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Liverpool pediu R$ 745 milhões por
Coutinho e recusamos, diz diretor

Liverpool pediu R$ 745 milhões por
Coutinho e recusamos, diz diretor

FOLHAPRESS

02/09/2017 - 14h16
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No dia seguinte ao encerramento do mercado na Espanha, o Barcelona fez um balanço de suas contratações, vendas e movimentação na janela de transferências como um todo. O diretor de esportes, Albert Soler, comentou a não contratação de Philippe Coutinho, o principal alvo do clube na temporada.

"Ontem, depois de semanas de ofertas e conversas, o Liverpool colocou um preço no jogador que queríamos. Um preço de 200 milhões de euros (R$ 745 milhões) e decidimos não fazer o negócio. Isso prova uma nova forma de entender o futebol. Este clube não entrará nisso. Confiamos nos organismos internacionais para que entrem nesse assunto. Temos a melhor equipe que se pode ter em condições responsáveis", disse Soler em entrevista coletiva.

"Não aceitamos os 200 milhões de euros que o Liverpool pediu. Agradecemos o esforço do jogador para vir, mas não podemos fazer mais nada", lamentou.

O diretor ainda sugeriu que a compra de Neymar por parte do PSG por 222 milhões de euros prejudicou o clube no mercado da bola. "Neymar executou a cláusula de forma unilateral e chegar a 222 milhões fez com que todo mundo soubesse que tínhamos dinheiro. Tentamos gastar esse dinheiro com as necessidades esportivas, porque isso sempre é a prioridade, mas tem linhas que não se pode cruzar", explicou.

Albert Soler ainda citou que contratação de Dembélé foi com responsabilidade. "Fizemos nossa contratação mais cara da história do clube, mas não colocamos em risco o nosso patrimônio", comentou.

Também presente na coletiva de imprensa, o secretário técnico Robert Fernández exaltou a contratação de Paulinho por 40 milhões de euros mais variáveis.

"Sempre seguimos a sua trajetória no Guangzhou. Tem muito tempo que manifestei que buscávamos um jogador que nos ajudaria em força, experiência e qualidade. Se falou muito sobre sua qualidade e não é verdade que não a tenha. Tem experiencia provada e não tenho dúvidas que fará a todos mudarem o pensamento. Ele pode jogar em três posições", analisou.

WHATSAPP

O diretor de futebol do Barcelona foi questionado pelos jornalistas neste sábado (2) sobre a data que o clube catalão ficou sabendo que Neymar iria para o PSG. Soler explicou que soube através de uma mensagem do aplicativo Whatsapp, e por isso tem prova de quando recebeu a notícia.

"Existe uma mensagem de Whatsapp na qual me contam que o PSG quer o Neymar, foi em 19 de julho. A sorte é que os whatsapps têm data. Não foi em janeiro, nem em março, foi em 19 de julho", ressalta.

Soler seguiu explicando sobre o jogador brasileiro. "Os rumores começaram ao final de julho. Tanto o presidente como eu não recebemos nenhuma informação antes disso. Ficamos sabendo do assunto Neymar no momento que ele nos comunicou. A partir daí, quem quiser especular...O importante é que o jogador tomou sua decisão.

Independente de data. Se o jogador tomou a decisão, ele é o único responsável por ela. Se a decisão estava tomada anteriormente, não sabemos."

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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