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Messi pode ser 1º a fazer mil gols sem contar amistosos

Pelé atingiu marca, mas apenas 767 gols foram em jogos oficiais

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Romário e Túlio vão desviar o olhar para não lerem isso, mas Pelé é o único jogador que chegou, de forma incontestável, à marca de mil gols. Foram 1.282. Há outro atacante que também tem chance atingir o número até o fim da carreira: Lionel Messi.

Os dois gols marcados pelo argentino neste domingo (19), no empate em 2 a 2 com o Eibar, pelo Campeonato Espanhol, o fez chegar aos 667. Ele completa 32 anos no próximo dia 24 de junho.

Os defensores de Pelé podem argumentar que quando chegou a essa idade, o brasileiro já tinha marcado 1.143 vezes. Cada vez mais consciente do seu legado, ele também gosta de lembrar coisas assim.

"Tem gente que faz comparação com coisa que nem tem. Como pode fazer comparação de um cara que cabeceia bem, chuta com a esquerda, chuta com a direita, com outro que só chuta com uma perna, só tem uma habilidade, não cabeceia bem? Como pode comparar? Para comparar com o Pelé tinha de ser alguém que chutasse bem com a esquerda, chutasse bem com a direita, fizesse gol de cabeça", disse ele em entrevista à Folha em dezembro do ano passado, falando sobre o capitão do Barcelona.

Mas quem defende a ideia de que, apesar da ausência de títulos mundiais com a seleção, Messi é o melhor de todos os tempos, tem argumentos. Um deles é que o argentino pode ser o primeiro jogador da história a atingir mil gols em partidas oficiais.

Dos 1.282 de Pelé, 515 aconteceram em amistosos e 767 em jogos oficiais. Dos 665 anotados por Messi, apenas 30 foram em amistosos. Todos pela seleção argentina.

Neste ano ele tem 29 gols feitos, mas a temporada europeia termina neste mês e volta apenas em agosto. O atacante deve ser chamado para atuar pela Argentina na Copa América. Ele não tem nenhum título de expressão pelo seu país, algo que o diferencia de Pelé de forma negativa.

Para chegar aos mil, Messi terá de manter a mesma produção ofensiva dos últimos anos. Considerados os 51 que marcou em 2018, precisaria de mais seis anos e meio para atingir a marca. Teria de seguir no mesmo ritmo até 2025, quando estará com 39 anos.

Mas se for levado em conta o melhor ano da carreira do atacante (2012, quando balançou a rede 91 vezes), seriam necessários pouco mais de três anos e meio. Ele poderia bater os mil gols aos 35, no final de 2022 ou começo de 2023.
As contas de gols marcados por jogadores históricos costumam ser controversas. Romário fez a matemática que o colocou no caminho do milésimo, que teria sido marcado em 2007, pelo Vasco, em São Januário, de pênalti.

Para defender seu feito, o hoje senador diz que a conta de Pelé também contém gols que podem não ser considerados "sérios". Como amistosos pela seleção das Forças Armadas ou partidas festivas. Romário somou gols anotadoscomo amador nas categorias de base e em jogos-treinos arranjados apenas para que ele engordasse seus números.

Túlio jura ter chegado aos quatro dígitos e o milésimo gol teria saído em 2014, pelo Araxá, na segunda divisão do Campeonato Mineiro.

"Podem falar o que quiserem. Eu sou o pai da criança. A conta dos gols é minha mesmo!", defende o centroavante, sobre a marca contestada.

Há o caso de Arthur Friedenreich, brasileiro que atuou como profissional entre 1909 e 1935 e teria feito 1.329 gols, mas não há registro.

É o mesmo para outros artilheiros do passado na Europa, como o húngaro Ferenc Puskás, integrante da seleção vice-campeã na Copa do Mundo de 1954 e o austríaco Josef Bican, que atuou em clubes de seu país natal e da República Tcheca entre 1928 e 1953. Mesmo sem documentação, há sites de dados que contabilizam 1.468 gols para Bican.

Mas só Messi poderá chegar aos mil com registros em vídeo de todos eles e súmulas que atestam o feito, garantindo a ele argumentos mais do que sólidos para que jamais contestem a sua marca.

Copa Truck

Giaffone administra calor e se sai melhor na etapa da Capital

Piloto da VW venceu a primeira corrida e chegou em terceiro na segunda

18/03/2024 10h00

Giaffone (de verde) comemora com Adalberto Jardim e Vitor Franzoni Marcelo Victor

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Campo Grande sediou, na tarde de ontem, a abertura da temporada 2024 da Copa Truck, no Autódromo Internacional Orlando Moura. Com temperatura beirando os 34ºC e sensação térmica de 39ºC, o piloto Felipe Giaffone mostrou habilidade para administrar os equipamentos e conseguir chegar ao fim da corrida sem quebras.

Giaffone, que corre pela R9 Competições, venceu a primeira bateria e terminou em segundo na segunda bateria. “Até poderia ser melhor, tivemos sorte na prova por algumas quebras na nossa frente. Estava absurdamente quente, e as quebras deixaram os pilotos mais espertos com os equipamentos e suas estratégias. Foi difícil, mas o importante mesmo é a vitória”, relatou.

Durante entrevista ao Correio do Estado, Giaffone disse que gostou da pista e rasgou elogios ao traçado e à cidade de Campo Grande, mas criticou bastante a qualidade do asfalto. 

“Ela [a pista] tem um traçado desafiador, mas precisa ser bem cuidada. O asfalto é muito ruim, mas pode melhorar. Só o fato de a categoria vir para cá já é uma vitória, mas precisa trocar esse asfalto, e, com certeza, isso atrairá mais categorias, como a stock car, para Campo Grande”, explicou o atual campeão da temporada 2023.

Outro piloto que teve destaque em Campo Grande foi Adalberto Jardim (Mercedes-Benz), da equipe AJ5, que ficou na segunda colocação da corrida 1. Feliz por estar em Campo Grande, comemorou o resultado positivo.

“É uma das melhores pistas do calendário, mas precisa ser cuidada. O asfalto é bastante abrasivo e come demais os nossos pneus. Precisamos voltar mais vezes para Campo Grande e trazer mais categorias para cá”, disse. 

As corridas

A corrida teve Felipe Giaffone (VW) em primeiro, Adalberto Jardim (Mercedes-Benz) em segundo, Vitor Franzoni (Mercedes-Benz) em terceiro, André Marques (VW) em quarto e Paulo Salustiano (VW) em quinto.

A segunda corrida foi vencida por Wellington Cirino (Iveco), seguido por André Marques (VW), Felipe Giaffone (VW), Roberval Andrade (Mercedes-Benz) e Luiz Lopes (Mercedes-Benz). 

Como funciona? 

A Copa Truck tem 34 pilotos e vence o que mais somou pontos em todas as provas do ano. O piloto tem o direito de descartar as duas piores pontuações antes da última etapa.

Recebem pontos no campeonato da Copa Truck os 20 primeiros colocados. O vencedor de cada corrida recebe 25 pontos, e os que fizerem a melhor volta na primeira e segunda corrida ganham 1 ponto.

Vencedores das corridas da Copa Truck

Corrida 1: 
1º – Felipe Giaffone (VW);
2º – Adalberto Jardim (MB);
3º – Vitor Franzoni (MB);
4º – André Marques (VW);
5º – Paulo Salustiano (VW).

Corrida 2:
1º – Wellington Cirino (Iveco);
2º – André Marques (VW);
3º – Felipe Giaffone (VW);
4º – Roberval Andrade (MB);
5º – Luiz Lopes (MB).

Libertadores

Flamengo supera Boca Juniors e conquista a Libertadores sub-20

Boca Juniors abriu o placar, mas o jogo terminou com virada do flamengo em 2 a 1

17/03/2024 21h00

Lorran comemora o gol da virada do Flamengo na decisão da Libertadores Sub-20 Foto: DANTE FERNANDEZ / AFP

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O Flamengo se sagrou campeão da Copa Libertadores sub-20 de 2024 neste domingo (17) ao bater de virada o Boca Juniors por 2 a 1 no Estádio Domingo Burgueño, em Maldonado, no Uruguai.

Shola e Lorran garantiram a conquista Rubro-Negra, a primeira do clube história da competição. Argentinos abriram o placar logo aos 5 minutos de partida, com Ignacio Rodríguez.

Nigeriano Shola empatou em seguida, e Lorran virou ainda no primeiro tempo. Decisão foi marcada por lances violentos e arbitragem conivente. É o primeiro título do Fla na Libertadores sub-20, e o segundo do Brasil no torneio.

O jogo


O início não foi nada bom para o Flamengo, que viu seu adversário abrir o placar logo aos 5 minutos de partida. Em uma desatenção da defesa rubro-negra, Rodríguez surgiu para desviar um cruzamento da esquerda e vencer Lucas Furtado.

O Fla não se abalou e não demorou a conseguir a igualdade no placar com Shola. Em jogadaça individual, Lorran se livrou da marcação, invadiu a área pela direita e só rolou para o nigeriano empatar.

A virada merecida veio no finalzinho do primeiro tempo, com Lorran. O garoto recebeu bola em velocidade, invadiu a área e chutou na saída do goleiro Torlaschi.

O segundo tempo ficou devendo em gols, mas continuou eletrizante e muito disputado entre os jovens rubro-negros e xeneizes. Em momentos, até passou do ponto com muitas disputas de bola mais ríspidas. Na reta final, coube ao Fla segurar o 'tudo ou nada' dos argentinos e conquistar a primeira Libertadores sub-20 de sua história.

O Rubro-Negro carioca se junta ao São Paulo, único outro brasileiro a conquistar a competição de base: em 2016, os paulistas venceram o Liverpool, do Uruguai.
 

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