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Equipes femininas iniciam movimentações para próxima temporada

Antes da Superliga, Sesi/Bauru e Osasco devem participar de estadual

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Os clubes brasileiros de vôlei feminino ainda não sabem quando voltarão a jogar. Muitos deles não sabem nem quando retornarão aos treinos. Mas, mesmo assim, alguns já estão anunciando contratações e parcerias. É o caso de dois dos principais times do cenário nacional, que nesta quarta (8) fizeram importantes divulgações. Com o slogan “O jogo continua. A bola não vai parar”, o Vôlei Bauru confirmou nas redes sociais a renovação do acordo com o Sesi, parceria iniciada em 2018.

Em contato com a Agência Brasil, o presidente do clube, Reinaldo Mandaliti, salientou que o acerto é vital para a manutenção de uma equipe forte. “A renovação é vital. Estamos vivendo um momento muito difícil e sem precedentes no Brasil e no mundo. Sem a parceria do Sesi, nada seria possível”, comentou o dirigente.

Em relação ao elenco, o time, que foi o melhor paulista na temporada passada (com 13 vitórias em 22 jogos, quando a Superliga foi encerrada pela pandemia), mantém negociações para renovar com a oposta Rahimova e pretende contratar a central Mara, a ponteira Mari Casemiro e “repatriar” a levantadora Carol Leite e a líbero Brenda Castillo. “Todas elas interessam. São excelentes atletas. Mas nenhuma delas está confirmada. Estamos trabalhando e teremos novidades nos próximos dias. O que posso garantir é que não temos negociações com a ponteira Mari Paraíba e com a central Fabiana”, informou o presidente Reinaldo.

Outro time paulista que apresentou novidades hoje (8) foi o Osasco, cinco vezes campeão brasileiro. O time da grande São Paulo confirmou a chegada da oposta Tandara, uma das principais jogadoras do vôlei brasileiro, que defendeu o Sesc/Rio de Janeiro na última Superliga. “É a cidade do meu coração. Sempre fui muito bem tratada. Pesou muita coisa para essa volta, minha vida, minha filha, o trabalho do meu marido. Com certeza, o pensamento de todo o time é de que será uma temporada maravilhosa, com muita garra dentro de quadra”, declarou em live promovida pelo time paulista. Ela retorna ao clube após dois anos para a quarta passagem pelo clube.

Além da oposta campeã olímpica em Londres 2012, o Osasco confirmou a renovação da líbero Camila Brait. Será a 13ª temporada da jogadora pela equipe. “Cheguei em 2008, o Luizomar [de Moura, técnico] foi o primeiro cara que acreditou em mim. Sou muito grata. Aqui conheci meu marido, tive minha filha, tenho identificação com a torcida e é onde quero estar”, disse a atleta, que também participou da live.

A edição 2019/2020 da Superliga foi encerrada após o término da primeira fase, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Segundo Luizomar, o ginásio José Liberatti e a academia na qual o elenco trabalha foram desinfectados na última terça (7). O técnico também revelou que terá uma reunião com dois infectologistas ainda nesta quarta. “Sei da expectativa da torcida apaixonada. Todos querem saber quando retornamos. Começamos nosso protocolo, com todos os cuidados”, afirmou o treinador.

O primeiro torneio das duas equipes deve ser o Campeonato Paulista. Existe uma previsão de que o torneio comece na primeira semana de setembro. Mas, para ser confirmada, ainda depende de protocolos sanitários e acordos entre as órgãos responsáveis.

Esportes

Acusação apresenta recurso e diz temer por fuga de Daniel Alves da Espanha

Brasileiro foi solto após pagar R$ 5,4 milhões à Justiça Espanhola

26/03/2024 19h00

Arquivo

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A advogada da vítima de Daniel Alves, Ester García López, apresentou na segunda-feira (25) o recurso referente à soltura do brasileiro, concretizada após ele pagar R$ 5,4 milhões (1 milhão de euros).

O Ministério Público da Espanha também entrou com um pedido de anulação da liberdade provisória.

O principal ponto da acusação, no recurso, é a probabilidade de Daniel Alves fugir para o Brasil. 

O documento alerta que o risco de fuga continua iminente, uma vez que o brasileiro não tem vínculos suficientes com a Espanha e tem capacidade econômica para deixar o país a qualquer momento.

Daniel Alves tem um imóvel em Barcelona, mas, de acordo com a acusação, não comprova qualquer vínculo com a cidade. O brasileiro já disse que só viaja a Espanha para passar férias.

A apelação releva a importância da presença de Joana Sanz, esposa do brasileiro, que vive na Espanha; pontua que toda a família do jogador vive no Brasil, o que possibilitaria que ele fugisse para seu país de origem, abandonando o processo.

No recurso, a acusação relembra sequenciais decisões do Tribunal de manter a prisão preventiva de Daniel Alves -as duas últimas aconteceram três meses antes do julgamento, em 23 de novembro de 2023 e em 5 de dezembro de 2023.

Em ambas as datas, o Tribunal negou a liberdade provisória ao brasileiro, alegando que a proximidade à data do julgamento aumentaria as chances de fuga.

CONTRADIÇÃO

A apelação ressalta o que diz a lei espanhola sobre prisão preventiva: o tempo máximo em que um réu pode ficar preso preventivamente é dois anos, prazo que pode ser renovado se a pena do crime for superior a três anos.

Daniel Alves cumpriu 1 ano e dois meses de prisão, tendo ainda mais dez meses antes que seja julgada a necessidade de renovar a prisão preventiva.

O recurso afirma que todo o caso foi cauteloso para preservar a vítima e evitar, ao máximo, revitimizá-la, uma vez que o fato de ser uma história midiática por si só já o faz constantemente.

A soltura de Daniel Alves antes da decisão em segunda instância, havendo uma condenação em primeira instância, diz a acusação, revitimiza a mulher estuprada pelo brasileiro.

O documento aponta, ainda, que a decisão de liberdade mediante pagamento de fiança passa uma mensagem preocupante à sociedade: como se a condenação por um crime de estupro pudesse ser revogada com o pagamento de fiança.

Daniel Alves foi solto na manhã de terça-feira (25) e deixou a penitenciária de Brians 2 ao lado da advogada Inés Guardiola. Ele foi condenado em primeira instância a quatro anos e seis meses de prisão por estupro.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

TJD multa médico do Costa Rica em R$ 15 mil após caso de injúria racial

O CREC também foi punido e perde dois mandos de campo

26/03/2024 17h26

Foto/ Reprodução

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O Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul (TJD/MS) puniu o Costa Rica com a perda de dois mandos de campo e o médico do clube, Marcus André dos Santos, acusado de racismo pelo árbitro Rosalino Sanca, a pagar R$15 mil. Ambas as decisões cabem recurso.

O caso, que ganhou forte repercussão, ocorreu na partida da primeira fase do Campeonato Sul-Mato-Grossense, no dia 3 de março, entre Costa Rica e Operário, no estádio Laertão.

Sanca atuava como quarto árbitro, quando em um momento de confusão, o médico do clube teria dito: "Esse neguinho gosta de confusão". 

O momento em que o árbitro Rosalino Sanca foi xingado foi filmado. Nas imagens, Sanca é visto pedindo a um funcionário que estava sentado na cadeira para sair da tenda destinada à arbitragem. A pessoa se levantou irritada e se retirou do local, citando as palavras: 'Por isso que ninguém gosta de você aqui'. Na sequência, o médico disparou ofensas ao árbitro.

De acordo com o documento analisado pelo TJD, sobre o episódio, o clube foi condenado no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê multa de R$ 15 mil e punição de cinco jogos. 

Segundo o TJD, o Costa Rica tem até três dias para apresentar o recurso contra a decisão. Como o clube foi eliminado do Estadual, a punição deve ser cumprida em 2025. 

 

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