Parar, refletir e repensar o estilo de jogo. Essa deverá a tônica do técnico Celso Rodrigues no Operário após mais um tropeço da equipe na última quarta-feira (21), onde tomou a virada por 3 a 2 para o Costa Rica, em pleno Morenão, perdendo a liderança do Grupo A justamente para a equipe interiorana.
Foi a terceira derrota seguida do Galo na temporada. Todas elas com algo agravante, afinal antes culminou na eliminação para a Copa Verde e a agressão de jogadores após agressões aos gandulas do Comercial, no clássico do último domingo (18).
"O futebol é movido pela paixão, às vezes tem que se pensar e encarar algumas coisas. A gente entra no campo para fazer o melhor, pressão é normal se o resultado não vir", disse o comandante alvinegro.
De fato a vida do treinador não está fácil. Após a eliminação para o Cuiabá na competição nacional, quando o Galo entrou com uma vantagem de 1 a 0 e terminou derrotado por 3 a 0, houveram conversas internas da diretoria que de que Rodrigues "coloca muito o time no ataque." Ontem novamente os papos de corredores se repetiram.
"Quem acompanha o trabalho vê o que desenvolvemos. Cobro deles (jogadores) o posicionamento, o que projeto para o jogo que está por vir. Mas situações como a de hoje (quarta), com falhas individuais, nos fazem perder o jogo mesmo quando controlamos o jogo", disse.
Para o técnico operariano, tem que se levantar a cabeça. "Não tiro minha responsabilidade em nenhum momento. Mas voltarei a cobrar atenção deles. Foi assim em Cuiabá. Cocentração. tem que estar sempre em nível máximo. A falta dela traz detalhes que são cruciais para as derrotas", disse.
O revés deixa o Operário na segunda colocação da chave, com sete pontos. A equipe volta a campo no domingo à tarde (25), quando enfrenta o Novo, no Morenão.