdas pela equipe ter decidido fechar com uma concorrente, a Turner, como parceira na transmissão do Brasileirão para TV fechada entre 2019 e 2024

O Palmeiras insistiu também que algumas variáveis do contrato não estavam justas. Como o acordo prevê que até 30% do valor total esteja vinculado à exibição na TV aberta, o clube quer ter a mesma quantidade de partidas transmitidas do que o Corinthians, assim como um valor de luvas próximo ao recebido pelo próprio clube alvinegro, assim como pelo Flamengo.

Já para o pay-per-view, o Palmeiras diverge da forma como os recursos estão divididos. A Globo apresentou um fatiamento do valor de acordo com o número de torcedores pelo Brasil, porém o clube alviverde entende que um jogo do time atrai o interesse e a audiência de apoiadores de outras equipes, mesmo de quem não está diretamente envolvido naquela partida.

O impasse de não ter fechado acordo para a TV aberta e pay-per-view não influencia no momento a transmissão do primeiro compromisso do time. Neste domingo, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, às 19 horas, o Palmeiras recebe o Fortaleza. Como os dois times fecharam acordo na TV fechada com a mesma empresa, a Turner, a partida terá transmissão pelo TNT.

Além do Palmeiras, outra equipe com acerto pendente é o Athletico-PR. O clube ainda não tem acordo para ter as partidas transmitidas pelo pay-per-view, porém já acertou com a Globo para TV aberta e com a Turner para TV fechada.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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