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BRASILEIRÃO 2018

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Flamengo goleia o Paraná e segue na cola da liderança do Brasileirão

Flamengo goleia o Paraná e segue na cola da liderança do Brasileirão

RAFAEL RIBEIRO

21/10/2018 - 20h11
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Mesmo atuando no campo do adversário, o Flamengo não encontrou a menor dificuldade para golearr o Paraná por 4 a 0 , em partida disputada na noite deste domingo, no estádio Durival de Brito. O resultado fez o Rubro-negro da Gávea assumir a segunda colocação com 58 pontos ganhos, quatro a menos do que o líder Palmeiras, e seguir sonhando com a conquista de mais um título brasileiro. O Paraná segue na lanterna isolada da competição com apenas 17 pontos ganhos e cada vez mais perto de ter confirmado o rebaixamento para a segunda divisão.

Foi uma vitória tranquila da equipe dirigida por Dorival Júnior, ainda invicto no comando da equipe da Gávea. Com uma marcação forte desde o início, o Flamengo não tomou conhecimento do adversário e soube construir a vantagem sem nunca ser ameaçado. Os gols do Flamengo foram marcados por Lucas Paquetá, Vitinho, Uribe e Henrique Dourado. De treinador novo, após a saída de Claudionor Oliveira, o Paraná repetiu os erros dos outros jogos e não conseguiu criar qualquer dificuldade para a vitória dos visitantes.

Na próxima rodada, o Flamengo vai receber o líder Palmeiras, no Maracanã; o Paraná vai visitar o Cruzeiro, no Mineirão.

O JOGO

Como era de se esperar, em função da situação das equipes, o Flamengo partiu para o ataque desde o início da partida. Aos 11 minutos, Renê fez ótimo cruzamento e Uribe cabeceou no canto, mas Richard fez grande defesa e evitou o primeiro gol da equipe rubro-negra. A pressão da equipe carioca era muito grande e o Paraná não conseguia chegar ao ataque.

O Flamengo marcou o primeiro gol aos 17 minutos. Deivid errou um passe na intermediário. Uribe recuperou a bola e enfiou para Lucas Paquetá que investiu e tocou na saída do goleiro Richard.
Mesmo sofrendo o gol, o Paraná manteve a sua postura defensiva, enquanto o Flamengo dificultava as ações da equipe da casa, mantendo a marcação adiantada e sem dar espaços.

Aos 21 minutos, após tabela com Uribe, Vitinho arriscou, de fora da área, mas a bola saiu. Só aos 23 minutos é que o Paraná chegou na área rubro-negra e Alex Santana concluiu, mas a bola passou longe do gol defendido por César.

Depois dos 30 minutos, o Flamengo reduziu a pressão, mas o time paranaense seguiu com grandes dificuldades para chegar na área carioca. E mesmo sem forçar, a equipe dirigida por Dorival Júnior conseguia criar lances de perigo como aconteceu aos 32 minutos em chute de Vitinho que recebeu dentro da área sem marcação, mas mandou para fora.

A equipe de Dado Cavalcanti seguia encontrando dificuldades para penetrar no campo adversário com a bola dominada e o atacante Rafael Grampola, muito isolado, quase não participou do jogo, no primeiro tempo.

O Paraná voltou para o segundo tempo com uma alteração tática com a entrada do atacante Raphael Alemão na vaga do zagueiro Renê Santos. Antes que a mudança fizesse efeito, o Flamengo ampliou aos seis minutos. Willian Arão mandou para a área, a zaga rebateu mal e Vitinho chutou para colocar a bola nas redes paranaenses.

A equipe da casa desanimou e o Flamengo marcou o terceiro gol aos 11 minutos. Uribe recebeu ótimo lançamento de Vitinho e colocou na saída do goleiro Richard.

Com a partida liquidada, Dorival Júnior promoveu o retorno do meia Diego que perdeu a posição para Willian Arão depois de sofrer lesão. Muito aplaudido, ele entrou na vaga de Éverton Ribeiro, pendurado com dois cartões amarelos.

Aos 26 minutos, o Paraná perdeu qualquer chance de ainda tentar uma reação quando Raphael Santos entrou de forma violenta sobre Willian Arão e recebeu cartão vermelho.

Com a situação resolvida e diante de um adversário que não mostrava a menor capacidade de reação, o técnico rubro-negro decidiu poupar Willian Arão e Vitinho. Geuvânio e Henrique Dourado entraram na equipe.

Só aos 37 minutos é que o goleiro César teve chance de aparecer. Rafael Grampola mandou a bomba e César fez grande defesa, espalmando para escanteio.

Para não sofrer mais gols, o Paraná passou a segurar a bola e sua torcida, de forma irônica, saudou a troca de passes com gritos de olé.

Nos minutos finais, o Flamengo reduziu o ritmo, mas ainda encontrou tempo para anotar o quarto gol aos 45 minutos. Após troca de passes com Uribe, Diego chutou, o goleiro Richard deu rebote e Henrique Dourado empurrou para as redes, definindo o placar.

FICHA TÉCNICA
PARANÁ-PR 0 X 4 FLAMENGO-RJ

Local: Estádio Durival de Britto, em Curitiba (PR)
Data: 21 de outubro de 2018 (Domingo)
Horário: 18h (de MS)
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (Fifa-SC) e Neuza Ines Back (Fifa-SC)
Cartão Amarelo: Jean Lucas(Par)
Cartão Vermelho: Raphael Alemão(Par)
Gols: (FLAMENGO) Lucas Paquetá aos 17 minutos do primeiro tempo; Vitinho, aos seis minutos, Uribe aos 11 minutos e Henrique Dourado, aos 45 minutos do segundo tempo

PARANÁ: Richard, Júnior, René Santos(Raphael Alemão), Rayan e Igor; Jhonny Lucas, Alex Santana, Deivid(Jean Lucas) e Mansur; Silvinho(Leandro Vilela)e Rafael Grampola
Técnico: Dado Cavalcanti

FLAMENGO: César, Pará, Réver, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Willian Arão(Henrique Dourado), Lucas Paquetá, Everton Ribeiro(Diego) e Vitinho(Geuvânio); Uribe
Técnico: Dorival Júnior

Campeonato Estadual

Operário vence Dourados e garante o 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense

Após perder a vantagem em Dourados, o Galo de Campo Grande venceu por 3 a 1, em casa e volta ao cenário do futebol nacional.

21/04/2024 18h04

O volante Matheus Freire comemorando o 3º gol do Operário. Fotos: Gerson Oliveira

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O Operário Futebol Clube conquistou seu 13º título do Campeonato Sul-mato-grossense. Na tarde de hoje (21), o Galo de Campo Grande venceu o Dourados Atlético Clube por 3 a 1 no estádio Jacques da Luz e levantou a taça de campeão Estadual de 2024.

Bastante abalado pelo desempenho aquém do esperado na primeira partida, na qual o Galo perdeu no Estádio Fredis Saldivar por 1 a 0, o Operário foi para cima do Dourados no início do jogo, mas acabou enfrentando dificuldades na defesa contra o DAC.

O primeiro gol da partida foi marcado aos 30 minutos do primeiro tempo. Em um lançamento defensivo realizado pelo zagueiro Júnior Fell, o atacante Bidick, em velocidade, encontrou a bola, dominou-a e chutou na saída do goleiro Léo Lopes, fazendo 1 a 0 para o Galo.

Após o gol, o Operário continuou pressionando e aos 40 minutos do primeiro tempo, Pedrinho recebeu a bola na frente do gol e chutou no canto esquerdo do goleiro do DAC, ampliando o placar para 2 a 0 e igualando o resultado.  

Com o placar à frente, Operário decidiu estudar as ações do DAC nos primeiros minutos da etapa final. Sabendo da responsabilidade de que um gol poderia mudar todo o cenário, os técnicos Rogério Henrique, do Dourados, e Leocir Dall'astra, do Operário, fizeram alterações em suas equipes para equilibrar os times e intensificar o ataque.  

As mudanças para o lado do DAC, que precisava de pelo menos um gol, não surtiram efeito. O Operário seguiu pressionando e aos 36 minutos do segundo tempo, o volante Matheus Freire acertou um lindo chute de longa distância, marcando um golaço e ampliando para 3 a 0, o que levou os 2.926 torcedores que acompanhavam a partida à loucura.

Na comemoração do terceiro gol, jogadores do Operário começaram a provocar os atletas do DAC, iniciando uma verdadeira briga generalizada, com socos e pontapés. Alguns jogadores, como o goleiro Elissom, sofreram lesões no nariz, e o árbitro Paulo Henrique Salmazio foi obrigado a expulsar quatro atletas, dois de cada time.

O goleiro do Operário, Elissom ficou bastante ferido no nariz após participar da briga generalizada entrre os atletas do DAC e Operário.Goleiro Elissom ficou bastante machucado após se envolver na confusão generalizada entre os atletas do DAC e Operário. Fotos: Gerson Oliveira 

Os atletas expulsos foram o meia Marcelinho Araxa e o atacante Johnny pelo Operário; pelo lado do Dourados, o técnico Rogério Henrique e o defensor Rildo.

Logo após as expulsões, o DAC não conseguiu reagir na partida, mas antes do apito final, conseguiu único gol de honra com o atacante Nonato, 3 a 1. 

Após 10 anos longe do cenário nacional, o vice-campeão estadual, o Dourados Atlético Clube jogará a Copa do Brasil de 2025.

O maior campeão sul-mato-grossense (1980, 1981,1983, 1986,1988,1989,1991,1996,1997,2018, 2021, 2022 e 2024) , o Operário volta ao cenário nacional com a participação na Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro da Série D e também na Copa Verde de 2025.  

“[Dourados] Souberam aproveitar a final, especialmente respeitando a camisa do Operário, um grupo que merece estar nas finais. Estou muito feliz por ter entrado naquele momento com a cabeça tranquila e confiança para ajudar meus companheiros. Agora, é aproveitar esse momento e deixar uma marca na história do clube", relatou o volante Matheus Freire à reportagem do Correio do Estado.

Operário Conquista o 13º titúlo estadual, appós vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Operário Conquista o 13º titúlo estadual, após vencer o Dourados Atlético Clube por 3 a 0. Fotos: Gerson Oliveira

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Pantaneiros do Hóquei

Irmãos representam MS em competição internacional com a seleção brasileira de hóquei no gelo

A seleção brasileira entra na quadra neste domingo (21) e o primeiro jogo ocorre contra Irlanda em competição sediada na Eslováquia

21/04/2024 12h00

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Os irmãos Daniel, 37 anos, e Julio Leite Baptista, 34 anos, foram convocados para disputar um torneio com a Seleção Brasileira de Hóquei no Gelo, em um campeonato em Bratislava, na Eslováquia.

A competição IIHF Development Cup ocorre entre os dias 21 a 27 de abril. Essa é a primeira vez que a seleção brasileira participa da competição. No torneio a seleção brasileira enfrentará Argentina, Colômbia, Grécia, Irlanda e Portugal.

O maior desafio, segundo Daniel, fica por conta da Argentina e Colômbia, enquanto todos os jogadores da seleção atuam no Brasil, os outros times atuam com jogadores que moram nos Estados Unidos.

"O maior desafio vai ser Argentina e Colômbia. Argentina e Colômbia são equipes amadoras que nem a gente. Mas eles possuem muitos jogadores que moram nos Estados Unidos há muito tempo, cresceram nos Estados Unidos. Tanto que alguns nem falam espanhol. Eles jogam falando inglês um com o outro. E esses jogadores jogam lugares com infraestrutura muito grande para a prática do esporte", destacou Daniel

"O time do Brasil é 100% de brasileiro. O local é São Paulo, Rio de Janeiro, Bragança, Sertãozinho. E acho que são as principais cidades onde os nossos jogadores são. Então a maior dificuldade vai ser contra os próprios latinos. Irlanda, Grécia e Portugal são times que a gente não conhece, nunca jogamos contra eles. Mas pelos vídeos que a gente acompanhou vão ser jogos disputados, mas talvez não tanto contra a Argentina e Colômbia que são os favoritos".  

Conforme a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, Seleção Brasileira de hóquei não participa de uma competição desde o final do Campeonato Panamericano de Hockey no Gelo em 2017.

A competição busca estimular outros países a desenvolver locais adequados para o treinamento dos atletas, como a quadra nas dimensões oficiais(60×30 metros). 

Para o diretor técnico de Hockey da CBDG e chefe de equipe da Seleção em Bratislava,  Salvador Ferreira, o principal objetivo desse evento é descobrir como está o nível do hockey brasileiro em relação a outros membros da IIHF.

A projeção com relação ao futuro com a aquisição de uma quadra oficial é de que nos próximos três anos a seleção brasileira consiga disputar o pré-olímpico de 2030.

Os jogos Olímpicos de inverno possuem 12 vagas, três delas são disputadas pelas seleções das 8 divisões do mundial que optarem se inscrever.

 

 

 

 

 

Hóquei na Cidade Branca

Os irmãos Baptista, naturais de Corumbá, começaram a treinar ainda criança, em torno de 10 anos, com patins e a paixão pelo esporte não parou. Em um intercâmbio no Canadá em que Daniel ficou Toronto e Julio em Winnipeg, por dois anos, onde puderam aprimorar as habilidades na modalidade em rinque de gelo com estrutura adequada. 

Em conversa com o Correio do Estado, os pais, Antônio Vitor e Helena Leite Baptista, relataram que a emoção de ver os filhos disputando competições continua a mesma desde o primeiro jogo representando o Brasil. 

 

Sul-americano infantil na Argentina 2004

Tudo começou quando os irmãos assistiram ao filme Ducks (Nós Somos Campeões) de 1992, dirigido por Stephen Herek que conta a história de um advogado que teve que prestar serviço comunitário treinando uma equipe de hóquei infantil. 

"Eles adoram o hóquei, desde pequenos, quando ficaram fascinados pelo esporte, após se encantarem com filme da história dos Ducks", explica o pai Antônio Vítor. 

"Logo descobriram que no Shopping de Quijarro, Bolívia, cidade vizinha de Corumbá, vendia equipamentos de hóquei de patins, eles e os amigos, nos influenciaram, seus pais, para comprar. Um deles, o Gabriel Marinho, tinha uma pequena quadra em sua casa, aí começou a história dos pantaneiros do hóquei". 

 

 

 

Por fim, os irmãos ficaram sabendo de patinadores em Campo Grande que estavam praticando hóquei nos altos da Afonso Pena. Após entrar em contato marcaram o primeiro jogo intermunicipal e a partir de então nunca pararam. "Eles viviam jogando em espaços que haviam em praças, estacionamento, quadras, praças", rememora Antônio.

 

Conquistas do Brasil no Hockey

2007 – Brasil conquista o ouro na Divisão 1 do Mundial de Hockey Inline da IIHF (Federação Internacional de Hóquei no Gelo).

2014 – Após quatro anos, Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF.

2014 – Brasil participa da primeira edição do Pan-americano de Hockey no Gelo, disputado na Cidade do México, e termina na quinta colocação.

2015 – Brasil conquista inédita medalha de bronze no Pan-americano de Hockey no Gelo.

2016 – Brasil fica na quarta posição do Pan-americano de Hockey no Gelo, no México.

2017 – Pela primeira vez, o Brasil envia duas equipes para participar do Pan-americano de Hockey no Gelo. Equipe A termina na quinta posição, enquanto que a equipe B é a oitava.

2017 – Brasil retorna ao Mundial de Hockey Inline da IIHF após três temporadas.

 

Dicionário Hóquei do Gelo

Face-off: é o recomeço da partida após cada interrupção. Um atleta de cada equipe ficam um de frente para o outro e aguardam o lançamento do puck pelo árbitro para recomeçarem o jogo.

Icing: penalização comum no hockey no gelo. Acontece quando a equipe na zona de defesa “rifa” o puck e ele atravessa três das cinco linhas que marcam as zonas no rink. A punição, porém, só é marcada quando a própria equipe que se desfez da jogada toca o disco primeiro.

Puck: é o disco que os atletas precisam conduzir no rink de gelo para fazer os gols.

Stick: é o taco que os atletas usam para conduzir o puck.

 

O resultado dos jogos pode ser acompanhado por meio do perfil do Instagram @icebrasil ou clicando aqui.

 

(Com informações da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo)

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